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Sílabo
Gestão
Comunicação Pessoal e Organizacional
Manual de Exercícios
Arménio Rego
Este Manual de Exercícios é disponibilizado gratuitamente por telecarregamento em ficheiro PDF exclusivamente para
os compradores da obra Comunicação Pessoal e Organizacional. Qualquer utilização não prevista de acordo com
o estipulado no código do direito de autor e direitos conexos para proteção de propriedade intelectual não é permitida.
FICHA TÉCNICA:
Título: Comunicação Pessoal e Organizacional
– Manual de Exercícios
Autor: Arménio Rego
© Edições Sílabo Lda.
Capa: Pedro Mota
Lisboa 2013
Depósito Legal:
ISBN: 978-972-618-
EDIÇÕES SÍLABO LDA.
R. Cidade de Manchester 2
1170-100 Lisboa
Telfs.: 218130345
Fax: 218166719
e-mail: silabosilabo.pt
www.silabo.pt
Editor: Manuel Robalo
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ÍNDICE
NOTAS PRÉVIAS.....................................................................3
MANUAL DE EXERCÍCIOS............................................4
INSTRUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS.....................41
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NOTAS PRÉVIAS
Este manual pretende servir várias finalidades: Pode ser usado pelo
leitor para se autoavaliar e/ou avaliar a organização em que trabalha ou
qualquer outra organização. Pode ser utilizado pelos gestores para ava-
liarem como os seus colaboradores encaram a organização e a liderança.
Pode servir como instrumento de trabalho para docentes e formadores
que desejam recorrer a exercícios práticos nas aulas e/ou eventos forma-
tivos.
Diversos exercícios foram adaptados de instrumentos de medida
usados por outros autores em investigações realizadas noutros países.
Foram feitos alguns ajustamentos semânticos e adaptações nas escalas.
Por conseguinte sugere-se ao leitor que tome as pontuações obtidas
noutros estudos como ilustrações – mais do que como referências preci-
sas. Enunciando de modo simples: se o leitor encontrar diferenças subs-
tanciais entre as suas cotações e as obtidas em estudos internacionais
não considere de imediato que as suas cotações são «melhores» ou
«piores» que a média. Encare-as antes como elementos de comparação
que podem ajudá-lo a refletir.
Todos os exercícios se relacionam com matérias abordadas ao longo
do livro. O leitor pode agir de dois modos alternativamente:
Pode responder primeiramente aos exercícios e depois compreen-
der o seu significado mediante a leitura do livro.
Ou à medida que vai lendo o livro pode realizar os exercícios rela-
tivos a cada uma das matérias abordadas.
A primeira opção tem a vantagem de o leitor ser menos influenciado
aquando das respostas aos questionários pela leitura dos argumentos
apresentados no livro. A segunda tem a vantagem de lhe permitir apro-
fundar a «compreensão prática» dos temas sobre os quais vai lendo. Mas
qualquer das opções é apropriada. Se o leitor seguir as orientações inse-
ridas no livro acabará por responder a cada exercício antes de se debru-
çar sobre o tema a que o mesmo diz respeito.
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Manual de Exercícios
Exercício 1
Compare o seu estilo comunicacional com o de duas pessoas.......................5
Exercício 2
Uma auditoria à comunicação organizacional....................................................6
Exercício 3
Pense no modo como o seu chefe se relaciona com os outros e decide........9
Exercício 4
Pense no modo como as pessoas comunicam entre si
e com os superiores..............................................................................................9
Exercício 5
Como encara as pessoas com quem costuma comunicar ...........................10
Exercício 6
Disposição intercultural......................................................................................10
Exercício 7
Como atua na relação com pessoas de outras culturas ...............................12
Exercício 8
Pense no modo como o seu chefe comunica...................................................13
Exercício 9
Reflita sobre o seu chefe ....................................................................................13
Exercício 10
Cultura e comunicação .......................................................................................14
Exercício 11
Como as pessoas atuam na sua organização ................................................16
Exercício 12
Como funciona a sua equipa............................................................................17
Exercício 13
Quais as suas reações comunicacionais perante conflitos..........................18
Exercício 14
Atitudes de comunicação ...................................................................................20
Exercício 15
Estilos de comunicação......................................................................................21
Exercício 16
Estilos de comunicação......................................................................................22
Exercício 17
Estilos comunicacionais..................................................................................... 24
Exercício 18
Como costuma comunicar ............................................................................... 25
Exercício 19
Estilos comunicacionais de quatro pessoas.................................................... 26
Exercício 20
Como se comporta quando escuta ................................................................. 28
Exercício 21
Como escuta os seus interlocutores................................................................. 29
Exercício 22
As minhas emoções e as dos outros ................................................................ 30
Exercício 23
Como as pessoas se expressam ou não na sua organização...................... 31
Exercício 24
Como as pessoas se expressam e se calam.................................................... 31
Exercício 25
Comunicação oral – 1 ......................................................................................... 32
Exercício 26
Comunicação oral – 2 ......................................................................................... 33
Exercício 27
Atitudes para com o feedback ........................................................................... 34
Exercício 28
Feedback ascendente ......................................................................................... 35
Exercício 29
Atitudes perante a comunicação escrita – 1 ...................................................... 38
Exercício 30
Atitudes perante a comunicação escrita – 2 ...................................................... 39
Exercício 31
A utilização do correio eletrónico...................................................................... 40
MANUAL DE EXERCÍCIOS
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5
Exercício 1
Compare o seu estilo comunicacional
com o de duas pessoas
Pense numa pessoa com a qual comunica bem. Pense também
numa pessoa com a qual comunica mal. Agora descreva-se a si próprio
e a essas duas pessoas tendo em atenção as sete orientações comuni-
cacionais seguidamente expostas. Para o efeito use a escala de sete
pontos seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo cor-
respondente à sua resposta. Se a orientação específica não retrata em
absoluto a pessoa em causa assinale os algarismos 1 ou 2. Se a orien-
tação descreve muito bem a pessoa em causa assinale os algarismos 6
ou 7. Se a pessoa for moderadamente retratada por essa orientação use
os algarismos intermédios. Não há respostas certas ou erradas. O que
importa é que se descreva a si próprio e a essas duas pessoas do modo
mais objetivo possível.
A orientação não descreve
absolutamente nada
essa pessoa
2
3
4
5 6 7
A orientação descreve
muito bem essa pessoa
Apoio
A pessoa presta conforto elogia encoraja aprecia anima ajuda
e alegra os outros.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Construído a partir de de Vries et al. 2009
Precisão
A pessoa comunica de modo preciso eficiente consistente meticuloso
rigoroso e credível.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Reflexividade
A pessoa disseca e reflete sobre os assuntos é formal filosofa
faz considerações abstratas procura ir à raiz das questões.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Emocionalidade
A pessoa revela stresse irritação tensão irritabilidade suscetibilidade
e inquietação.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Cortesia
A pessoa é simpática amistosa amável agradável cortês e delicada.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
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6
Introversão
A pessoa é introvertida calada fechada tímida e reservada.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Ameaça
A pessoa ameaça grita humilha vocifera escarnece e fere.
Eu
A pessoa com quem
comunico bem
A pessoa com quem
comunico mal
Para terminar o exercício siga as instruções
referidas na parte final deste manual.
Exercício 2
Uma auditoria à comunicação
organizacional
Considerações gerais
O exercício que aqui se propõe é uma ferramenta simples que pode
ajudar a realizar uma auditoria breve à comunicação de uma organiza-
ção. Sugerimos ao leitor que siga as instruções seguidamente apresen-
tadas. Mas também recomendamos que faça ajustamentos consoante os
seus objetivos específicos. Por exemplo se pretende comparar a saúde
comunicacional em vários departamentos ou unidades obtenha várias
respostas de pessoas operando nesses departamentos ou unidades.
Solicite às pessoas que se debrucem sobre a sua unidade ou departa-
mento e não sobre a organização como um todo. Pode também compa-
rar respostas de chefias e chefiados.
O que mais releva é o conteúdo do modelo devendo o leitor ajustá-lo
às suas necessidades ou pretensões. Naturalmente o exercício pode
também ser usado como ferramenta pedagógica caso em que sugerimos
ao leitor que preste atenção às instruções expostas na parte final deste
manual.
Instruções para uma auditoria – dez passos
1. Explique aos potenciais respondentes o significado de cada área refe-
rida no questionário apresentado seguidamente.
2. Entregue-lhes o questionário. Coloque-se à disposição para responder
a questões e dúvidas.
3. Assegure que as respostas são anónimas. Não basta que «sejam»
anónimas – é também necessário que «pareçam» anónimas. Ou seja:
não basta que o anonimato seja real. É também necessário que os
respondentes acreditem que as respostas são realmente anónimas.
Convidar as pessoas a colocarem a resposta num envelope fechado
pode ajudar a criar essa confiança.
Adaptado de: Marques 2010 Minter 2010.
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4. Após obter as respostas calcule as médias – tanto as globais como
as relativas às unidades departamentos ou níveis hierárquicos.
5. Agradeça os contributos das pessoas e discuta com elas os resulta-
dos da auditoria.
6. Verifique os aspetos comunicacionais mais problemáticos e qual a
direção ascendente descendente lateral em que tais problemas
mais se manifestam.
7. Convide as pessoas a identificarem a raiz dos problemas.
8. Convide-as a apresentarem sugestões de melhoria e de resolução de
problemas.
9. Crie condições para que as pessoas reflitam sobre o que cada uma
pode mudar para melhorar os fluxos de comunicação organizacional.
10. Defina um plano de ação – tanto ao nível individual como ao nível das
equipas departamentos unidades ou linhas hierárquicas.
O questionário
Exmoa. Sra.
Pense na sua organização ou equipa unidade departamento etc..
Refira em que medida cada área seguidamente apresentada é satisfató-
ria. Para responder use a escala de sete pontos seguinte. Assinale com
uma cruz o algarismo correspondente à sua resposta. Quando mais
satisfatório for um dado aspeto mais elevada deverá ser a cotação.
Insatisfatório
2
3
4
5 6 7 Satisfatório
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente
Comunicação
lateral/horizontal
Influência Qual o grau em que
os superiores obtêm
as desejadas respostas
dos subordinados
Qual o grau em que
os subordinados obtêm
as desejadas respostas
dos superiores
Qual o grau em
que membros
organizacionais obtêm
as desejadas respostas
dos seus pares
Recetividade
ao feedback
Em que medida
os superiores estão
recetivos ao feedback
relativo a
comunicações
anteriores provindo
dos seus subordinados
e em grau usam esse
feedback
Em que medida os
subordinados estão
recetivos ao feedback
provindo dos seus
superiores
Em que medida
os membros
organizacionais estão
recetivos ao feedback
provindo dos seus
pares
«Permissão»
permissão para
ou oportunidade
para tomar
iniciativa na
comunicação
Em que medida os
superiores encorajam
os subordinados
a propor ideias
apresentar sugestões
colocar questões
e apresentar críticas
aos níveis superiores
da gestão
Em que medida os
subordinados sentem
que os seus superiores
os encorajam a propor
ideias apresentar
sugestões colocar
questões e apresentar
críticas aos níveis
superiores da gestão
Em que medida os
empregados sentem
que os seus superiores
os encorajam os
empregados a propor
ideias apresentar
sugestões colocar
questões e apresentar
críticas aos seus pares
Capacidade
de resposta
Em que medida
os superiores
proporcionam feedback
i.e. dão resposta
às mensagens
provindas dos
subordinados
Em que medida
os subordinados
proporcionam feedback
i.e. dão resposta às
mensagens provindas
dos seus superiores
Em que medida
os membros
organizacionais
proporcionam feedback
i.e. dão resposta às
mensagens provindas
dos seus pares
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8
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente
Comunicação
lateral/horizontal
Interdependência Em que medida
os superiores sentem
que o seu sucesso
depende dos
intercâmbios
comunicacionais com
os seus subordinados
Em que medida
os subordinados
sentem que o seu
sucesso depende
dos intercâmbios
comunicacionais com
os seus superiores
Em que medida
os membros
organizacionais sentem
que o seu sucesso
depende dos
intercâmbios
comunicacionais com
os seus pares
Recompensa
por comunicar
devidamente
Em que medida os
superiores sentem que
existem vantagens
e recompensas pelas
melhorias na
comunicação com os
seus subordinados
Em que medida os
subordinados sentem
que existem vantagens
e recompensas pelas
melhorias na
comunicação com
os seus superiores
Em que medida
os membros
organizacionais sentem
que existem vantagens
e recompensas pelas
melhorias na
comunicação com
os seus pares
Confiança Em que medida
os superiores confiam
nos subordinados
para partilhar
ideias/informações
sensíveis com eles
Em que medida os
subordinados confiam
nos superiores para
partilhar ideias/
/informações sensíveis
com eles
Em que medida
os membros
organizacionais confiam
nos seus pares para
partilhar ideias/
/informações sensíveis
com eles
Credibilidade Em que medida
os subordinados
confiam nas
mensagens provindas
dos superiores
Em que medida
os superiores confiam
nas mensagens
provindas dos
subordinados
Em que medida
os membros
organizacionais confiam
nas mensagens
provindas dos
seus pares
Clareza Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
superiores aos
subordinados
são claras
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
subordinados
aos superiores
são claras
Em que medida
as mensagens
transmitidas entre
pares são claras
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente
Comunicação
lateral/horizontal
Oportunidade Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
superiores chegam
atempadamente
aos subordinados
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
subordinados chegam
atempadamente
aos superiores
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
membros
organizacionais chegam
atempadamente
aos seus pares
Concisão Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
superiores aos
subordinados são
concisas vão diretas
ao assunto
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
subordinados aos
superiores são
concisas vão diretas
ao assunto
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
membros
organizacionais aos
seus pares são
concisas vão diretas
ao assunto
Profissionalismo Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
superiores aos
subordinados
são cuidadas
e «profissionais»
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
subordinados aos
superiores
são cuidadas
e «profissionais»
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
membros
organizacionais
aos seus pares
são cuidadas
e «profissionais»
Sentido de
responsabilidade
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
superiores aos
subordinados são
recebidas por estes
com sentido de
responsabilidade
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
subordinados aos
superiores são
recebidas por estes
com sentido de
responsabilidade
Em que medida
as mensagens
transmitidas pelos
membros
organizacionais são
recebidas com sentido
de responsabilidade
pelos pares
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Exercício 3
Pense no modo como o seu chefe
se relaciona com os outros e decide
Por favor refira a frequência com que o seu chefe adota os seguintes
comportamentos. Utilize a seguinte escala colocando à frente de cada
afirmação o algarismo correspondente à sua resposta. Refira como o seu
líder realmente se comporta e não como gostaria que se comportasse.
Nunca Uma vez
por outra
Por vezes Com alguma
frequência
Frequentemente
senão sempre
0
1
2
3
4
1. Diz exatamente o que pensa.
2. As suas ações são consistentes com as suas crenças.
3. Solicita-me pontos de vista que questionem as suas dele posições
mais profundas.
4. Procura obter informação feedback das pessoas para melhorar as
interações com elas.
5. Assume os erros que comete.
6. Toma decisões baseado nos seus valores fundamentais.
7. Tem uma noção clara do modo como os outros encaram as suas dele
capacidades.
8. Ouve cuidadosamente os diferentes pontos de vista antes de tirar
conclusões.
Para pontuar o seu superior siga as instruções
situadas na parte final deste manual.
Walumbwa et al. 2008
Exercício 4
Pense no modo como as pessoas
comunicam entre si e com os superiores
Pense no seu superior e na sua equipa de trabalho. Em que medida
as seguintes afirmações são ou não verdadeiras Para responder
socorra-se da escala de seis pontos sugerida. Coloque à frente de cada
afirmação o algarismo correspondente à sua resposta. Responda de
modo franco. Ou seja: descreva o modo como o seu líder e a sua equipa
realmente atuam e não como gostaria que atuassem.
A afirmação
é completamente
falsa
Na maior
parte é falsa
É um pouco
falsa
É um pouco
verdadeira
Na maior parte
é verdadeira
A afirmação
é completamente
verdadeira
1
2
3
4
5
6
1. As pessoas sentem-se à vontade para mostrar que discordam
das opiniões do seu superior.
2. As pessoas na minha equipa partilham as suas experiências
e problemas.
3. As pessoas sentem-se livres para comunicar franca e abertamente
com o superior.
4. Entre os membros da minha equipa existe uma ampla partilha
de informação importante.
5. É fácil falar com as pessoas situadas no nível hierárquico superior.
6. As pessoas partilham abertamente as suas ideias com os restantes
membros da equipa.
Para pontuar a sua equipa e o seu líder siga as instruções
referidas na parte final deste manual.
Construído a partir de: Kohli et al. 1993 Merlo et al. 2006 Rego e Cunha 2008a.
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10
Exercício 5
Como encara as pessoas com quem
costuma comunicar
Pense nas pessoas com quem costuma comunicar quotidianamente.
Com que frequência acredita nas quatro afirmações seguidamente expos-
tas Para responder use a escala de sete pontos seguinte.
Nunca Quase nunca Raramente Por vezes Frequentemente Quase sempre Sempre
1
2
3
4
5
6
7
1. Acredito completamente no que os meus interlocutores dizem.
2. Os meus interlocutores são honestos.
3. Os meus interlocutores são verdadeiros.
4. Os meus interlocutores são bastante enganadores.
Para obter as cotações proceda de acordo com as instruções
situadas na parte final deste manual.
Boyle et al. 2008.
