Slide 1: Aluno: Fábio Machuqueiro
Professora : Josete Perdigão
Disciplina: Português – Módulo 1: Textos Autobigráficos MANUEL ALEGRE “Não era um cão como os outros. Era um cão rebelde, caprichoso, desobediente, mas um de nós, o nosso cão, ou mais que o nosso cão, um cão que não queria ser cão e era cão como nós.” (Manuel Alegre) cão como nós
Slide 2: Biografia Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda.
Estudou na faculdade de direito em coimbra.
Cumpriu o serviço militar na guerra colonial em Angola
Foi preso pela polícia política (PIDE) por se revoltar contra a guerra.
Exilou-se no norte de África, em Argel, onde desenvolveu actividades contra o regime de Salazar.
Em 1974 regressou definitivamente a Portugal.
Dedica-se à politica sendo deputado do partido socialista e vice presidente da Assembleia da Républica.
Slide 3: Bibliografia Manuel Alegre é autor de variadas obras entre as quais se destacam as seguintes:
Poesia: TRINTA ANOS DE POESIA ; ALENTEJO E NINGUÉM ; CHE ; SENHORA DAS TEMPESTADES; PICO ; ROUXINOL DO MUNDO; OBRA POÉTICA ; LIVRO DO PORTUGUÊS ERRANTE
Prosa: JORNADA DE ÁFRICA ; O HOMEM DO PAÍS AZUL ; ALMA ; CONTRA A CORRENTE ; A TERCEIRA ROSA ; ARTE DE MAREAR ; CÃO COMO NÓS ; RAFAEL.
Slide 4: Caracteristicas literárias Módo literário: Narrativo e Poético
Tema: Afecto/Amizade/Saudade
Registo de lingua: Linguagem familiar
Vocabulário: Fácil e comum
Uso predominante: Denotação (Apesar de alguma conotação)
Vocabulário: Fácil e Comum
Tipo de frases: Subordinadas
Slide 5: Parte mais interessante A relação de afectos que predomina na obra.
Os pequenos excertos que nos indicam a saudade do dono pelo seu cão.
O desenrolar da relação entre o autor e o seu cão.
O poema final dedicado ao cão que não queria ser cão, queria antes ser como nós.
Slide 6: “Uma vez foi atrás de uma cadela saída e obrigou-me a correr(…)Apetecia-me matá-lo, mas a dona da cadela, quando o finalmente agarrei(…)começou a elogiar aquele grande sacana.(…)Apeteceu-me dizer-lhe tal cadela tal dona, mas tive de engolir em seco e ainda por cima agradecer. Com ele a olhar para mim, de língua de fora, ia jurar que a sorrir.”
(Alegre, Manuel; Cão como nós, 2002, Dom Quixote) Excertos
Slide 7: Excertos “Não eram, como se vê, relações simples. O Cão introduziu na família novos sentimentos, alianças subtis, divisões por vezes inesperadas, tensões nem sempre resolvidas. E conseguiu fazer de mim, durante muito tempo, o mau da fita.”
“(Sei que andas por aí, oiço os teus passos em certas noites, quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho, às vezes rosnas, posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar, cá em casa dizem que é o vento, eu sei que és tu, os cães também regressam, sei muito bem que andas por aí.)”
(Alegre, Manuel; Cão como nós, 2002, Dom Quixote)
Slide 8: “Como nós eras altivofiel mas como nósdesobediente.Gostavas de estar conosco a sósmas não cativoe sempre presente-ausentecomo nós.Cão que não queriasser cãoe não lambiasa mãoe não respondiasà voz.CãoComo nós.”
(Manuel Alegre) Poema