Exercício 6
Disposição intercultural
São seguidamente enunciadas 24 afirmações relativas ao modo
como o leitor se relaciona com pessoas de outros países. Para as primei-
ras dezasseis refira em que grau se aplicam ou não a si. Para as res-
tantes 8 refira em que grau concorda ou não com elas. Use as escalas
de seis pontos situadas antes de cada grupo de questões.
Responda de modo franco. Descreva-se como é – e não como gosta-
ria de ser. O importante é que as suas respostas reflitam o modo como
realmente pensa e se comporta na relação com as pessoas de outros
países.
Se o leitor não tem experiência com pessoas de outras origens cultu-
rais imagine-se como pensaria e atuaria na relação com as pessoas de
um país específico. Nesse caso pense num país culturalmente distinto
de Portugal – sugerimos-lhe a título de exemplo a China a Rússia ou o
Japão.
Para as seguintes questões use a escala seguinte:
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
bastante
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
6
Adaptado de Shah et al. 2004.
slide 11: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
11
1. Acredito que todas as questões têm dois lados e que devemos olhar
para ambos.
2. Gosto realmente de analisar as razões dos comportamentos
das pessoas.
3. Perante um desacordo antes de tomar uma decisão tento olhar
para os vários lados defendidos pelas pessoas.
4. Para compreender a personalidade ou o comportamento de uma pessoa
tento compreender como as atitudes as crenças e os traços do caráter
dessa pessoa se conjugam.
5. Quando estou enervado com alguém tento colocar-me «na pele» dessa
pessoa.
6. Penso bastante acerca das influências que a sociedade tem sobre
as pessoas.
7. Quando estou certo das minhas razões não gasto tempo a ouvir
os argumentos das outras pessoas.
8. Gosto de aprender aspetos de outras culturas através da leitura
e dos filmes.
9. Por vezes sinto dificuldade em ver as coisas a partir do ponto de vista
dos outros.
10. Antes de criticar alguém tento imaginar como me sentiria se estivesse
no lugar dessa pessoa.
11. Compreendo os sentimentos das pessoas de outras culturas.
12. Comunico bem com as pessoas de outras culturas.
13. Posso facilmente resolver mal-entendidos com as pessoas de outras
culturas.
14. Compreendo o ponto de vista das pessoas de outras culturas.
15. Tenho empatia com pessoas de outras culturas.
16. Consigo interpretar os sinais não verbais e.g. gestos expressões
faciais de pessoas de outras culturas.
Para as seguintes questões use esta escala de concordância de seis
pontos:
Discordo
totalmente
Discordo Não concordo
nem discordo
Concordo Concordo
bastante
Concordo
totalmente
1
2
3
4
5
6
17. É melhor ser um cidadão do mundo do que de uma nação específica.
18. Em muitos países as pessoas não atribuem grande importância à vida
humana. Para elas a vida não é valiosa.
19. A nossa responsabilidade para com as pessoas de outras raças é tão
grande quanto a responsabilidade para com as pessoas da nossa raça.
20. Os povos primitivos têm sistemas sociais e políticos bastante simples.
21. As nossas escolas deveriam ensinar história mundial mais do que
a história da nossa própria nação.
22. Os grupos minoritários no interior de um país devem conformar-se
com os costumes e os valores da maioria.
23. O nosso país deveria permitir a entrada de pessoas estrangeiras mesmo
que isso originasse um abaixamento dos nossos padrões de vida.
24. A principal ameaça às instituições básicas portuguesas durante este
século é a infiltração de ideias doutrinas e agitadores estrangeiros.
Para calcular as suas cotações
siga as instruções situadas na parte final deste manual.
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12
Exercício 7
Como atua na relação
com pessoas de outras culturas
Seguidamente apresentamos-lhe doze afirmações respeitantes ao
modo como se comporta na relação com pessoas de outras culturas.
Convidámo-lo a referir o grau em que essas afirmações se lhe aplicam.
Para o efeito use a escala de cinco pontos seguinte colocando à frente
de cada afirmação o algarismo correspondente à sua resposta.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação não
se aplica a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
Responda de modo franco. Descreva-se como é – e não como gosta-
ria de ser. O importante é que as suas respostas reflitam o modo como
realmente pensa e se comporta na relação com as pessoas de outros
países.
Se o leitor não tem experiência com pessoas de outras origens cultu-
rais imagine-se como pensaria e atuaria na relação com os cidadãos de
um país específico. Nesse caso pense num país culturalmente distinto
de Portugal – sugerimos-lhe a título de exemplo a China a Rússia o
Japão ou os EUA.
Adaptado de Earley e Mosakowski 2004.
1. Antes de conviver com pessoas de uma nova cultura pergunto a mim
próprio o que espero encontrar.
2. É fácil para mim mudar a minha linguagem corporal por exemplo
o contacto visual ou a postura corporal de modo a ajustar-me a uma
cultura diferente.
3. Estou certo de que posso lidar bem com pessoas de uma cultura
diferente da minha.
4. Se experimento algo inesperado quando trabalho numa dada cultura
sirvo-me dessa experiência para aprender novos modos de lidar
futuramente com outra cultura.
5. Consigo alterar a minha expressão quando é necessário para
um encontro com pessoas de outra cultura.
6. Estou certo de que consigo estabelecer relações amistosas com
pessoas de origens culturais diferentes das minhas.
7. Antes de me encontrar com pessoas de outra cultura estudo o modo
como devo relacionar-me com elas.
8. Modifico o meu modo de falar por exemplo o tom de voz
para me ajustar às pessoas de uma cultura diferente.
9. Posso adaptar-me com relativa facilidade ao modo de vida de uma
cultura diferente.
10. Quando chego a uma nova situação cultural consigo imediatamente
compreender se algo está a correr bem ou mal.
11. Consigo mudar facilmente o meu modo de atuar quando isso
é requerido num encontro com pessoas de outra cultura.
12. Estou certo de que consigo lidar com uma situação cultural
que não me é familiar.
Para calcular as suas cotações
siga as instruções situadas na parte final deste manual.
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13
Exercício 8
Pense no modo como o seu chefe
comunica
Pensando no seu chefe refira a frequência com que ele adota os oito
comportamentos seguidamente descritos. Para o efeito use a escala de
sete pontos seguinte.
Nunca Quase nunca Raramente Por vezes Frequentemente Quase sempre Sempre
1. É um bom ouvinte.
2. É fácil compreender o que ele diz.
3. Presta atenção ao que as outras pessoas lhe dizem.
4. Escreve de um modo que é fácil entender.
5. Lida eficazmente com as outras pessoas.
6. Expressa as suas ideias de modo claro.
7. É sensível às necessidades dos outros.
8. É fácil falar com ele.
Para pontuar o seu chefe proceda de acordo com as instruções
situadas na parte final deste manual.
Henderson 2008.
Exercício 9
Reflita sobre o seu chefe
Usando a escala de sete pontos seguinte descreva o seu líder res-
pondendo às 14 questões apresentadas que estão organizadas em sete
grupos de competências.
Nunca Quase nunca Raramente Por vezes Frequentemente Quase sempre Sempre
Empatia
O seu superior compreende o que motiva as outras pessoas
mesmo as detentoras de backgrounds diferentes
É sensível às necessidades dos outros
«Afinação»
O seu superior escuta atentamente e pensa acerca dos sentimentos
dos outros
Está «afinado» pelos estados de espírito dos outros
Consciência organizacional
O seu superior aprecia os valores e a cultura da organização
Conhece as redes sociais e as suas normas implícitas
Influência
O seu superior persuade os outros envolvendo-os na discussão
e apelando aos respetivos autointeresses
Obtém apoio das pessoas chave
Adaptado de Goleman e Boyatzis 2008.
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14
Desenvolvimento dos outros
O seu superior proporciona coaching e mentoria com compaixão
aos outros e investe nisso tempo e energias
Proporciona feedback às pessoas – que elas sentem útil para
o desenvolvimento profissional
Inspiração
O seu superior articula uma visão mobilizadora constrói o brio do grupo
e proporciona um clima emocional positivo
Lidera obtendo o melhor das pessoas
Trabalho de equipa
O seu superior solicita contributos de todos os membros da equipa
Apoia todos os membros da equipa e encoraja a cooperação
Para pontuar o seu chefe siga as instruções
referidas na parte final deste manual.
Exercício 10
Cultura e comunicação
Este exercício ajuda a compreender o significado de várias dimensões
culturais e as suas potenciais implicações para a comunicação. Comece
por prestar atenção ao quadro seguinte no qual se definem várias dimen-
sões culturais. Leia com atenção cada definição. Para melhor compreen-
são da matéria pode ainda consultar o website de Geert Hofstede.
1
Algumas dimensões culturais pertinentes para a comunicação
2
Individualismo-
-coletivismo
Caracteriza o grau em que a identidade individual é definida
com base nos objetivos e nas realizações pessoais ou em função
dos interesses coletivos dos grupos aos quais o indivíduo
se encontra ligado. Nos países individualistas e.g. Austrália
Grã-Bretanha EUA Canadá espera-se que as pessoas atuem
sobretudo em prol do seu próprio interesse e dos interesses
da família mais próxima. Em culturas coletivistas e.g. Colômbia
Paquistão Venezuela Guatemala as pessoas tendem a colocar
os interesses do grupo e da comunidade em lugar primordial
esperando em troca receber lealdade.
Distância
de poder
Reflete o grau de deferência que os indivíduos projetam sobre
os seus superiores hierárquicos assim como a necessidade
de manter e respeitar um afastamento social entre o líder e
os subordinados. Nos contextos de grande distância de poder
e.g. Portugal Espanha América Latina Ásia e África superiores
e subordinados consideram-se desiguais por natureza. Há grande
reverência pelas figuras de autoridade e atribui-se grande
importância aos títulos e ao status. Em países de menor distância
de poder e.g. EUA Grã-Bretanha e países não latinos
da Europa a dependência dos subordinados relativamente
aos chefes é limitada. Os primeiros não sentem desconforto
considerável por contradizer os segundos e esperam que estes
os convidem para participar nas decisões. Uns e outros
consideram-se iguais por natureza.
Construído a partir de Riedel 2008.
1
http://www.geerthofstede.nl/ http://geert-hofstede.com/
http://geert-hofstede.com/countries.html
2
Adaptado do capítulo 2 do livro de Rego e Cunha 2009.
slide 15: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
15
Evitamento
da incerteza
Reflete o grau de desconforto que as pessoas sentem perante
o risco e as incertezas o nível de aceitação/rejeição da novidade
e da diferença assim como o grau de importância conferida
à estabilidade e ao planeamento. Nos países mais evitadores
e.g. Grécia Portugal Japão Uruguai esse sentimento
exprime-se em stresse necessidade de previsibilidade busca
de regras e de segurança. Nos países com baixo índice de
evitamento e.g. Dinamarca Suécia parece existir uma aversão
emocional às regras formais só se estabelecem normas em caso
de absoluta necessidade toleram-se mais facilmente
os comportamentos desviantes.
Masculinidade-
-feminilidade
Reflete o grau em que se valoriza mais a assertividade e a competição
– ou diferentemente a qualidade de vida o equilíbrio entre os
papeis de ambos os sexos e a qualidade do relacionamento
interpessoal. Nas sociedades masculinas e.g. Venezuela Itália
Japão prevalecem a orientação para os resultados o sucesso
e a competição ao passo que as culturas femininas e.g. países
nórdicos Portugal valorizam sobretudo características como
o bem-estar e a qualidade do relacionamento interpessoal.
Monocronia-
-policronia
Representa o modo como o tempo é vivido e gerido. Nas culturas
monocrónicas e.g. países do Norte da Europa Japão EUA
prevalece uma visão fixa do tempo. A pontualidade impera e time
is money. Nas culturas policrónicas o tempo assume uma natureza
mais «elástica»: é mais flexível e indicativo maleável e ajustável
menos ditado por agendas e mais sujeito ao sabor dos
acontecimentos.
Fraco-forte
contexto
Representa o grau em que o significado das mensagens é mais
forte contexto ou menos fraco contexto influenciado pelo
contexto. Nas culturas de fraco contexto e.g. EUA o significado
das mensagens é explícito tendencialmente inequívoco está
impregnado nas palavras. Nas de forte contexto e.g. Japão
o significado das mensagens é implícito varia consoante o
contexto – sendo este definido pela experiência pelas premissas
partilhadas e pelo status dos intervenientes. Os comunicadores
trocam mensagens verbais e não-verbais cujo significado varia
consoante o contexto por eles partilhado.
Discuta com outras pessoas o significado destas dimensões e pro-
cure compreender como Portugal se situa em cada dimensão para
várias dimensões pode encontrar dados no website de Geert Hofstede
1
.
Depois para cada dimensão procure responder a questões como as
seguintes preencha os espaços sombreados do quadro abaixo:
As pessoas de cada cultura socorrem-se mais da comunicação for-
mal ou da informal no seio das organizações
Quais as culturas nas quais os subordinados estão mais dispostos
a discordar dos superiores
Em que culturas a partilha de informação entre colegas de trabalho
é mais provável
Quais os contextos culturais em que as pessoas tendem a evitar a
confrontação e o conflito aberto
Em que contextos as pessoas tendem a ser mais francas e diretas
ou seja assertivas no modo como comunicam
Quais as culturas em que as pessoas esperam mais fortemente por
orientações claras e específicas dos seus superiores
Em que tipo de culturas as pessoas tendem a ser pontuais mesmo
que a observância da pontualidade possa requerer a interrupção de
conversas interessantes com outras pessoas
Em que culturas o significado das mensagens verbais é mais afe-
tado pelo contexto
Em que culturas é necessário prestar muito atenção aos sinais
não-verbais para se compreender verdadeiramente o que está a
ser-nos afirmado
Note que estas são apenas questões ilustrativas. O que mais releva
é que compreenda dois aspetos. Primeiro: quais as possíveis implicações
das especificidades culturais para os modos de comunicar das pessoas
de cada cultura. Segundo: quais as consequências dessas diferenças
para a comunicação entre pessoas de diferentes culturas.
1
http://www.geerthofstede.nl/ http://geert-hofstede.com/
http://geert-hofstede.com/countries.html
slide 16: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
16
Preencha os espaços a sombreado tendo em atenção as questões
de discussão antes formuladas. O desafio é responder à questão: como
as pessoas de cada cultura tendem a comunicar
Culturas individualistas Culturas coletivistas
Culturas de menor distância de poder
Culturas de maior distância de poder
Culturas menos evitadoras da incerteza
Culturas mais evitadoras da incerteza
Culturas masculinas
Culturas femininas
Culturas monocrónicas
Culturas policrónicas
Culturas de fraco contexto
Culturas de forte contexto
Após preencher os espaços sombreados socorra-se
das instruções/indicações apresentadas na parte final deste manual.
Exercício 11
Como as pessoas atuam
na sua organização
Pense na sua organização. Se não é membro organizacional solicite
a alguém nessa condição que responda ao questionário seguinte. Em
que medida as seguintes afirmações se aplicam à sua organização Para
responder use a escala de sete pontos seguinte colocando à frente de
cada afirmação o algarismo correspondente à sua resposta.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada à minha
organização
Não se
aplica
Aplica-se
muito
pouco
Aplica-se
alguma
coisa
Aplica-se
bastante
Aplica-se
muito
A afirmação
aplica-se
completamente
à minha
organização
2
1. As pessoas prosseguem os seus autointeresses.
2. ...são capazes de se sacrificar pelo bem comum.
3. ...procuram recompensas extrínsecas e.g. salário superior.
4. ...procuram recompensas intrínsecas e.g. fazer trabalho com
significado.
5. ...dão algo aos outros se tiverem a expectativa de receber em troca.
6. ...são capazes de dar sem esperar nada em troca.
7. ...minimizam os custos pessoais esforçam-se o menos possível.
8. ...esforçam-se aprendem melhoram e excedem as expectativas.
9. ...preferem que as coisas continuem como estão e resistem a novas
iniciativas.
Adaptado de Heynoski e Quinn 2012.
slide 17: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
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10. ...sugerem e aderem a propostas de mudança.
11. ...não têm confiança umas nas outras.
12. ...confiam umas nas outras.
13. ...comunicam de modo calculista dizendo o que mais lhes interessa.
14. ...comunicam de modo transparente honesto franco e construtivo.
15. ...veem constrangimentos e problemas em todo o lado.
16. ...veem inúmeras possibilidades de melhoria.
17. ...atuam tendo sempre em vista a sua posição e a dos outros
na hierarquia
18. ...relacionam-se com as outras pessoas de igual para igual.
19. ...atuam sob a ideia de que competem por recursos escassos.
20. ...acreditam que podem expandir os recursos existentes.
Para pontuar a sua organização siga as instruções
referidas na parte final deste manual.
Exercício 12
Como funciona a sua equipa
Pense na sua equipa de trabalho. Em que medida as seguintes afir-
mações se lhe aplicam Para responder socorra-se da escala de sete
pontos sugerida. Coloque à frente de cada afirmação o algarismo corres-
pondente à sua resposta. Responda de modo franco. Ou seja: descreva o
modo como a sua equipa realmente funciona e não como gostaria que
funcionasse.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada à minha
equipa
Não se
aplica
Aplica-se
muito
pouco
Aplica-se
alguma
coisa
Aplica-se
bastante
Aplica-se
muito
A afirmação
aplica-se
completamente
à minha
equipa
2
1. Se eu cometer um erro mesmo que honesto toda a gente me aponta
o dedo acusador.
2. Os membros da minha equipa sentem liberdade para discutir
abertamente problemas e assuntos complicados.
3. As pessoas sentem liberdade para assumir riscos.
4. As pessoas inibem-se de colocar questões umas às outras.
5. Os meus talentos e competências são aproveitados e valorizados.
6. As pessoas partilham abertamente as suas ideias com os restantes
membros da equipa.
7. As pessoas são encorajadas a fazer e a aprender coisas que não
faziam antes.
8. As pessoas sentem liberdade para assumir que fracassaram.
9. Quando alguém comete um erro ou falha transmite a mensagem a
outras pessoas para que o mesmo erro ou falha não sejam cometidos.
Para pontuar a sua equipa siga as instruções referidas
na parte final deste manual.
Adaptado de Edmondson 1999.
slide 18: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
18
Exercício 13
Quais as suas reações comunicacionais
perante conflitos
A seguir apresentamos-lhe onze situações. Para cada uma descre-
vemos três reações possíveis. Assinale qual delas seria a mais provável
em si. Não estamos a propor-lhe que se pronuncie sobre a correção ou
incorreção de cada comportamento. O que lhe pedimos é que refira qual
seria o seu comportamento mais provável. Coloque um círculo em
torno da letra correspondente à sua resposta.
É possível que em alguns casos tenha dificuldade em fazer a
opção. Pode até suceder que nenhuma das respostas se ajuste comple-
tamente ao que o leitor faria. Nesses casos opte pela resposta que mais
se aproxima da sua reação mais provável.
Seja franco nas respostas. Refira o comportamento que realmente
adotaria e não aquele que pensa que deveria ou gostaria de adotar.
1. Um seu colega de trabalho pede-lhe para vir trabalhar no próximo
domingo de modo a realizarem um trabalho urgente. Isso causa-lhe
muito transtorno pois o leitor tinha planeado fazer desporto. A sua von-
tade é pois recusar. Além disso o seu colega não tem sido prestável
consigo. A sua resposta mais provável seria:
a «Não estou disposto a sacrificar a minha vida pessoal em prol da
empresa. Além disso o senhor não me merece consideração. Porque
me incomoda mais uma vez Olhe peça isso ali ao Dr. Américo. Tal-
vez ele não tenha coragem para lhe dizer que não»
b «A minha família está a precisar muito da minha ajuda. A minha filha
tem baixado de rendimento na escola e eu prometi ajudá-la neste fim
de semana. Acredite que lamento muito não poder aceitar o seu
pedido. Afinal somos colegas de trabalho não é verdade Espero
que não me leve a mal»
c «O senhor não tem sido muito correto comigo quando lhe tenho
pedido ajuda. Além disso preciso de descansar e de fazer alguma
companhia à minha família. Não posso pois ajudá-lo.»
As situações nºs 3 7 8 e 9 foram adaptadas de Almeida 1992.
2. O leitor terminou o seu curso na semana passada. Um seu colega diz-lhe
que se candidatou a um concurso para um emprego mas que o prazo já
acabou. O leitor diz-lhe que gostava de se ter candidatado. Ele aparenta
lamentar o sucedido até porque havia 4 vagas mas o leitor descobre
que ele nada lhe disse porque não queria mais um concorrente para o
lugar. Qual seria a sua reação mais provável
a Ia ter com o seu colega e dizia-lhe: «Nunca mais me fales. Sabias
bem que eu gostaria de me ter candidatado mas não me disseste
nada. Mereces que eu te faça o mesmo. És um patifezinho.»
b Ficava muito magoado mas evitava falar com ele. Se o visse não se
mostrava tão bem disposto como habitualmente mas não tocava
sequer no assunto e fazia os possíveis para não criar «chatices».
c Falava com ele e dizia-lhe de modo franco e educado embora firme:
«Não agiste corretamente comigo. Poderias ter-me avisado do con-
curso. O teu comportamento desiludiu-me. Esperava que te compor-
tasses de outro modo comigo. Não merecia que me fizesses isto pois
já te dei provas que te respeitava.»
3. Está num restaurante. O prato que lhe serviram está demasiado salgado.
Chama o empregado e diz-lhe isso mesmo. Ele responde que já várias
pessoas o comeram que ninguém se queixou e que ele próprio o
comeu ao almoço. Qual seria a sua resposta mais provável
a Comia ou não o resto do prato e provavelmente não voltava a esse
restaurante.
b Respondia ao empregado: «Compreendo que o senhor não considere
o prato salgado. Mas eu sou muito sensível ao excesso de sal. O
senhor compreenderá que eu não queira comer um prato que me
parece salgado. Gostaria pois que me desse uma alternativa para
resolvermos esta situação.»
c Respondia: «Não me interessa a sua opinião. Também não quero
saber o número de pessoas que comeu sem reclamar. Se não recla-
maram o problema é delas. O que eu sei é que o prato está salgado.
Portanto diga lá na cozinha que aprendam a fazer comida. E traga-
-me um prato em condições senão vou-me embora e faça com este o
que quiser.»
slide 19: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
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4. São onze e meia da noite. Está em casa com vontade de dormir. Mas o
seu vizinho do andar de cima está a fazer muito barulho. Apesar de o
seu vizinho ser recente só veio morar para ali há duas semanas já não
é a primeira vez que isto acontece. A sua resposta mais provável seria:
a Batia-lhe à porta e dizia-lhe: «Há quase uma hora que estou a tentar
dormir mas não consigo por causa do barulho que o senhor está a
fazer. Será que pode baixar o volume do som Obrigado.»
b Ficava incomodado mas não fazia nada. Pensava para consigo:
«Com vizinhos é melhor não haver conflitos. Um dia com calma
falo-lhe do assunto».
c Batia-lhe à porta e dizia: «Ou o senhor deixa de fazer barulho ou eu
chamo a polícia. Não lhe admito isto».
5. O leitor chefia uma repartição pública. Um seu funcionário chega tarde
ao trabalho. É a terceira ou quarta vez que isto acontece. O leitor não
gosta desse procedimento especialmente porque o funcionário não lhe
dá qualquer explicação. O que faria
a Falava com ele e dizia-lhe: «É a terceira ou quarta vez que o senhor
chega atrasado. Como sabe isso prejudica o trabalho da repartição.
Quer dar-me alguma explicação O que poderemos fazer para evitar
que isto se repita Gostaria de ouvi-lo.»
b Chamava-o ao gabinete e dizia-lhe: «Isto não pode voltar a acontecer. É
uma completa irresponsabilidade da sua parte. Arranje maneira de
chegar a horas. Ou você só quer o salário ao fim do mês»
c Perguntava-se a si próprio: «Haverá alguma razão forte para que ele
faça isto» Ficava incomodado sem saber bem o que fazer. Por
agora agia como se não tivesse notado. Esperava por uma melhor
oportunidade para lhe dizer alguma coisa.
6. Está no cinema mas dois indivíduos atrás de si não se calam. Está inco-
modado porque tem dificuldade em seguir o filme. A sala tem lugares
vagos mas ficam muito perto do ecrã e o leitor não gosta de se sentar lá
à frente. Qual seria a sua reação mais provável
a Aguentava algum tempo esperava que eles se calassem e evitava
incómodos. Se o barulho continuasse mudava de lugar.
b Virava-se para trás e dizia-lhes: «Gostaria muito de ver o filme com
atenção. Pedia-lhes o favor de não me importunarem. Obrigado.»
c Virava-se para trás e dizia-lhes: «Calem-se se fazem favor. Ou que-
rem que vá chamar o responsável pela sala Já não há respeito pelos
outros Porque não vão falar lá para fora Não sabem comportar-se
em sociedade»
7. Acaba de chegar a casa e repara que o artigo que comprou na loja tem
um defeito. Volta à loja e mostra o defeito ao empregado. Ele responde-
-lhe que o defeito é muito pequeno que ninguém notará e que não vale a
pena ficar preocupado. Qual seria a sua resposta
a «Acha mesmo que ninguém nota Olhe se calhar tem razão. Deixe-
-me ver... Pois não não se nota. Ainda bem. Obrigado até à pró-
xima.»
b «Não se nota Deve estar a brincar comigo. Já lhe paguei não é ver-
dade Então vá-me buscar um artigo sem defeito ou devolva-me o
dinheiro. Não quero discutir consigo. E digo-lhe mais: jamais cá volta-
rei.»
c «Talvez tenha razão. Mas eu preferia que me trocasse o artigo ou me
devolvesse o dinheiro.»
8. O leitor está a dirigir uma reunião. Mas as pessoas estão a falar de
assuntos que não fazem parte da agenda. Qual seria a sua resposta
mais provável
a «Peço-vos desculpa. Mas... se não se importassem... eu queria conti-
nuar a reunião. Já é tarde e se não nos despacharmos teremos que
realizar nova reunião. Eu sei que é aborrecido – mas pedia-vos um
pouco mais de atenção.»
b «Como sabem temos ainda vários assuntos a discutir. O que estão a
falar pode ser muito interessante mas nada tem a ver com os motivos
desta reunião. Vamos voltar ao assunto que estávamos a tratar.»
c «Se querem conversar não apareçam cá sequer. Não estou disposto
a continuar nisto. Vamos ao trabalho. Ou querem que fiquemos aqui
até à meia-noite»
9. Uns seus amigos telefonam-lhe às onze da noite propondo visitá-lo. A
sua verdadeira vontade é deitar-se porque no dia seguinte terá que se
levantar cedo para fazer uma viagem longa. Como lhes responderia
a «Eu gostava muito de vos receber mas estava mesmo a preparar-me
para me deitar. Amanhã tenho que me levantar cedo porque vou fazer
uma viagem de 300 km. Porque não combinamos outro dia»
b «Olha lá já viste que horas são Amanhã é dia de trabalho.»
c «Olha ainda bem que telefonaste. Não ainda não me ia deitar. Ainda
não é tarde. Podem vir.»
slide 20: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
20
10. O seu chefe faz uma crítica ao seu trabalho que o leitor considera muito
injusta. A sua reação mais provável seria:
a Sentir-se-ia triste e incompreendido. Comentava o assunto com um
seu amigo mas nada dizia ao seu chefe.
b Dizia ao seu chefe: «O senhor está a ser injusto comigo. E fez-me
esse comentário porque não sabe o que aconteceu. Eu sempre fui
bom funcionário. Pensa que não sei o que valho»
c Dizia ao seu chefe: «Eu penso sinceramente que o senhor não tem
razão na crítica que me fez. Sinto que foi injusto comigo. No entanto
posso estar enganado e até agradeço que me explique o que pensa.
Como sabe quero aprender a trabalhar cada vez melhor.»
11. Acabou de apresentar ao seu chefe uma ideia ótima para resolver um
problema do serviço. Mas ele não a aceitou. O que faria
a Perguntava-lhe porquê e tendo em conta as opiniões dele procurava
melhorar a proposta.
b Sentia-se incompreendido triste e perguntava a si próprio porque isso
teria acontecido.
c Mostrava-se desagrado e fazia o seguinte comentário: «Não percebo
porque a minha ideia é assim tão má. Afinal não valeu a pena esfor-
çar-me. E não fique à espere que eu volte a empenhar-me nos pro-
blemas do serviço. Estou farto»
Para interpretar as suas respostas e autoavaliar-se
proceda de acordo com as instruções situadas na parte final do manual.
Exercício 14
Atitudes de comunicação
A seguir são-lhe apresentadas dezoito afirmações. Refira a frequên-
cia com que adota esses comportamentos. Note que não há respostas
certas ou erradas. Responda de acordo com o que pensa e sente. Utilize
a seguinte escala de seis pontos colocando à frente de cada afirmação o
algarismo correspondente à sua resposta.
Nunca Raramente Algumas
vezes
Bastantes
vezes
Muitas
vezes
Sempre
1
2
3
4
5
6
1. Quando alguém está a ser injusto comigo manifesto-lhe o meu
desagrado aberta e honestamente.
2. Tenho dificuldade em criticar abertamente as ideias dos outros.
3. Nas discussões interrompo as outras pessoas.
4. Consigo facilmente dizer a outra pessoa que não gosto do que ela
está a fazer.
5. Quando um vendedor me aborda para me vender um produto
que eu não quero é-me difícil dizer «Não quero».
6. Quando as outras pessoas são rudes comigo eu respondo-lhes
de modo igualmente rude.
7. Sou capaz de dizer ao meu chefe de modo franco e educado
que não concordo com ele.
8. Tenho dificuldade em falar com franqueza a pessoas estranhas.
9. Quando as outras pessoas são agressivas no modo como me falam
eu respondo-lhes «na mesma moeda».
Construído a partir de: Alberti e Emmons 1982 Back e Back 1982 Gordon 1996
Zuker 1984.
slide 21: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
21
10. Mesmo quando enfrento obstáculos consigo ser persistente na defesa
dos meus pontos de vista sem me irritar zangar ou alterar a voz.
11. Se outros me interrompem quando eu estou a falar fico desagradado
mas mantenho-me em silêncio.
12. Não me importo de ser sarcástico se isso for necessário para a minha
argumentação.
13. Tenho facilidade em expressar abertamente os meus sentimentos
de amor e afeto.
14. Empresto coisas aos outros mesmo quando não quero.
15. Se as pessoas me criticam de modo injusto reajo com rudeza.
16. Tenho facilidade em dizer às outras pessoas o que sinto.
17. Quando estou desagradado com outras pessoas prefiro manter-me
calado do que expressar o meu desagrado.
18. Para vencer uma discussão sou capaz de ser agreste com as outras
pessoas.
Para interpretar as suas respostas e autoavaliar-se
proceda de acordo com as instruções situadas na parte final deste manual.
Exercício 15
Estilos de comunicação
A seguir encontrará 21 afirmações relativas a comportamentos
comunicacionais. Refira a frequência com que os adota. Procure ser
franco nas suas respostas. Responda de acordo com aquilo que efeti-
vamente faz – e não de acordo com o que gostaria ou julga que deveria
fazer. Utilize por favor a seguinte escala de seis pontos.
Nunca Raramente Algumas
vezes
Bastantes
vezes
Muitas
vezes
Sempre
1
2
3
4
5
6
1. Quando falo com as outras pessoas sou direto e franco.
2. Gosto muito de conversar com as outras pessoas.
3. As pessoas contam-me os seus problemas.
4. Para não entrar em conflito com as pessoas digo-lhes que concordo
mesmo que discorde.
5. Quando defendo as minhas ideias dou longas explicações às outras
pessoas.
6. As pessoas conseguem interromper-me quando falo com elas.
7. Sou do estilo «digo o que tenho a dizer».
8. Por vezes as pessoas acusam-me de ser repetitivo no que digo.
9. Sou simpático e apoiante quando falo com as outras pessoas.
10. Quando tenho alguma coisa a dizer vou direto ao assunto sem rodeios.
11. Tenho tendência para explicar as coisas através de exemplos e histórias.
12. Partilho abertamente as minhas opiniões com as outras pessoas.
Construído a partir de McCallister 1994.
slide 22: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
22
13. Quando falo procuro não ferir a sensibilidade das outras pessoas.
14. Digo a primeira coisa que me vem à cabeça.
15. Gosto de argumentar e de debater os assuntos com as outras pessoas.
16. Fico impaciente enquanto os outros falam.
17. Quando uma discussão começa a ficar mais «acesa» prefiro calar-me.
18. Quando falo as pessoas não desligam do que eu estou a dizer.
19. Evito conversas longas e cheias de pormenores.
20. Gosto de apresentar as minhas ideias de modo detalhado.
21. Gosto de escutar o que as pessoas têm para dizer.
Para interpretar as suas respostas e autoavaliar-se
proceda de acordo com as instruções situadas na parte final deste manual.
Exercício 16
Estilos de comunicação
Seguidamente encontra diversos pares de afirmações. Convidámo-
-lo a escolher em cada par a afirmação que mais se aproxima da sua
personalidade. Responda espontaneamente. Não há respostas certas
ou erradas – todas são certas desde que correspondam ao que pensa
e sente. Em alguns casos terá dificuldade em escolher uma das duas
frases. Mesmo assim escolha a que mais se aproxima do seu modo de
ser e de comunicar.
1. Gosto de ação.
2. Lido com os problemas de maneira sistemática.
3. Gosto de me encontrar em reuniões de grupo bem organizadas.
4. Os prazos são importantes para mim.
5. Não suporto a hesitação.
6. Acredito que as novas ideias devem ser testadas antes de serem usadas.
7. Desejo implementar os meus próprios objetivos.
8. Quando começo alguma coisa vou até ao fim.
9. Olho em frente para receber feedback do meu desempenho.
10. Considero que a abordagem passo-a-passo é muito eficaz.
11. O planeamento é a chave do sucesso.
12. Fico impaciente com longas deliberações/discussões.
13. Acredito que as equipas são mais eficazes do que os indivíduos.
14. Valorizo muito a experiência.
Construído a partir de Casse 1994.
slide 23: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
23
15. Gosto de trabalhar com pessoas.
16. Gosto de ter vários projetos ao mesmo tempo.
17. Gosto da estimulação provocada pela interação com os outros.
18. Aprendo fazendo.
19. Basicamente tento compreender as emoções das outras pessoas.
20. Considero-me uma pessoa decidida.
21. Penso que sou bom a «ler» as pessoas.
22. Procuro tarefas que me desafiem.
23. Sou sensível às necessidades dos outros.
24. Gosto de ser bem sucedido.
25. Ouço as pessoas.
26. Gosto da variedade.
27. Gosto muito da inovação.
28. Sou impaciente com assuntos longos e lentos.
29. Estou mais interessado no futuro do que no passado.
30. Usualmente tomo decisões sem pensar muito.
31. Estou sempre a olhar para novas possibilidades.
32. Gosto de ver as coisas feitas.
33. Faço desafios às pessoas que me rodeiam.
34. Sou impulsivo.
35. Gosto de soluções criativas para os problemas.
36. Usualmente passo rapidamente de uma tarefa para outra.
37. Sonho e faço projetos a toda a hora.
38. Detesto desperdiçar tempo.
39. As pessoas dizem que eu sou um pensador rápido.
40. Gosto de ir direto ao assunto.
41. Sou frio perante as pressões.
42. A cooperação é a palavra-chave para mim.
43. Uso métodos lógicos para testar alternativas.
44. Sou capaz de predizer como os outros podem reagir a certa emoção.
45. Acredito que a minha cabeça regula o meu coração.
46. Sou capaz de avaliar o clima de um grupo.
47. A análise deve preceder sempre a ação.
48. Posso expressar os meus sentimentos abertamente.
49. Confio na observação e nos dados para tomar decisões.
50. Considero-me um bom comunicador.
51. Gosto de me focar num assunto de cada vez.
52. Gosto de aprender com os outros.
53. Considero que os factos falam por si.
54. Acredito fortemente em que as pessoas precisam umas das outras
para fazerem o trabalho.
55. As decisões chave devem ser tomadas de maneira cautelosa.
56. Estou sempre a questionar-me.
57. As emoções criam problemas.
58. Não gosto de detalhes.
59. Tenho tendência para começar as coisas e não acabá-las.
60. Acredito na abordagem científica dos problemas.
61. Gosto de desenhar novos projetos.
62. Aceito as diferenças entre as pessoas.
slide 24: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
24
63. Gosto muito de ler.
64. Gosto de organizar.
65. Uso a minha imaginação o mais possível.
66. Gosto de fazer aquilo em que sou bom.
67. O meu pensamento nunca para de trabalhar.
68. Sou paciente com os detalhes.
69. Gosto de que os outros gostem de mim.
70. Posso somar 2 e 2 muito rapidamente.
71. Tento levar aos outros as minhas novas ideias.
72. As boas relações são essenciais.
73. A comunicação com os outros é um fim em si mesmo.
74. Gosto de ser intelectualmente estimulado.
75. Falar e trabalhar com as outras pessoas é um ato criativo.
76. Auto-atualização é uma palavra-chave para mim.
77. Gosto de jogar com as ideias.
78. Aprendo interagindo com outros.
79. Considero que as abstrações são interessantes e agradáveis.
80. Sinto confiança em mim próprio.
Para interpretar as suas respostas e autoavaliar-se
proceda de acordo com as instruções situadas na parte final deste manual.
Exercício 17
Estilos comunicacionais
Pense numa pessoa à sua escolha. Pode ser do sexo masculino ou
feminino de qualquer idade profissão ou habilitações. O que importa é que
a conheça bem. Qual a frequência com que essa pessoa adota os seguin-
tes comportamentos e atitudes no relacionamento com as outras pessoas
Para responder utilize por favor a escala seguinte:
Nunca Quase nunca Raramente Por vezes Frequentemente Quase sempre Sempre
1
2
3
4
5
6
7
1. Conta histórias.
2. É reservada na manifestação das suas opiniões.
3. É diplomática.
4. Gosta de tratar as coisas passo-a-passo.
5. Expressa facilmente as suas opiniões.
6. Partilha os seus sentimentos pessoais com os outros.
7. Evita conflitos.
8. Gosta de conversar.
9. Tem expressões faciais muito animadas.
10. Expressa abertamente as suas emoções.
11. Medita no que diz.
12. Considera os prós e contras de cada assunto.
13. Mantém a distância física e mental com os outros.
14. Quando não gosta de algo reage com subtileza.
Para interpretar as respostas proceda de acordo
com as instruções da parte final do manual.
Rego 2002.
slide 25: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
25
Exercício 18
Como costuma comunicar
Seguidamente são-lhe apresentadas 45 afirmações respeitantes ao
modo como o leitor comunica. Convidámo-lo a referir o grau em que
essas afirmações se lhe aplicam. Para o efeito use a escala de sete
pontos seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo cor-
respondente à sua resposta. Responda de modo franco. Refira como
realmente se comporta – e não como gostaria de comportar-se.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Não se
aplica
Aplica-se
muito
pouco
Aplica-se
alguma
coisa
Aplica-se
bastante
Aplica-se
muito
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
6
7
1. Revelo facilmente assuntos pessoais acerca de mim próprio.
2. Quando fico nervoso numa discussão acalorada tenho dificuldade
em interromper o que digo.
3. Prefiro sempre ser diplomata.
4. Quando faço uma apresentação em público sei que tenho alguns
maneirismos nervosos.
5. Na maior parte das situações falo frequentemente.
6. Uso ativamente as minhas expressões faciais para comunicar.
7. Na maior parte das situações tendo a assumir uma posição forte.
8. Sou um comunicador extremamente amistoso.
9. Tenho a tendência para dominar as conversas informais.
10. Frequentemente insisto com as outras pessoas para que apresentem
provas dos seus argumentos.
Adaptado de Norton 1978.
11. Aquilo que digo às pessoas deixa-lhes sempre alguma impressão.
12. Normalmente sou muito calmo e concentrado quando falo.
13. Quando estou a argumentar teimo em ser preciso nas definições.
14. Deixo as pessoas com uma impressão sobre mim que elas tendem
a relembrar.
15. Sou capaz de repetir com facilidade o que a outra pessoa disse.
16. Mesmo sob pressão sou um orador descontraído.
17. Quando faço apresentações em público o ritmo do meu discurso
é afetado pelo meu nervosismo.
18. A primeira impressão que deixo nas pessoas leva-as a reagirem.
19. Na maior parte dos casos encorajo fortemente as pessoas.
20. Tento «controlar a situação» quanto estou com outras pessoas.
21. Nas relações com as outras pessoas sou muito expressivo nos sinais
não-verbais por exemplo gestos expressões faciais movimentos.
22. Quando faço apresentações em público uso um estilo vivo.
23. Mostro sempre empatia com as pessoas com quem falo.
24. Quando comunico gesticulo com frequência.
25. Sou um comunicador extremamente aberto.
26. Normalmente não digo muito às outras pessoas acerca de mim próprio
enquanto não as conheço bem.
27. Sou um comunicador muito atento.
28. Frequentemente exagero nas palavras para enfatizar um determinado
aspeto.
29. Gosto realmente de ouvir com atenção as pessoas.
30. Muitas vezes expresso o que quero comunicar através do tom de voz
e dos meus movimentos.
31. O modo como digo as coisas costuma deixar alguma impressão
nas pessoas.
32. Regularmente conto anedotas e histórias quando comunico.
slide 26: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
26
33. Normalmente expresso abertamente os meus sentimentos e emoções.
34. Normalmente as pessoas sabem qual é o meu estado emocional
mesmo que eu não diga nada.
35. Frequentemente expresso admiração por uma pessoa mesmo quando
não sinto isso fortemente.
36. Sou um comunicador muito descontraído.
37. Quando estou em desacordo com alguma pessoa sou rápido
a enfrentá-la.
38. Prefiro ser aberto e franco com uma pessoa mais do que fechado
mesmo que isso custe a essa pessoa.
39. Dramatizo bastante quando estou a comunicar.
40. Deixo sempre nas pessoas alguma impressão.
41. Sou muito argumentativo.
42. Os meus olhos refletem bem o que sinto.
43. Habitualmente agradeço verbalmente as contribuições dos outros.
44. Sou dominante quando me relaciono com outras pessoas.
45. Atuo deliberadamente para que as pessoas saibam que estou
a escutá-las.
Para se pontuar
siga as instruções situadas na parte final do manual.
Exercício 19
Estilos comunicacionais
de quatro pessoas
Pense em quatro pessoas que conhece bem. Convém que sejam
bastante diferentes entre si. Se possível escolha duas com quem comu-
nica bem e duas com as quais comunica menos bem. As escolhas
podem recair sobre o chefe colegas de trabalho colegas estudantes ou
pessoas suas amigas.
Na página seguinte nas colunas da esquerda e da direita são-lhe
apresentados diversos modos de comunicar. Na coluna central coloque
os nomes dessas quatro pessoas e escreva os cinco modos que mais
caracterizam cada uma.
Atribua designações a cada pessoa de acordo com as característi-
cas que lhe identificou. Consulte a secção «Um modelo com nove
estilos» do capítulo 4 para compreender como isso pode ser realizado.
Procure verificar se alguma das pessoas se ajusta a qualquer dos perfis
explanados no Quadro 5.9.
slide 27: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
27
Coloque nestes quadros
as 5 características de cada
pessoa em que pensou.
Pessoa 1: _____________
1.
2.
3.
4.
5.
Pessoa 2: _____________
1.
2.
3.
4.
5.
Pessoa 3: _____________
1.
2.
3.
4.
5.
Pessoa 4: _____________
1.
2.
3.
4.
5.
Submissa
Procura manter-se calada não gosta de ser alvo
das atenções e cumpre ordens.
Reservada
É calada e modesta e aceita conceder menor saliência
às suas mensagens.
Afiliativa
É agradável e cortês é pacífica e gosta
de relações pessoais harmoniosas.
Inexpressiva
É reservada lenta e pouco expressiva.
Frenética
Tende a ficar tensa perde o autocontrolo fica rapidamente agitada
e comporta-se freneticamente.
Distraída
É fraca ouvinte e não denota interesse
pelo que os seus interlocutores dizem.
Insignificante
É discreta e incontroversa e veste de modo conservador.
Fechada
É reservada e ensimesmada evita exprimir opiniões
fica entregue a si própria.
Hostil
É abertamente agressiva competitiva
e os contactos com ela são pouco aprazíveis.
Dominadora
Gosta de controlar as interações sociais tenta dar ordens e orientar
os outros e gosta de ser o centro das atenções. Usa o volume
da voz as interrupções e o contacto visual para exercer domínio.
Dramática
Recorre ao exagero conta histórias
e recorre ao comportamento não-verbal
para expor enfaticamente as suas mensagens.
Controversa
Gosta de argumentar enfaticamente e de modo competitivo
é confrontacional e provocadora gosta de «ser do contra».
Animada
Usa as mãos os olhos as expressões faciais a postura corporal
e os movimentos para comunicar chamar a atenção e concitar entusiasmo
nos interlocutores. Comunica de modo exuberante e vivaz.
Relaxada/descontraída
Revela pouca excitação
denota autocontrolo permanente e nunca se agita.
Atenciosa
Ouve cuidadosamente os outros transmite sinais não-verbais
aos seus interlocutores para manter contato empático com eles
denota expressão facial e postura atenciosas.
Impressionadora
Apresenta uma postura marcante e deixa uma imagem forte.
Pode destacar-se pelo modo como veste fala gesticula ou se penteia
ou pelas teses controversas que advoga.
Aberta
Expressa-se livremente é franca e expansiva gosta de conversar.
Amigável
É sorridente feliz afável geralmente pouco competitiva
e confrontacional. É agradável comunicar com ela.
slide 28: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
28
Exercício 20
Como se comporta quando escuta
Reflita sobre as situações em que alguém fala e o leitor ouve. Refira
com que frequência tem as seguintes reações. Para responder utilize a
seguinte escala.
Nunca Raramente Por vezes Frequentemente Sempre
1
2
3
4
5
1. Quando as pessoas falam tenho tendência para pensar noutras coisas.
2. Faço mentalmente um resumo das ideias que a outra pessoa está
a comunicar.
3. Reparo na linguagem corporal e no tom de voz para melhor interpretar
o que a outra pessoa está a dizer.
4. Custa-me muito prestar atenção a pessoas maçadoras.
5. Deixo de ouvir uma pessoa quando penso que ela não tem nada
de interessante para me dizer.
6. Fico emotivo ou descontrolado quando a outra pessoa troça de coisas
que são importantes para mim.
7. Fico furioso ou confuso quando a outra pessoa usa palavras ofensivas.
8. Não gasto muita energia quando oiço os outros.
9. Finjo que presto atenção ao que os outros dizem mesmo quando não
estou realmente a ouvi-los.
10. Desminto ou ignoro a informação ou os comentários que vão contra
os meus sentimentos e pensamentos.
11. Presto atenção aos pormenores que podem ser úteis para
a compreensão.
Construído a partir de: Kreitner e Kinicki 1998 Rice 1998 Robbins e Hunsaker
1996.
12. Faço julgamentos acerca do que outra pessoa diz mesmo antes
de ela terminar o que está a dizer.
13. Presto atenção à informação favorável e desfavorável.
14. Evito ouvir apresentações sobre matérias difíceis.
15. Não consigo ouvir pessoas monótonas.
16. Quando oiço alguém estou pronto a aprender.
17. Considero as apresentações de matérias complexas como um bom
exercício para o meu pensamento.
18. Se a outra pessoa diz algo que eu desaprovo manifesto-me
imediatamente ainda antes de ela terminar.
19. Concentro-me no que as outras pessoas dizem quando falam comigo.
20. Quando a outra pessoa fala concentro-me sobretudo naquilo que lhe
quero responder.
21. Fico impaciente quando a outra pessoa não me diz nada interessante.
22. Sinto muito desconforto quando há silêncio numa conversa.
23. Se a outra pessoa diz algo que desaprovo «desligo».
24. Procuro compreender os sentimentos da pessoa que estou a ouvir.
25. Mantenho contato visual com a pessoa que estou a escutar.
26. Tento compreender a mensagem a partir do ponto de vista da pessoa
que fala comigo.
Para autoavaliar-se proceda de acordo com as instruções
descritas na parte final do manual.
slide 29: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
29
Exercício 21
Como escuta os seus interlocutores
Na relação com outras pessoas o leitor fica muitas vezes na posição
de escutar o que elas lhe dizem. O que lhe propomos é que se imagine
nessa situação e nos diga como se comporta na relação com os seus
interlocutores. Para tal refira a frequência com que adota os comporta-
mentos seguidamente descritos usando a escala de sete pontos apre-
sentada. Coloque à frente de cada afirmação o algarismo correspon-
dente à sua resposta.
Se o leitor é vendedor substitua o termo «interlocutores» por clien-
tes. Se não o é mas deseja imaginar-se nessa situação responda como
se estivesse a exercer esse papel.
Nunca Quase
nunca
Raramente Por vezes Frequentemente Quase
sempre
Sempre
1
2
3
4
5
6
7
1. Presto atenção ao que os meus interlocutores não dizem.
2. Ordeno por prioridades a informação que recebo dos meus interlocutores.
3. Mostro aos meus interlocutores que estou recetivo às suas ideias.
4. Tenho consciência daquilo que os meus interlocutores estão a querer
significar mesmo que não o digam.
5. Registo os pontos principais que os meus interlocutores assinalam.
6. Coloco questões aos meus interlocutores para lhes mostrar que
compreendo as suas posições e ideias.
O questionário é adaptado de um instrumento desenvolvido e validado por Drollinger e
seus colaboradores 2006 para medir as competências de escuta ativa/empática de
vendedores. Aqui substituímos o termo «clientes» por «interlocutor». Importa que o
leitor tenha consciência destas diferenças e tome o questionário como uma
ferramenta de trabalho reflexivo mais do que como um instrumento de autoavalia-
ção rigoroso.
7. Pressinto o que os meus interlocutores estão a sentir.
8. Quando é apropriado resumo os pontos em que estou de acordo
ou desacordo com os meus interlocutores.
9. Através da minha linguagem corporal por exemplo acenando com
a cabeça mostro aos meus interlocutores que estou a escutá-los.
10. Procuro compreender para além daquilo que as palavras dizem.
11. Recordo bem detalhes importantes de conversas anteriormente tidas
com os meus interlocutores.
12. Reafirmando ou parafraseando os pontos importantes que os meus
interlocutores referem procuro mostrar-lhes que os compreendo.
13. Entendo a importância daquilo que os meus interlocutores estão a dizer.
14. Quando não estou certo do significado daquilo que os meus interlocutores
afirmam peço-lhes que clarifiquem.
15. Mostro interesse por aquilo que dizem os meus interlocutores
colocando-lhes questões que me permitam obter mais informação
para clarificar os aspetos mais importantes da conversa.
16. Tenho consciência das preocupações específicas dos meus
interlocutores.
17. Quando não estou seguro do significado das afirmações dos meus
interlocutores peço-lhes que clarifiquem.
18. Percebo porque os meus interlocutores se sentem do modo como estão
a sentir-se.
19. Presto atenção ao tom da conversa.
Para calcular as suas pontuações
siga as instruções expostas na parte final do manual.
slide 30: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
30
Exercício 22
As minhas emoções e as dos outros
Convidamo-lo a referir o grau em que as afirmações seguidamente
expostas se aplicam ou não a si. Seja franco – diga exata o que pensa e
faz e não o que gostaria de pensar ou fazer. Para responder recorra à
escala seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo cor-
respondente à sua resposta.
A afirmação não
se aplica
rigorosamente
nada a mim
Não se
aplica
Aplica-se
muito
pouco
Aplica-se
alguma
coisa
Aplica-se
bastante
Aplica-se
muito
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
6
7
1. Raramente penso acerca do que estou a sentir.
2. Compreendo os meus sentimentos e emoções.
3. Não lido bem com as críticas que me fazem.
4. Quando algum amigo meu ganha um prémio sinto-me feliz por ele.
5. Reajo com calma quando estou sob tensão.
6. Não reparo nas minhas reações emocionais.
7. Sou indiferente à felicidade dos outros.
8. Consigo permanecer calmo mesmo quando os outros ficam zangados.
9. Sinto-me bem quando um amigo meu recebe um elogio.
10. Nunca tomo em conta os meus sentimentos para orientar a minha vida.
Rego e Fernandes 2005 Rego Sousa Cunha Correia e Saur 2007.
11. Quando sou derrotado num jogo perco o controlo.
12. O sofrimento alheio não me afeta.
13. Consigo acalmar-me sempre que estou furioso.
14. Compreendo as causas das minhas emoções.
15. Sou indiferente aos ferimentos num animal.
16. Fico alegre quando vejo as pessoas em meu redor felizes.
17. Normalmente encorajo-me a mim próprio para dar o meu melhor.
18. Percebo bem os sentimentos das pessoas com quem me relaciono.
19. Consigo compreender as emoções e os sentimentos dos meus amigos
vendo os seus comportamentos.
20. Dou o melhor de mim para alcançar os objetivos a que me propus.
21. É difícil para mim aceitar uma crítica.
22. De uma forma geral costumo estabelecer objetivos para mim próprio.
23. Sei bem o que sinto.
Para se autopontuar proceda de acordo com as instruções
situadas na parte final deste manual.
slide 31: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
31
Exercício 23
Como as pessoas se expressam ou não
na sua organização
A seguir são-lhe apresentadas diversas afirmações relacionadas
com o modo como as pessoas se expressam ou se calam na sua
organização. Convidámos o leitor a referir a frequência com que esses
comportamentos são adotados. Para o efeito use a seguinte escala de
cinco pontos colocando à frente de cada afirmação o algarismo corres-
pondente à sua resposta.
Nunca Raramente Algumas vezes Bastantes vezes Sempre
1
2
3
4
5
1. Em geral os colaboradores da minha organização manifestam-se
quando consideram que os acontecimentos contrariam o que elas
pensam que seria apropriado.
2. Em geral os colaboradores da minha organização enfrentam
corajosamente as ações e as ideias dos outros quando consideram
que isso é legítimo.
3. Em geral os colaboradores da minha organização não têm receio
de dizer as coisas que necessitam de ser ditas.
4. Em geral os colaboradores da minha organização pronunciam-se
claramente quando sentem que um plano ou ideia não funcionam
apropriadamente.
5. Em geral os colaboradores da minha organização mantêm-se calados
quando há discussões sobre assuntos controversos.
Siga as instruções expostas na parte final do manual.
Adaptado de Premeaux e Bedeian 2003.
Exercício 24
Como as pessoas se expressam
e se calam
São-lhe seguidamente apresentadas diversas afirmações relaciona-
das com o modo como as pessoas se expressam ou não na sua orga-
nização. Convidámo-lo a referir a frequência com que esses comporta-
mentos são adotados. Para o efeito use a seguinte escala de cinco
pontos colocando à frente de cada afirmação o algarismo correspon-
dente à sua resposta.
Nunca Raramente Algumas vezes Bastantes vezes Sempre
1
2
3
4
5
1. As pessoas são relutantes em apresentar sugestões de mudança
porque estão pouco empenhadas na organização.
2. As pessoas apoiam passivamente as ideias dos outros porque estão
pouco empenhadas na organização.
3. As pessoas não apresentam sugestões para a mudança porque
têm medo.
4. As pessoas apenas manifestam concordâncias com o grupo
porque têm medo.
5. As pessoas não divulgam informação confidencial porque desejam
beneficiar a organização.
6. As pessoas expressam soluções para os problemas porque desejam
beneficiar a organização.
7. As pessoas escondem as suas ideias porque são passivas e resignadas.
8. As pessoas concordam passivamente com os outros e raramente
apresentam uma ideia nova.
Adaptado de Van Dyne et al. 2003.
slide 32: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
32
9. As pessoas omitem factos importantes de modo a protegerem-se.
10. As pessoas apresentam explicações que desviam as atenções para
outros de modo a protegerem-se.
11. As pessoas resistem a pressões para que divulguem segredos
organizacionais i.e. recusam divulgar esses segredos.
12. As pessoas apresentam as suas opiniões acerca de assuntos
de trabalho mesmo que outras pessoas estejam em desacordo.
13. As pessoas de modo passivo guardam em si próprias as ideias
que poderiam resolver problemas.
14. As pessoas preferem concordar com a opinião do grupo a que pertencem
porque se sentem pouco autoconfiantes nas suas próprias sugestões.
15. As pessoas evitam expressar ideias de melhoria porque querem
proteger-se.
16. As pessoas apoiam sempre o grupo de modo a protegerem-se.
17. As pessoas recusam divulgar informação que pode prejudicar
a organização.
18. As pessoas apresentam ideias para novos projetos que podem
beneficiar a organização.
19. As pessoas guardam para si próprias as ideias de melhoria porque
se sentem pouco autoconfiantes nas suas sugestões.
20. As pessoas concordam passivamente com as outras quando
se discutem soluções para os problemas.
21. As pessoas não apresentam as suas sugestões para os problemas
porque têm medo.
22. As pessoas concordam com o grupo porque têm medo.
23. As pessoas protegem informação organizacional confidencial porque
se empenham no benefício da organização.
24. As pessoas sugerem ideias para a mudança porque se preocupam
construtivamente com a organização.
Siga as instruções situadas na parte final do manual.
Exercício 25
Comunicação oral – 1
Seguidamente são-lhe apresentadas nove afirmações respeitantes
ao modo como atua na comunicação oral. Convidámo-lo a referir o grau
em que essas afirmações se lhe aplicam. Para o efeito use a escala de
cinco pontos seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo
correspondente à sua resposta. Procure responder de modo franco.
Refira como se comporta e não como gostaria ou como julga que deve-
ria comportar-se.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
1. Quando as pessoas me colocam uma questão tenho que responder
várias vezes para que elas fiquem satisfeitas com a minha resposta.
2. Quando falo a outras pessoas de um determinado facto há aspetos
que ficam mal esclarecidos.
3. Quando as outras pessoas me sugerem modos de eu melhorar
o meu trabalho compreendo sempre essas sugestões.
4. Quando faço uma apresentação em público sou capaz de persuadir
as pessoas que me ouvem.
5. Quando oiço alguém sou capaz de distinguir um facto da sua opinião
pessoal.
Adaptado de Large e Giménez 2006.
slide 33: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
33
6. Quando tento descrever o ponto de vista de outra pessoa
tenho dificuldades em ser claro.
7. Tenho dificuldades em saber se as outras pessoas compreenderam
o que eu disse.
8. Quando faço uma apresentação em público falo de modo claro
e faço-me compreender.
9. Quando faço uma apresentação em público expresso e defendo bem
os meus pontos de vista e argumentos.
Para se pontuar
siga as instruções situadas na parte final do manual.
Exercício 26
Comunicação oral – 2
Seguidamente são apresentadas várias afirmações respeitantes ao
modo como se sente perante diversas situações comunicacionais. Con-
vidámo-lo a referir o grau em que essas afirmações se lhe aplicam. Para
o efeito use a escala de cinco pontos seguinte colocando à frente de
cada afirmação o algarismo correspondente à sua resposta.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
1. Não gosto de participar em discussões de grupo.
2. Geralmente fico nervoso quando tenho que fazer alguma intervenção
numa reunião.
3. Quando participo numa conversa com uma pessoa que acabo
de conhecer fico bastante nervoso.
4. Não tenho qualquer receio de fazer uma apresentação em público.
5. Geralmente sinto-me confortável quando participo em discussões
de grupo.
6. Normalmente estou calmo e descontraído quando participo em reuniões.
7. Não tenho qualquer receio de conversar com outras pessoas.
8. Certas partes do meu corpo ficam tensas quando faço uma apresentação
em público.
9. Fico tenso e nervoso quando participo em discussões de grupo.
Adaptado de: Bline et al. 2003 McCroskety 1984 McCrsokey et al. 1985 Pitt et
al. 2000.
slide 34: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
34
10. Fico calmo e descontraído quando sou chamado a expressar a minha
opinião numa reunião.
11. Frequentemente fico muito tenso e nervoso nas conversas.
12. Sinto-me descontraído quando faço uma apresentação em público.
13. Gosto de estar envolvido nas discussões em grupo.
14. Tenho algum receio de me expressar nas reuniões.
15. Normalmente estou calmo e descontraído nas conversas.
16. Os meus pensamentos ficam confusos e desordenados quando estou
a fazer uma apresentação em público.
17. Fico tenso e nervoso quando participo numa discussão em grupo
em que há novas pessoas.
18. Normalmente a necessidade de me expressar nas reuniões provoca-me
desconforto.
19. Quando converso com uma pessoa que conheci recentemente
sinto-me descontraído.
20. Encaro com confiança a possibilidade de fazer uma apresentação
em público.
21. Fico calmo e descontraído quando participo em discussões em grupo.
22. Permaneço descontraído quando coloco questões numa reunião.
23. Sinto receio de me expressar abertamente numa conversa.
24. Quando faço uma apresentação em público fico tão nervoso
que esqueço coisas de que tenho conhecimento.
Para se pontuar
siga as instruções da parte final do manual.
Exercício 27
Atitudes para com o feedback
Admita que exerce funções de chefia numa determinada organiza-
ção. Indique o grau de desconforto que sente em cada uma das seguin-
tes situações. Use por favor a seguinte escala colocando à frente de
cada afirmação o algarismo correspondente à sua resposta.
Sinto elevado
desconforto
Sinto algum
desconforto
Indeciso Sinto muito pouco
desconforto
Não sinto
qualquer
desconforto
1
2
3
4
5
1. Dizer a um colaborador de quem sou amigo para deixar de chegar
tarde ao trabalho.
2. Falar com um colaborador acerca do respetivo desempenho.
3. Dizer a um colaborador com problemas de relacionamento
com os colegas que deve fazer algo para mudar.
4. Chamar um vendedor ao meu gabinete e dizer-lhe que os clientes
da empresa têm apresentado algumas queixas acerca dele.
5. Um colaborador torna-se emocional e defensivo quando lhe aponto
os erros no trabalho.
6. Um colaborador falhou no alcance dos objetivos mínimos do seu
trabalho. É então necessário dar-lhe uma classificação que lhe mostre
a necessidade de melhorar.
7. Deixar um colaborador falar durante uma entrevista de avaliação
de desempenho.
8. Um colaborador no meio de uma entrevista de avaliação desafia-me
a justificar a classificação que lhe atribuí.
Adaptado de: Gordon 1996: 286 Yukl 1994.
slide 35: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
35
9. Conversar com um colaborador que teve um problema disciplinar
procurando chegar a acordo com ele sobre a maneira de melhorar.
10. Recomendar que um colaborador seja punido.
11. Perguntar a um colaborador as razões pelas quais o relatório
que lhe pedi está tão atrasado.
12. Dizer a um colaborador que a respetiva performance
tem que ser melhorada.
13. Dizer a um colaborador que não lhe tolero que ele gaste demasiado
tempo no bar.
14. Dizer a um colaborador que não lhe tolero as conversas pessoais
usando o telefone da empresa.
15. Perguntar a um colaborador porque continua a chegar atrasado
ao trabalho.
16. Dizer a um colaborador que desejo sinceramente ajudá-lo a cumprir
as regras e evitar a punição que acabo de lhe aplicar.
17. Perguntar a um colaborador se tem comentários a fazer à classificação
de desempenho que lhe atribuí.
18. Convidar um colaborador a sugerir modos de lidar com o respetivo
fraco desempenho.
Para interpretar as suas respostas e autoavaliar-se
proceda de acordo com as instruções da parte final do manual.
Exercício 28
Feedback ascendente
Seguidamente são-lhe apresentadas várias afirmações respeitantes
ao modo como o seu superior se comportou na relação consigo nos últi-
mos seis meses. Convidámo-lo a referir o grau em que essas afirmações
se aplicam ao seu superior. Para o efeito use a escala de cinco pontos
seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo correspon-
dente à sua resposta.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada ao meu
superior
Em geral
a afirmação
não se aplica
ao meu superior
A afirmação
aplica-se
um pouco
ao meu superior
A afirmação
aplica-se
ao meu superior
A afirmação
aplica-se
completamente ao
meu superior
1
2
3
4
5
Se o leitor exerce funções de gestão pode solicitar aos seus colabo-
radores que respondam a este questionário debruçando-se sobre si.
Pode ainda usar o questionário para se autoavaliar veja em parte pos-
terior deste exercício o questionário formulado de modo consonante e
depois comparar essa autoavaliação com as respostas dos seus colabo-
radores. Se é estudante pode solicitar a algum familiar ou amigo que
responda relativamente ao respetivo superior.
1. O meu superior permitiu-me participar nas decisões que me afetam.
2. O meu superior encorajou-me e aceitou pontos de vista diferentes
dos meus.
3. De bom grado o meu superior partilhou comigo os seus conhecimentos
e competências especializadas.
4. O meu superior mostrou-se realmente acessível quando precisei
de discutir com ele um problema ou assunto particular.
Adaptado de: Gordon 1996 Yukl 1994.
slide 36: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
36
5. O meu superior tomou medidas destinadas a resolver conflitos
e desacordos na equipa.
6. O meu superior aproveitou as minhas competências quando isso
se revelou apropriado.
7. O meu superior desafiou-me regularmente a melhorar continuamente
a minha eficácia.
8. O meu superior encorajou e facilitou o trabalho de equipa e a cooperação.
9. O meu superior proporcionou-me coaching e orientação sobre o modo
como eu poderia melhorar o meu desempenho.
10. O meu superior congregou os membros da minha equipa em torno
de um objetivo comum.
11. O meu superior mostrou claramente quais eram as suas expectativas
relativamente ao desempenho da equipa.
12. O meu superior proporcionou-me toda a informação relevante de que eu
necessitava para realizar eficazmente as minhas funções.
13. O meu superior proporcionou-me feedback atempadamente e de modo
específico sobre o meu desempenho.
14. O meu superior cumpriu os seus compromissos.
15. O meu superior deu-me poderes para eu tomar decisões por mim próprio.
16. O meu superior fez-me sentir como um membro valioso da equipa.
17. O meu superior tratou-me com dignidade e respeito.
18. O meu superior tratou os membros da equipa de modo justo
independentemente da raça religião sexo ou nacionalidade.
19. Sempre que fiz um bom trabalho o meu superior deu-me conta disso.
20. O meu superior cumpriu os mesmos padrões de exigência que
estabeleceu para comigo.
21. O meu superior encorajou os membros da minha equipa a comunicar
de modo franco e honesto.
22. O meu superior mostrou sensibilidade às minhas necessidades pessoais
não relacionadas com o trabalho.
23. O meu superior ajudou-me a obter os recursos necessários à realização
eficaz do meu trabalho.
24. O meu superior realizou e mostrou disponibilidade para reuniões
e encontros comigo.
25. O meu superior informou-me da existência de oportunidades
de desenvolvimento pessoal e encorajou-me a aproveitá-las.
26. O meu superior valorizou os contributos de todas as pessoas
independentemente do nível hierárquico em que se situam.
27. O meu superior referiu frequentemente a importância da qualidade
e da melhoria contínua.
28. O meu superior solicitou-me feedback acerca do seu dele desempenho
e agiu em conformidade.
29. O meu superior encorajou-me a fazer sugestões e utilizou-as para definir
os objetivos do meu trabalho.
30. O meu superior utilizou os conhecimentos competências e capacidades
dos membros da minha equipa.
Para calcular as cotações
siga as instruções da parte final do manual.
Se deseja fazer autoavaliação siga os mesmos procedimentos
mas use o questionário reformulado do modo como se segue.
Questionário para autoavaliação
Seguidamente são-lhe apresentadas várias afirmações respeitantes
ao modo como o leitor enquanto gestor se comportou na relação com
os seus colaboradores nos últimos seis meses. Convidámo-lo a referir o
grau em que essas afirmações se lhe aplicam a si. Para o efeito use a
escala de cinco pontos seguinte colocando à frente de cada afirmação o
algarismo correspondente à sua resposta. Se não é gestor pode supor-
-se nessa posição e referir como se comportaria.
slide 37: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
37
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
1. Permiti que os meus colaboradores participassem nas decisões
que os afetam.
2. Encorajei os meus colaboradores e aceitei os pontos de vista diferentes
dos meus.
3. De bom grado partilhei com os meus colaboradores os meus
conhecimentos e as minhas competências especializadas.
4. Mostrei-me realmente acessível quando os meus colaboradores
precisaram de discutir comigo um problema ou assunto particular.
5. Tomei medidas destinadas a resolver conflitos e desacordos na equipa.
6. Aproveitei as competências dos meus colaboradores quando isso
se revelou apropriado.
7. Desafiei regularmente os meus colaboradores a melhorarem
continuamente a sua eficácia.
8. Encorajei e facilitei o trabalho de equipa e a cooperação.
9. Proporcionei coaching e orientação aos meus colaboradores sobre
o modo como eles poderiam melhorar o seu desempenho.
10. Congreguei os membros da minha equipa em torno de um objetivo
comum.
11. Mostrei claramente quais eram as minhas expectativas relativamente
ao desempenho da equipa.
12. Proporcionei aos meus colaboradores toda a informação relevante
de que eles necessitavam para realizar eficazmente as suas funções.
13. Proporcionei feedback aos meus colaboradores atempadamente
e de modo específico sobre o seu desempenho.
14. Cumpri os meus compromissos para com os meus colaboradores.
15. Dei poderes aos meus colaboradores para eles tomarem decisões
por si próprios.
16. Fiz com que os meus colaboradores se sentissem como membros
valiosos da equipa.
17. Tratei os meus colaboradores com dignidade e respeito.
18. Tratei os membros da equipa de modo justo independentemente
da raça religião sexo ou nacionalidade.
19. Sempre que os meus colaboradores fizeram um bom trabalho
dei-lhes conta disso.
20. Observei com os meus colaboradores os mesmos padrões de exigência
que estabeleci para mim próprio.
21. Encorajei os membros da minha equipa a comunicarem de modo franco
e honesto comigo.
22. Mostrei sensibilidade às necessidades pessoais dos meus colaboradores
não relacionadas com o trabalho.
23. Ajudei os meus colaboradores a obterem os recursos necessários
à realização eficaz do seu trabalho.
24. Realizei e mostrei disponibilidade para reuniões e encontros
com os meus colaboradores.
25. Informei os meus colaboradores da existência de oportunidades
de desenvolvimento pessoal e encorajei-os a aproveitá-las.
26. Valorizei os contributos de todas as pessoas independentemente
do nível hierárquico em que se situam.
27. Referi frequentemente aos meus colaboradores a importância
da qualidade e da melhoria contínua.
28. Solicitei feedback aos meus colaboradores acerca do respetivo
desempenho e agi em conformidade.
29. Encorajei os meus colaboradores a fazerem sugestões e utilizei-as
para definir os objetivos do seu trabalho.
30. Utilizei os conhecimentos competências e capacidades dos membros
da minha equipa.
slide 38: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
38
Exercício 29
Atitudes perante a comunicação escrita – 1
Seguidamente são apresentadas dezasseis afirmações respeitantes
ao modo como o leitor atua na comunicação escrita. Refira o grau em
que essas afirmações se lhe aplicam. Para o efeito use a escala de
cinco pontos seguinte colocando à frente de cada afirmação o algarismo
correspondente à sua resposta. Seja franco. Refira o que faz e sente – e
não o que gostaria de fazer ou sentir.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
1. Escrever é para mim um grande prazer.
2. É com prazer que penso naquilo que terei que escrever.
3. Não tenho qualquer receio de que os documentos que escrevo sejam
avaliados.
4. Quando tenho em mãos um projeto de escrita estou quase certo
de que o resultado não será bom.
5. Gosto de colocar as minhas ideias no papel.
6. Tenho a impressão de que nunca sou capaz de escrever claramente
as minhas ideias.
7. Sinto que é uma perda de tempo expressar as minhas ideias através
da escrita.
8. Gasto muito tempo a organizar as minhas ideias antes de escrever.
9. Adoro escrever.
Adptado de: Bline et al. 2003 Daly e Miller 1975 Phynney 1991.
10. Gosto de ver os meus pensamentos no papel.
11. Sinto receio de escrever documentos se souber que serei avaliado.
12. Não sou bom na escrita.
13. Ficaria preocupado se tivesse que realizar e ser avaliado num curso
de formação em escrita.
14. Sinto que escrevo tão bem quanto a maior parte das pessoas.
15. É para mim fácil escrever bem.
16. Sinto confiança na minha capacidade de expressar claramente
as minhas ideias naquilo que escrevo.
Para se pontuar
siga as instruções da parte final deste manual.
slide 39: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
39
Exercício 30
Atitudes perante a comunicação escrita – 2
Seguidamente são-lhe apresentadas vinte afirmações respeitantes
ao modo como se sente relativamente à comunicação escrita. Convi-
dámo-lo a referir o grau em que essas afirmações se lhe aplicam. Para o
efeito use a escala de cinco pontos seguinte colocando à frente de cada
afirmação o algarismo correspondente à sua resposta. Responda de
modo franco. Refira o que faz e sente e não o que gostaria ou pensa
que deveria fazer.
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a mim
Em geral
a afirmação
não se aplica
a mim
A afirmação
aplica-se
um pouco
a mim
A afirmação
aplica-se
a mim
A afirmação
aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
1. Tenho visto coisas escritas muito boas mas a minha escrita não
se aproxima delas.
2. Por vezes não estou certo do modo como devo organizar toda
a informação que coloquei no papel.
3. Ultrapasso os prazos porque fico confuso quanto tento escrever
um documento.
4. Cada frase que escrevo tem que estar correta antes de prosseguir
na escrita.
5. Quando escrevo um documento fico por vezes bloqueado durante
uma hora ou mais.
6. Penso que a minha escrita é boa.
7. É difícil para mim escrever sobre assuntos que podem ter diferentes
focos.
Adaptado de Rose 1984.
8. Atraso-me nas minhas incumbências porque não consigo colocar
as palavras no papel.
9. Quando escrevo não avanço enquanto não encontro a frase certa.
10. De vez em quando tenho dificuldade em escrever o que pretendo
transmitir.
11. Por vezes fico sentado durante horas incapaz de escrever o que quer
que seja.
12. Sinto desagrado quando tenho que escrever sobre matérias que podem
ter muitas interpretações.
13. Encontro-me frequentemente a escrever uma frase depois apago-a tento
outra frase depois risco-a. Isto pode acontecer durante algum tempo.
14. De vez em quando o meu primeiro parágrafo demora mais de uma hora
a escrever.
15. Escrever é uma tarefa muito desagradável para mim.
16. É-me difícil escrever resumos sobre livros e artigos complexos.
17. É-me muito difícil começar a escrever um documento.
18. Gosto de escrever mesmo que por vezes sinta que é difícil.
19. O meu primeiro parágrafo tem que ser perfeito antes de continuar
a escrever.
20. Gosto de ter oportunidades para expressar as minhas ideias através
da escrita.
Para se pontuar
siga as instruções da parte final deste manual.
slide 40: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
40
Exercício 31
A utilização do correio eletrónico
Nas linhas seguintes são-lhe apresentadas nove afirmações relaciona-
das com a utilização do correio eletrónico. Para responder recorra por favor
às escalas de cinco pontos situadas junto de cada afirmação. Coloque um
círculo em torno do algarismo que mais se aproxima da sua resposta.
1. Sinto-me sobrecarregado com a quantidade de correio eletrónico que recebo
por dia.
A afirmação não se
aplica rigorosamente
nada a mim
1
Não
se aplica
2
Aplica-se
alguma coisa
3
Aplica-se
muito
4
A afirmação aplica-se
completamente
a mim
5
2. O correio eletrónico pode reduzir a quantidade de reuniões e de conversas
telefónicas.
Discordo
completamente
Discordo Não concordo nem
discordo
Concordo Concordo
completamente
1
2
3
4
5
3. Sou capaz de comunicar eficazmente através do correio eletrónico.
A afirmação não se
aplica rigorosamente
nada a mim
Não
se aplica
Aplica-se
alguma coisa
Aplica-se
muito
A afirmação aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
4. O correio eletrónico é uma boa ferramenta de gestão do tempo.
Discordo
completamente
Discordo Não concordo nem
discordo
Concordo Concordo
completamente
1
2
3
4
5
Adaptado de Dawley e Anthony 2003.
5. O correio eletrónico ajuda-me a ser mais eficiente.
A afirmação não se
aplica rigorosamente
nada a mim
Não
se aplica
Aplica-se
alguma coisa
Aplica-se
muito
A afirmação aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
6. Sinto que recebo demasiado correio eletrónico.
A afirmação não se
aplica rigorosamente
nada a mim
Não
se aplica
Aplica-se
alguma coisa
Aplica-se
muito
A afirmação aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
7. Os outros colaboradores da minha organização necessitam de mais for-
mação para usarem melhor o correio eletrónico.
Discordo
completamente
Discordo Não concordo nem
discordo
Concordo Concordo
completamente
1
2
3
4
5
8. Na minha organização o correio eletrónico deveria ser usado mais
frequentemente.
Discordo
completamente
Discordo Não concordo nem
discordo
Concordo Concordo
completamente
1
2
3
4
5
9. Necessito de mais formação para usar melhor o correio eletrónico.
A afirmação não se
aplica rigorosamente
nada a mim
Não
se aplica
Aplica-se
alguma coisa
Aplica-se
muito
A afirmação aplica-se
completamente
a mim
1
2
3
4
5
Siga as instruções da parte final deste manual.
slide 41: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
41
Instruções para os Exercícios
Exercício 1
O modelo APRECIA – sete dimensões da comunicação interpessoal...........42
Exercício 2
Uma auditoria à comunicação organizacional..................................................43
Exercício 3
Liderança autêntica .............................................................................................44
Exercício 4
Abertura comunicacional ....................................................................................45
Exercício 5
O seu enviesamento para a verdade..................................................................46
Exercício 6
Disposição intercultural ......................................................................................47
Exercício 7
Inteligência cultural .............................................................................................49
Exercício 8
Competências de codificação e descodificação do seu chefe........................52
Exercício 9
O seu chefe é socialmente inteligente.............................................................53
Exercício 10
Como as diferenças culturais podem afetar a comunicação
nas organizações .................................................................................................54
Exercício 11
A sua organização vive o paradigma da organização «normal»
ou da organização positiva...............................................................................55
Exercício 12
Segurança psicológica ........................................................................................57
Exercício 13
Assertividade agressividade e passividade.....................................................58
Exercício 14
Estilos assertivo agressivo e passivo ..............................................................59
Exercício 15
Os estilos de comunicação do modelo VIP.......................................................60
Exercício 16
Estilos comunicacionais do modelo PAPI ........................................................ 62
Exercício 17
Estilos comunicacionais do modelo SARA ...................................................... 63
Exercício 18
Quais são as suas tendências comunicacionais ........................................... 65
Exercício 20
Quais são as suas competências de escuta................................................... 67
Exercício 21
As minhas competências de escuta ativa e empática ..................................... 68
Exercício 22
Qual o meu nível de inteligência emocional................................................... 69
Exercício 23
Como as pessoas se expressam ou não na sua organização...................... 71
Exercício 24
Como as pessoas se expressam e se calam na sua organização.................. 73
Exercício 25
Competências de comunicação oral ................................................................. 74
Exercício 26
Apreensão comunicacional................................................................................ 76
Exercício 27
Qual o seu grau de dificuldade em fornecer feedback.................................. 78
Exercício 28
Feedback ascendente na sua organização....................................................... 79
Exercício 29
Nível de apreensão na comunicação escrita .................................................... 82
Exercício 30
Bloqueios perante a comunicação escrita........................................................ 84
Exercício 31
A utilização do correio eletrónico...................................................................... 85
INSTRUÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS
slide 42: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
42
Exercício 1
O modelo APRECIA – sete dimensões
da comunicação interpessoal
O questionário assenta no modelo APRECIA o acrónimo que repre-
senta sete dimensões da comunicação interpessoal: 1 Apoio 2 Preci-
são 3 Reflexividade 4 Emocionalidade 5 Cortesia 6 Introversão
7 Ameaça. Transponha as cotações para o gráfico seguinte do
seguinte modo:
Na barra de sete pontos referente a de cada dimensão coloque a
letra B junto do número que representa a pessoa com quem comunica
bem a letra M para representar a pessoa com a qual comunica mal e a
expressão EU para se representar a si próprio.
Ligue as letras B com uma linha sequencialmente. Proceda do
mesmo modo para as letras M e a expressão EU. Disporá assim de três
perfis: o seu e o das duas pessoas que descreveu. Para melhor compa-
ração visual pode usar cores diferentes para representar cada perfil.
A Apoio
P Precisão
R Reflexividade
E Emocionalidade
C Cortesia
I Introversão
A Ameaça
Construído a partir de de Vries et al. 2009.
Sugestões para reflexão
Reflita agora sobre o seguinte:
Qual a dimensão predominante em si Qual a menos vincada
Em que medida esse seu perfil o ajuda a compreender os seus
relacionamentos interpessoais
Como o seu estilo se compara com os das duas outras pessoas
O seu estilo assemelha-se mais ao da pessoa com quem comu-
nica bem ou ao da pessoa com quem comunica mal
Solicite às duas outras pessoas que o descrevam a si. Compare o
perfil que traçou para si com o perfil que essas duas pessoas lhe
traçam. As duas pessoas descreveram a sua pessoa da mesma
maneira ou encaram-no de modos diferenciados
Sugestões para professores/formadores
O exercício pode ser usado em sala de aula ou formação de diver-
sos modos. Eis algumas sugestões:
Solicite às pessoas que se autodescrevam e descrevam duas pes-
soas à sua delas escolha. Ajude-as a traçarem os três perfis
com o recurso ao gráfico antes apresentado.
Suscite então o debate em torno das três primeiras questões para
reflexão acima sugeridas.
Alternativamente pode solicitar às pessoas que comparem o seu
próprio perfil com o do respetivo chefe. Convide-as depois a
refletirem sobre o modo como o respetivo estilo pessoal se ajusta
ou colide com o estilo do chefe. Convide os formandos que reco-
nhecem ter atritos com o respetivo chefe a pensarem nas mudan-
ças comportamentais que podem fazer para que o relacionamento
melhore.
Naturalmente pode sugerir às pessoas que se comparem com
colegas de trabalho subordinados amigos etc.
Pode ainda propor-lhes que as pessoas presentes na salas e des-
crevam umas às outras.
Um exercício igualmente interessante pode ser o de convidar os
alunos/formandos a refletir sobre as situações em que cada estilo
a pode ser apropriado para o exercício de funções de liderança
ou b é inconveniente.
slide 43: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
43
Exercício 2
Uma auditoria à comunicação
organizacional
Instruções para o uso do questionário como ferramenta pedagó-
gica
O questionário pode ser usado como ferramenta pedagógica por
professores e formadores. Várias fórmulas são possíveis o leitor pode
descobrir outras:
Convide cada aluno a solicitar a algum amigo ou familiar com
atividade profissional que responda ao questionário. Com base
nas respostas de cada um promova a discussão em sala de aula.
Questões a discutir são: Quais as áreas mais problemáticas Qual
a direção descendente ascendente lateral onde são detetados
mais problemas Quais as razões subjacentes aos problemas
Quais as consequências Como podem as organizações e os líde-
res sanar os problemas e melhorar a comunicação
Convide cada formando com experiência profissional a obter res-
postas de várias pessoas na respetiva organização e a formar
uma leitura global da situação. Depois suscite o debate em sala
de formação usando as questões antes sugeridas.
Se não for possível obter respostas relativas a organizações con-
cretas suscite o debate em torno de cada aspeto comunicacional
abrangido pelo questionário. Por exemplo para a área «Influên-
cia» coloque desafios como: a Quais as vantagens de os supe-
riores encorajarem os subordinados a proporem ideias apresenta-
rem sugestões colocarem questões e apresentarem críticas aos
níveis superiores da gestão b Quais as consequências de isso
não ocorrer Proceda do mesmo modo para outras áreas e dire-
ções comunicacionais.
Exemplo de gráfico que permite sintetizar resultados
O gráfico seguinte é um exemplo do que poderá ser usado para
resumir os resultados relativos a uma organização equipa ou departa-
Adaptado de: Marques 2010 Minter 2010.
mento. Cada média pode ser assinalada com um ponto grosso. E os
vários pontos podem depois ser unidos através de uma linha que reflete
o perfil da organização equipa ou departamento. Pode também colocar
no mesmo gráfico resultados comparativos. Por exemplo para cada
direção ascendente descendente lateral pode colocar duas linhas:
uma refletindo as médias das cotações das chefias e outra refletindo o
ponto de vista de pessoas sem funções de chefia. Não se surpreenda se
as perceções das chefias forem mais favoráveis
Uma sugestão: é provável que muitas médias não representem valo-
res exatos. Nesses casos aproxime o ponto grosso do valor mais pró-
ximo. Por exemplo se a média for 3.5 coloque o ponto entre os números
3 e 4.
Gráfico que pode ser usado para sintetizar
os resultados da auditoria
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente
Comunicação
lateral/horizontal
Influência
Recetividade ao feedback
Permissão
Capacidade de resposta
Interdependência
Recompensa por comunicar
devidamente
Confiança
Credibilidade
Clareza
Oportunidade
Concisão
Profissionalismo
Sentido de responsabilidade
slide 44: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
44
Eis um exemplo de folha de resultados
Diagnóstico da auditoria de comunicação
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente
Comunicação
lateral/horizontal
Influência
Recetividade ao feedback
«Permissividade»
Capacidade de resposta
Interdependência
Recompensa por comunicar
devidamente
Confiança
Credibilidade
Clareza
Oportunidade
Concisão
Profissionalismo
Sentido de responsabilidade
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
Exercício 3
Liderança autêntica
O questionário a que respondeu procura medir o grau em que o seu
superior é um líder autêntico. É uma versão reduzida do instrumento
completo pelo que deve ser usado apenas com intuitos indicativos.
Abarca quatro dimensões:
1. A autoconsciência representa o grau em que o seu superior tem
consciência das suas próprias forças e fraquezas e compreende o
modo como os outros o encaram.
2. A perspetiva moral integrada representa o grau em que o seu supe-
rior pauta a ação por elevados padrões éticos e atua de acordo com
as suas convicções.
3. A transparência relacional representa o grau em que o seu chefe é
aberto e franco na relação com os outros expressa os seus verdadei-
ros pensamentos e concede aos outros a oportunidade de apresenta-
rem ideias sugestões e opiniões francas.
4. O processamento equilibrado representa o grau em que o seu
superior analisa com objetividade a informação relevante de que dis-
põe antes de tomar decisões e estimula os outros a apresentarem
pontos de vista que desafiem os seus.
Para que o leitor pontue o seu superior transponha as respostas
para as tabelas seguintes. Faça as somas e divisões aí sugeridas.
Autoconsciência Perspetiva moral integrada
Afirmações nºs Pontuação Afirmações nºs Pontuação
4
2
7
6
Some
Some
Divida por 2
Divida por 2
Walumbwa et al. 2008.
slide 45: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
45
Transparência relacional Processamento equilibrado
Afirmações nºs Pontuação Afirmações nºs Pontuação
1
3
5
8
Some
Some
Divida por 2
Divida por 2
Transponha as cotações para a tabela seguinte. Compare-as com as
obtidas em estudos realizados em Portugal.
1
A cotação
do seu líder
Estudo realizado
em Portugal n 595
Autoconsciência
2.9
Perspetiva moral integrada
2.7
Transparência relacional
2.9
Processamento equilibrado
3.0
Reflita sobre os resultados e procure compreender as consequên-
cias do perfil do seu líder para a organização. Como esse perfil afeta os
fluxos de comunicação na equipa Em que medida influencia a positivi-
dade ou a negatividade organizacional
1
Dissertação de doutoramento de Filipa Sousa supervisionada por Arménio Rego e
Carla Marques.
Exercício 4
Abertura comunicacional
O questionário a que respondeu mede o grau de abertura comunica-
cional em dois domínios: 1 em que grau as pessoas comunicam de
modo aberto e franco com o superior 2 em que grau os membros da
sua equipa comunicam abertamente entre si e partilham informação.
Para calcular as cotações nas duas dimensões proceda do seguinte
modo:
Transponha as cotações para as duas tabelas seguintes.
Faça as somas e divida por três.
Comunicação aberta e franca
com o superior
Comunicação aberta e franca
no seio da equipa
Afirmações nºs Pontuação Afirmações nºs Pontuação
1
2
3
4
5
6
Some
Some
Divida por 3
Divida por 3
Transponha as cotações médias para a tabela seguinte e compare-
-as com as pontuações obtidas noutros estudos.
slide 46: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
46
Coloque aqui as suas
cotações
As cotações obtidas noutros
estudos
1
Comunicação aberta
e franca com o superior
4.2
Comunicação aberta e franca
no seio da equipa
4.2
Note que quanto mais elevadas forem as cotações maior o grau de
abertura comunicacional um fator importante para a construção da posi-
tividade organizacional. Procure responder às seguintes questões:
Como se posicionam a sua equipa e o seu superior Existe aber-
tura comunicacional entre os membros da sua equipa As pessoas
sentem-se livres para comunicar abertamente com os restantes
membros da equipa
Quais são as consequências que daí advêm para: a o trabalho
em equipa b as decisões tomadas pelo superior 3 a felicidade
dos membros da equipa 4 o desempenho de cada membro da
equipa 5 o desempenho da equipa como um todo
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente e/ou formador pode aplicar o questionário aos
seus alunos e/ou formandos. Pode atuar do seguinte modo:
Solicite às pessoas que responsam ao questionário.
Recolha as pontuações individuais e calcule então a média do
grupo para as duas dimensões.
Faculte essas médias ao grupo/turma e convide cada pessoa a
refletir sobre o respetivo posicionamento.
Pode ainda suscitar discussões em grupo tentando que as pessoas
discutam as diferenças entre si e perante a média. Ajude as pessoas a
compreenderem como o grau de abertura comunicacional interfere na
tomada de decisões e na qualidade do trabalho realizado no seio da
equipa.
1
A cotação referente à comunicação aberta e franca com o superior provém de um
estudo de Rego e Cunha 2008a realizado com 199 colaboradores de 118
organizações operando em Portugal. A cotação relativa à comunicação aberta e
franca no seio da equipa foi estimada a partir dos dados de um estudo de Merlo et
al. 2006 obtidos com 413 colaboradores 12 lojas de retalho britânicas.
Exercício 5
O seu enviesamento para a verdade
O questionário procura medir o grau em que o leitor denota «envie-
samento para a verdade» – isto é inclinação para acreditar no que lhe
dizem os seus interlocutores. Para calcular a sua cotação proceda do
seguinte modo:
Na afirmação nº 4 inverta a cotação socorrendo-se da tabela de
equivalências seguinte. A partir de então para essa afirmação use a
nova cotação e não a antiga.
Cotação original 1 2 3 4 5 6 7
Substitua por esta nova cotação 7 6 5 4 3 2 1
Some todas as cotações. Numa pesquisa realizada por Boyle Kac-
mar e George
2
a média obtida foi 5.6. Como se posiciona o leitor Note
que esta média é apenas ilustrativa – não a interprete como termo de
comparação único. Convide outras pessoas das suas relações diárias
para responderem ao questionário. Compare a sua média com as des-
sas pessoas. Em que medida o leitor denota maior ou menor enviesa-
mento para a verdade do que elas Para compreender melhor o tema
leia a secção 4.8 do Capítulo 2.
Boyle et al. 2008.
2
Boyle et al. 2008.
slide 47: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
47
Exercício 6
Disposição intercultural
O questionário a que respondeu procura medir o seu grau de dispo-
sição intercultural ou seja a sua disposição para lidar com pessoas de
culturas ou nações diferentes da sua. Envolve cinco dimensões. Proceda
do seguinte modo:
1. Antes de calcular as suas cotações inverta as pontuações das afir-
mações nºs 7 e 9. Para o efeito socorra-se da seguinte tabela de equi-
valências.
Pontuação anterior 1 2 3 4 5 6
Nova pontuação 6 5 4 3 2 1
2. A partir de agora apenas nessas duas afirmações passe a usar as
novas pontuações e não as originais. Nas restantes afirmações mante-
nha as pontuações.
3. Transponha todas as pontuações para as tabelas seguintes. Proceda
às somas e às divisões aí sugeridas.
Tendência empática
empatia
Complexidade
atribucional
Espírito
cosmopolita
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
17
3
4
19
5
6
21
7
8
23
9
10
Some
Some
Some
Divida por 6
Divida por 4
Divida por 4
Note: nestas questões e apenas nestas deve usar a nova pontuação e não a original.
Etnocentrismo
Competência
comunicacional
intercultural
percecionada
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
18
11
20
12
22
13
24
14
15
16
Some
Some
Divida por 4
Divida por 6
4. Compreenda no quadro seguinte o significado de cada dimensão.
5. Compare as suas pontuações com as médias obtidas nos EUA com
estudantes de farmácia.
Tome em atenção o seguinte: a sua disposição intercultural e o seu
potencial de ajustamento a uma cultura estrangeira serão tanto mais ele-
vados quanto mais elevadas forem as suas pontuações nas três primei-
ras dimensões e na última e mais baixa for a sua pontuação em etno-
centrismo. Enunciando de modo distinto: as pessoas com maior pendor
adaptativo a diferentes culturas são as que denotam forte tendência
empática elevada complexidade atribucional forte espírito cosmopolita e
fraco etnocentrismo.
Como se posiciona o leitor relativamente aos estudantes americanos
inquiridos Tente aplicar o questionário a outras pessoas das suas rela-
ções por exemplo os seus colaboradores os seus alunos ou os seus
amigos. Compare as suas pontuações com as dessas pessoas. Como se
posiciona
slide 48: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
48
Pontuações dos estudantes dos EUA inquiridos
1
A sua pontuação
Significado
Tendência
empática
Capacidade para estabelecer empatia
com as pessoas de outras culturas
i.e. ser capaz de se colocar
«na pele» dessas pessoas.
4.1
Complexidade
atribucional
Tendência para atribuir causas complexas
ao comportamento dos outros. Capacidade
para compreender as idiossincrasias das
outras culturas sem as julgar.
4.0
Espírito
cosmopolita
Capacidade para compreender as diferenças
e as semelhanças entre as outras culturas
e a própria. Valorização das outras culturas
do mesmo modo que a própria.
3.6
Etnocentrismo Sentimento de que a cultura própria
é superior às outras.
3.4
Competência
comunicacional
intercultural
percecionada
Grau em que sente que comunica
bem com pessoas de outras culturas
3.7
1
Estas médias provêem de amostras inquiridas por Shah e seus colaboradores em
dois momentos. O rigor científico recomendaria que cada amostra e cada momento
fossem tomados separadamente. Acresce que as médias foram obtidas pelos
autores do referido artigo com um elenco de itens não exactamente igual ao usado
no questionário a que o leitor respondeu. Parece todavia haver razões para
presumir que tal não interfere significativamente nos resultados. Ademais este
exercício tem objectivos sobretudo pedagógicos. Em qualquer caso sugerimos ao
leitor que tome os dados como meramente indicativos e como factores de
discussão/aprendizagem. Ao leitor desejoso de aprofundar a matéria sugere-se a
consulta directa do artigo. Os autores deste livro obtiveram-no no seguinte endereço:
http://www.ajpe.org/aj6805/aj6805111/aj6805111.pdf 9 de Outubro de 2007. Uma
nota final: as médias obtidas por Shah e seus colaboradores foram convertidas na
escala de 0 a 100 pontos. Para facilitar a tarefa ao leitor essa opção não foi aqui
tomada.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente e/ou formador pode aplicar o questionário aos
seus alunos e/ou formandos. Pode atuar do seguinte modo:
Solicite às pessoas que responsam ao questionário.
Recolha as pontuações individuais e calcule então a média do
grupo para as cinco dimensões.
Faculte essas médias ao grupo/turma e convide cada pessoa a
refletir sobre o respetivo posicionamento.
Pode ainda suscitar discussões em grupo tentando que as pes-
soas discutam as diferenças entre si e perante a média.
Verifique se as pessoas com alguma experiência internacional
apresentam ou não cotações diferentes da média.
slide 49: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
49
Exercício 7
Inteligência cultural
O questionário a que respondeu mede três dimensões da inteligên-
cia cultural. Antes de compreender o seu significado transponha as suas
cotações para as tabelas seguintes e proceda às somas e divisões aí
sugeridas.
Inteligência
cognitiva
Inteligência
física
Inteligência
emocional/motivacional
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Some
Some
Some
Divida por 4
Divida por 4
Divida por 4
Assinale as suas pontuações na estrela situada na figura seguinte
colocando um ponto grosso em cada um dos três braços da estrela.
Ligue esses três pontos – eis o seu perfil. Compreenda qual das sete
configurações ilustrada na parte inferior da figura se aproxima mais do
seu perfil. Interprete o significado das três dimensões e dos vários perfis
lendo as descrições seguintes.
A estrela da inteligência cultural
Camaleão Embaixador Natural/intuitivo
Analista Mímico Provinciano Ingénuo
Cabeça
inteligência cognitiva
Coração
inteligência
emocional/motivacional
Corpo
inteligência física
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
slide 50: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
50
As competências cognitiva física e emocional
da inteligência emocional
A inteligência cultural é uma macro-competência que engloba três
aspetos: cognitivo físico e emocional/motivacional. É fundamental para
atuar e comunicar com pessoas distintas da nossa. Se o leitor é do sexo
masculino suponha que virá a exercer funções na Arábia Saudita. Antes
de partir é-lhe referido que um sinal de grande amizade de um homem
saudita para com outro homem é ele dar-lhe a mão. O leitor sabe que
assim é pois viu imagens televisivas e recebeu formação para o efeito.
Esta é a vertente cognitiva da inteligência emocional. Para que o
leitor seja capaz de comunicar e atuar de modo apropriado na Arábia
Saudita esta competência não é todavia suficiente. É também necessá-
rio que seja capaz de atuar em consonância inteligência física e que
sinta algum conforto emocional com essa atuação e esteja motivado
para adotá-la inteligência emocional/motivacional. São estas as três
facetas da inteligência cultural de grande relevância para quem neces-
sita de comunicar com pessoas de diferentes culturas.
Os indivíduos cognitivamente inteligentes são capazes de captar
sinais da envolvente tendo em vista compreender as particularidades
culturais locais. Mediante as interações e a observação dos outros con-
seguem identificar o que é ou não culturalmente aceitável. Prestando
atenção ao modo como as outras pessoas reagem e se comportam são
capazes de compreender por exemplo:
as regras apropriadas para o cumprimento
a importância da pontualidade
o significado dos gestos e de outros sinais não-verbais
as regras da etiqueta nas refeições
o modo como superiores e subordinados se relacionam
o grau em que as pessoas valorizam a assertividade e a franqueza
comunicacional ou alternativamente as relações sociais harmo-
niosas e «diplomáticas».
Não basta porém mostrar aos autóctones que se compreende a
respetiva cultura – é também necessário adotar as ações correspon-
dentes. Esta é a componente física/ativa da inteligência cultural. Através
dela o indivíduo fica capacitado para agir de modo apropriado e suscitar
a confiança dos autóctones. Uma ilustração curiosa da pertinência desta
matéria pode ser encontrada nos candidatos a emprego que adotam os
maneirismos culturais típicos da empresa que os recruta – têm mais pro-
babilidades de serem selecionados
A adaptação a uma nova cultura implica a capacidade para vencer
obstáculos e insucessos. Para tal é especialmente relevante acreditar
na sua própria eficácia ser perseverante perante os desafios estar moti-
vado e denotar confiança. A pessoa descrente na sua capacidade de
compreender verdadeiramente as pessoas de outras culturas rapida-
mente esmorecerá atenuará os seus esforços de adaptação sentirá
desconforto e poderá ser alvo de hostilidade e incompreensão dos
autóctones.
O significado das sete configurações
O indivíduo com elevada inteligência cultural combina em elevado
grau estas três dimensões. Mas as pessoas podem caracterizar-se por
diferentes combinações – daqui resultando os sete perfis que seguida-
mente se apresentarão.
1
O provinciano denota fraca orientação nas três vertentes. Pode ser
um excelente comunicador na sua própria cultura mas fracassa numa
cultura distinta da sua – porque não compreende os seus interlocutores
não é capaz de adotar as ações apropriadas gera incompreensões
desconfianças e conflitos. Pode ser um indivíduo profundamente impreg-
nado dos hábitos e valores da sua própria cultura e/ou um etnocêntrico
em elevado grau.
O analista é capaz de analisar e compreender as especificidades
culturais do país em que se situa delineando então estratégias apropria-
das para lidar com os autóctones vencer resistências alcançar os seus
objetivos. É fundamentalmente um «animal cognitivo» que compreende
racionalmente o contexto denota flexibilidade comportamental e adota
as estratégias apropriadas ao contexto. Mas pode faltar-lhe a compo-
nente emocional e motivacional apropriada. Pode atuar como um «ani-
mal» racional e flexível mas «frio».
1
A sexta é por nós proposta. As restantes foram ligeiramente adaptadas de Earley e
Mosakowski 2004.
slide 51: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
51
O natural ou intuitivo baseia as suas estratégias adaptativas na
intuição mais do que na aprendizagem sistemática do contexto cultural
em que se insere. Procura captar rapidamente os sinais da envolvente
cultural mas pode fracassar em situações de grande ambiguidade: não é
capaz de improvisar estratégias de aprendizagem adquiridas nem de
lidar eficazmente com sentimentos de desorientação. Fundamental-
mente imita os comportamentos que observa mas nem sempre com a
motivação e a tranquilidade emocional desejáveis.
O embaixador pode não ser um vigoroso conhecedor da cultura de
acolhimento mas a sua confiança na adaptação cultural garante-lhe
inteligência emocional/motivacional. Denota humildade para reconhecer
a sua ignorância – isto é para saber o que desconhece. Tem alguma
facilidade de ajustamento mas comete por vezes gaffes que podem
deixá-lo algo embaraçado. No entanto consegue lidar emocionalmente
bem com essas situações. É um diplomata.
O mímico denota grande controlo sobre os seus comportamentos
capta facilmente os sinais da envolvente ajusta-se naturalmente. Mas
pode sentir dificuldade em compreender o significado dos estímulos cul-
turais com que se depara. Imita o que observa e sente conforto emocio-
nal com essas ações – mas nem sempre compreende os padrões cultu-
rais subjacentes ao que observa. Por exemplo sabe que não deve abrir
o presente perante a pessoa que lho oferece e sente enorme comodi-
dade emocional em atuar desse modo. Mas não se esforça por com-
preender as razões de uma tal prática cultural.
O ingénuo denota grande vontade de se adaptar ao contexto cultu-
ral distinto do seu mas não faz um esforço sistemático para compreen-
der as especificidades locais nem se empenha na mudança de hábitos e
comportamentos. Atua como se pela simples força da sua vontade os
autóctones o compreendessem e lhe «desculpassem» os erros de «eti-
queta». É um «animal motivado» mas que aplica poucos recursos racio-
nais e comportamentais em prol do ajustamento.
O camaleão denota elevada orientação para as três dimensões.
Pode facilmente ser confundido com um autóctone. Este é um perfil raro
mas que pode porventura ser encontrado em filhos de diplomatas e/ou
de pessoas que tiveram experiências de vida em culturas distintas e que
formaram uma identidade muito própria: «cidadãos do mundo».
Algumas questões para reflexão
Como o leitor se enquadra nestas configurações Qual a que mais
se aproxima do seu perfil
Que mudanças terá que operar em si próprio para se tornar um
camaleão cultural
Em que medida este exercício o ajudou a compreender a impor-
tância das três dimensões da inteligência cultural
Pense em cada uma das sete configurações. Identifique pessoas
suas conhecidas que se aproximam de cada uma delas Figura
seguinte. Procure detetar os comportamentos que essas pessoas
adotam.
Configurações
Coloque aqui os nomes
das pessoas suas conhecidas
que mais se ajustam a cada
configuração.
Escreva aqui
as características
que melhor definem
essas pessoas.
Provinciano
Analista
Natural
Embaixador
Mímico
Ingénuo
Camaleão
slide 52: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
52
Sugestões aos docentes e formadores
Se é docente ou formador e pretende aplicar este questionário aos
seus alunos ou formandos proceda do seguinte modo:
Convide as pessoas a calcularem as suas próprias cotações.
Solicite as cotações individuais e calcule a média do grupo em
cada dimensão.
Anuncie às pessoas a média do grupo em cada uma das três
dimensões e convide-as a refletirem e a discutirem como as res-
petivas cotações se aproximam ou desviam dessa média.
Crie grupos de discussão compostos por pessoas com estilos dife-
rentes. Encoraje a discussão sobre as consequências para as
pessoas dos seus estilos. Fomente também a discussão sobre o
modo como as competências de inteligência cultural podem ser
melhoradas.
Sugestões para gestores
Se o leitor é gestor e pretende identificar pessoas que na sua orga-
nização têm competências para exercerem atividades no estrangeiro
aplique o questionário aos seus colaboradores. Após recolher as res-
postas avalie a situação e verifique em que medida será necessário
levar a cabo processos de formação e desenvolvimento destas compe-
tências.
Recorde que a inteligência cultural não é importante apenas para
pessoas que exercem funções no estrangeiro. Atualmente diversas
empresas têm ao seu serviço pessoas de diferentes proveniências cultu-
rais. Acresce que é progressivamente mais necessário contactar com
clientes e fornecedores estrangeiros. Por conseguinte o desenvolvi-
mento de competências de inteligência cultural é relevante para a gene-
ralidade dos membros organizacionais.
Exercício 8
Competências de codificação
e descodificação do seu chefe
O questionário a que respondeu mede o grau em que o seu chefe
revela duas competências comunicacionais importantes para a gestão e
o desempenho de equipas: 1 codificação 2 descodificação. A pri-
meira representa o grau em que o seu chefe é capaz de codificar corre-
tamente os pensamentos em linguagem acessível aos colaboradores. A
segunda representa o grau em que ele é eficaz na descodifica-
ção/compreensão das mensagens dos colaboradores. Transponha as
cotações para as duas tabelas seguintes:
Descodificação eficaz Codificação eficaz
Itens Cotação Itens Cotação
1
2
3
4
5
8
7
8
Some as 5
pontuações
Some as 3
pontuações
Numa pesquisa realizada com 564 indivíduos
1
que se reportaram
aos seus gestores de projeto as médias foram 10.8 e 6.5 para a desco-
dificação e a codificação respetivamente. Como se posiciona o chefe a
que o leitor se reportou Em que medida essas cotações ajudam a com-
preender o modo como os respetivos colaboradores trabalham tanto
individualmente como em equipa
Henderson 2008.
1
Henderson 2008.
slide 53: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
53
Exercício 9
O seu chefe é socialmente inteligente
O questionário mede o nível de inteligência social do seu chefe. Para
cada par de questões faça as somas. Após responder compare as suas
respostas com as de outras pessoas.
Coloque aqui as suas
cotações
Coloque aqui as cotações
obtidas por outras pessoas
sobre o mesmo líder
ou outro
Empatia
«Afinação»
Consciência organizacional
Influência
Desenvolvimento dos outros
Inspiração
Trabalho de equipa
Some
Sugestões para reflexão
Procure responder sozinho ou em grupo às seguintes questões:
Quais as facetas em que o seu chefe é mais pontuado Que
benefícios daí advêm para o funcionamento da equipa
Quais as facetas em que o seu chefe é menos pontuado Que
consequências daí advêm para o funcionamento da equipa
Se o leitor se autodescrevesse respondendo a este questionário
qual seria o nível de inteligência social evidenciado
Adaptado de Goleman e Boyatzis 2008.
Fazendo uma análise introspetiva quais as dimensões em que o
leitor se destacaria E quais as que necessitaria de melhorar Em
que medida o seu próprio perfil o pode ajudar ou não a comunicar
melhor com os outros
Sugestões para formadores/professores
Como formador/docente pode proceder do seguinte modo:
Convide cada pessoa a responder ao questionário.
Crie condições para que cada uma compare a cotação do respe-
tivo chefe com a média obtida na turma/grupo.
Identifique o formando/aluno cujo chefe apresenta as mais eleva-
das cotações. Solicite-lhe que descreva para toda a turma/grupo
outras características desse chefe e o modo como encoraja a
equipa.
Suscite a discussão em torno das consequências da inteligência
social para a eficácia comunicacional dos líderes.
Convide os participantes a lerem o artigo de Goleman e Boyatzis.
1
Convide algum membro da turma/grupo a assumir o papel de
«advogado do diabo» e a discutir eventuais efeitos perversos da
elevada inteligência social.
1
Goleman e Boyatzis 2008.
slide 54: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
54
Exercício 10
Como as diferenças culturais podem afetar
a comunicação nas organizações
Sugestões para reflexão
Após ter realizado o exercício proposto realize alguns dos seguintes
exercícios de reflexão:
Compare as suas respostas com as descrições expostas no Qua-
dro 4.5 no Capítulo 4.
Reflita sobre a cultura portuguesa veja o website de Hofstede
1
.
Em que medida os traços culturais portugueses ajudam a explicar
o modo como o português «médio» tende a comunicar
Consulte a informação sobre Portugal disponibilizado no website
Executive Planet.
2
Preste atenção sobretudo aos aspetos relacio-
nados com a conversação as regras de etiqueta no tratamento
pessoal e os procedimentos em processos negociais. Em que medida
a informação aí apresentada se coaduna com a caracterização cul-
tural de Portugal
Sugestões para docentes/formadores
O exercício pode ser usado em sala de aula/formação e ser com-
plementado com o acesso ao website de Hofstede
3
e ao Executive Pla-
net.
4
Comece por suscitar o debate em torno da caracterização das
dimensões culturais pertinentes para a comunicação. Assegure-se de
que as pessoas compreendem o significado dessas dimensões. Depois
para cada dimensão crie vários grupos de trabalho incumbindo cada
grupo de responder a questões como as seguintes:
As pessoas de cada cultura socorrem-se mais da comunicação for-
mal ou da informal no seio das organizações
1
http://geert-hofstede.com/countries.html
2
http://www.executiveplanet.com/index.phptitlePortugal
3
http://geert-hofstede.com/countries.html
4
http://www.executiveplanet.com/index.phptitlePortugal
Quais as culturas nas quais os subordinados estão mais dispostos
a discordar dos seus superiores
Em que culturas a partilha de informação entre colegas de trabalho
é mais provável
Quais os contextos culturais em que as pessoas tendem a evitar a
confrontação e o conflito aberto
Em que contextos as pessoas tendem a ser mais francas e diretas
ou seja assertivas no modo como comunicam
Quais as culturas em que as pessoas esperam mais fortemente
por orientações claras e específicas dos seus superiores
Em que tipo de culturas as pessoas tendem a ser pontuais mesmo
que a observância da pontualidade possa requerer a interrupção
de conversas interessantes com outras pessoas
Em que culturas o significado das mensagens verbais é mais afe-
tado pelo contexto
Em que culturas é necessário prestar muito atenção aos sinais
não-verbais para se compreender verdadeiramente o que está a
ser-nos afirmado
Procure sobretudo que cada grupo responda a duas questões
essenciais. Primeira: quais as possíveis implicações das especificidades
culturais para os modos de comunicar das pessoas de cada cultura
Segunda: quais as consequências dessas diferenças para a comunica-
ção entre pessoas de diferentes culturas Uma boa maneira de organi-
zar o trabalho consiste em solicitar a cada grupo que preencha os espa-
ços sombreados do quadro seguinte.
Culturas individualistas Culturas coletivistas
Culturas de menor distância de poder
Culturas de maior distância de poder
slide 55: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
55
Culturas menos evitadoras da incerteza Culturas mais evitadoras da incerteza
Culturas masculinas
Culturas femininas
Culturas monocrónicas
Culturas policrónicas
Culturas de fraco contexto
Culturas de forte contexto
Após o trabalho realizado por cada grupo suscite o debate em ple-
nário juntando todos os grupos. Antes disso nomeie um porta-voz para
cada grupo. Crie condições para que a turma na globalidade preencha
um novo quadro contendo os espaços sombreados antes apresentado.
O objetivo é ajudar toda a turma a encontrar uma «solução» conjunta.
Compare essa solução com a síntese do Quadro 4.5 no Capítulo 4
«Exemplos de diferenças comunicacionais resultantes de diferenças
culturais».
Exercício 11
A sua organização vive o paradigma
da organização «normal»
ou da organização positiva
O questionário mede o grau em que a sua organização funciona
segundo o paradigma da organização «normal» ou o da organização
«positiva».
A organização pode ser considerada «normal» se os colaboradores
são encarados como entidades centradas nos seus autointeresses
egoístas desconfiadas procurando sobretudo recompensas materiais
ajudando apenas quando têm expectativa de receber algo em troca
acomodadas e resistentes à mudança e pouco empenhadas na melhoria
da organização.
Distintamente a sua organização pode ser considerada «positiva»
se os colaboradores forem capazes de contribuir para o bem-comum
procurarem trabalho com significado confiarem e forem confiáveis
forem transparentes na comunicação e se empenharem nas melhorias
constantes da vida organizacional.
Todas as organizações combinam elementos de ambos os paradig-
mas embora algumas sejam mais «normais» enquanto outras são mais
«positivas». Para que o leitor pontue a sua organização comece por
transpor todas as cotações para as tabelas seguintes. Faça as somas aí
sugeridas e divida-as por dez.
Adaptado de Heynoski e Quinn 2012.
slide 56: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
56
Paradigma da organização «normal» Paradigma da organização «positiva
Afirmações nºs Pontuação Afirmações nºs Pontuação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Some
Some
Divida por 10
Divida por 10
Sugestões para reflexão
Para formar uma ideia mais precisa da sua organização socorra-se
das duas barras seguintes colocando um círculo junto do número que
mais se aproxima das duas médias obtidas. Ligue os dois pontos assim
obtendo o perfil da sua organização. Compare esse perfil com o perfil
descrito por pessoas que trabalham noutras organizações.
Paradigma
da organização
«normal»
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7
Paradigma
da organização
«positiva»
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7
Reflita agora sobre as razões e as implicações desse perfil para o
funcionamento da sua organização. Pergunte-se:
Porque as pessoas atuam e pensam deste modo
Em que medida a atuação dos líderes contribui para essa situação
Quais as consequências deste paradigma para a organização e o
desempenho dos colaboradores
O que pode ser mudado
Adicionalmente compare a sua descrição com a de outros membros
da sua organização. As pessoas descrevem a organização do mesmo
modo Haverá partes da sua organização que funcionam sob o signo de
um paradigma ao passo que outras atuam sob outro paradigma
Sugestões para formadores/professores
Como formador/docente pode usar o exercício de vários modos:
Convide os membros da turma/grupo a descreverem a respetiva
organização através das instruções antes expostas.
Calcule a média da turma/grupo em cada um dos paradigmas. Faculte
essas médias ao grupo e convide as pessoas a compararem a sua
organização com a pontuação média do grupo/turma.
Suscite o debate em torno de questões como as seguintes: a
Porque as pessoas da minha organização atuam e pensam deste
modo b Em que medida a atuação dos líderes da minha organi-
zação contribui para essa situação c Quais as consequências
deste paradigma para o funcionamento da minha organização e o
desempenho dos colaboradores d O que pode ser mudado
Identifique no seio do grupo a pessoa que descreveu a respetiva
organização como mais «normal» elevada cotação no paradigma
«normal» baixa cotação no paradigma «positivo». Identifique
também a pessoa que descreveu a respetiva organização como
mais «positiva» elevada cotação no paradigma «positivo» baixa
cotação no paradigma «normal». Promova o debate: a O que
distingue as duas organizações b Porque são tão diferentes c
Quais as consequências para o desempenho c Em qual delas
as pessoas sentem mais vontade de abandoná-la d Qual a
organização que tem mais capacidade de atrair talentos
slide 57: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
57
Exercício 12
Segurança psicológica
O questionário mede o nível de segurança psicológica da sua
equipa.
1
«Quando os membros da equipa experimentam segurança
psicológica diversos efeitos ocorrem: a falam abertamente b pedem
ajuda e colocam questões sem receio de parecerem ignorantes c
colaboram e ajudam os restantes membros da equipa sem receio de
serem alvo de condutas oportunistas da parte de quem recebe ajuda d
discutem abertamente problemas e preocupações e procuram feed-
back sobre as suas ações e desempenho f arriscam e experimentam
novas soluções para problemas e oportunidades g assumem os seus
erros e desaires e partilham-nos com a equipa de modo que esta
aprenda com os mesmos».
2
Para calcular o nível de segurança psicológica da sua equipa
comece por inverter as cotações das afirmações nºs 1 e 4. Use para tal
a tabela de equivalências seguinte:
Pontuação anterior 1 2 3 4 5 6 7
Substitua por esta nova pontuação 7 6 5 4 3 2 1
A partir de agora use as novas pontuações – e não as antigas. Mas
faça a inversão apenas para essas duas afirmações. Nas restantes
mantenhas as cotações originais. Some as nove cotações e divida a soma
por nove. Compare essa média com a de um estudo de Edmondson
3
:
5.25.
1
Nembhard e Edmondson 2012.
2
Extraído de Cunha e Rego 2013.
3
Edmondson 1999. Seja cauto na comparação pois os itens aí usados não são
exatamente os mesmos que aqui propomos.
Sugestões para análise e discussão
O questionário pode ser usado para fazer um diagnóstico da sua
equipa ou das equipas da sua organização. Assegure o anonimato das
respostas. Caso contrário as pessoas que operam em equipas de baixa
segurança psicológica sentir-se-ão inibidas ou seja: psicologicamente
inseguras para se expressarem livremente. Após obter as respostas
procure compreender as causas e as consequências da cotação média
obtida para a equipa. Discuta também o grau em que as pessoas den-
tro da mesma equipa perfilham opiniões mais ou menos semelhantes. A
que se devem eventuais diferenças
Sugestões para formadores/professores
Se o leitor é docente/formador pode também usar o exercício em
sala de aula ou de formação:
Solicite a cada pessoa que avalie a segurança psicológica da
respetiva equipa.
Obtenha todas as cotações e calcule a média do grupo/turma.
Suscite a discussão: Porque há diferenças Quais as causas
Quais as consequências
Se os alunos/formandos não tiverem experiência profissional con-
vide-os a obterem respostas junto de amigos ou familiares. Depois
siga as instruções antes apresentadas.
slide 58: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
58
Exercício 13
Assertividade agressividade
e passividade
O questionário a que respondeu procura medir as suas tendências
assertivas agressivas e passivas. Para avaliar o seu perfil proceda do
seguinte modo:
1. Assinale as respostas na tabela seguinte colocando um círculo em
torno da letra correspondente à sua resposta.
Situações nºs Assertividade Agressividade Passividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
c
c
b
a
a
b
c
b
a
c
a
a
a
c
c
b
c
b
c
b
b
c
b
b
a
b
c
a
a
a
c
a
b
Quantas respostas assinalou
em cada coluna
2. Some o número de respostas em cada coluna.
3. Na figura seguinte assinale a sua pontuação com um círculo. Ligue
os três círculos sequencialmente através de uma linha: eis o seu perfil.
Assertividade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Agressividade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Passividade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
4. Compreenda o significado de cada estilo lendo a secção «Assertivi-
dade passividade e agressividade» do Capítulo 5.
5. Compare o seu perfil com o de outras pessoas.
Sugestões aos docentes e aos formadores
Se o leitor é professor ou formador e pretende usar o questionário
como instrumento formativo pode proceder do seguinte modo:
Convide cada membro do grupo a preencher o questionário e a
calcular a respetiva autoavaliação.
Solicite a cada aluno ou formando anonimamente a respetiva
pontuação em cada estilo.
Some então as pontuações de todos os membros calcule a
média da turma para cada estilo e escreva as três médias em
local visível para todos.
Convide cada membro a comparar-se com as médias do grupo.
Ou suscite a discussão em grupo.
Pode ainda atuar do seguinte modo:
Antes de convidar as pessoas a responderem ao questionário soli-
cite a algumas que façam uma pequena apresentação perante o
grupo/turma. Convide a turma a fazer perguntas a esses oradores
sobre o tema apresentado.
Realize depois o exercício com este questionário.
Após todos calcularem as respetivas cotações nos três estilos
focalize-se nas pessoas que fizeram a apresentação anterior. Pro-
cure compreender em colaboração com a turma/grupo se há
alguma relação entre os estilos comunicacionais e os modos como
as apresentações foram feitas. Por exemplo: a a pessoa com
estilo mais agressivo foi mais agressiva nas respostas às
perguntas da turma b a pessoa com estilo mais assertivo fez
melhor exposição apresentou melhor os argumentos e respondeu
de modo mais assertivo às questões c a pessoa com estilo mais
passivo fez uma apresentação mais «apagada» e «submissa»
slide 59: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
59
Exercício 14
Estilos assertivo agressivo e passivo
O questionário a que respondeu procura medir os seus níveis de
assertividade passividade e agressividade. Para se pontuar coloque as
pontuações nas tabelas seguintes e proceda às respetivas somas.
Passividade Agressividade Assertividade
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
2
3
1
5
6
4
8
9
7
11
12
10
14
15
13
17
18
16
Some
Some
Some
Na figura seguinte assinale as suas pontuações com círculos. Ligue
os três círculos sequencialmente através de uma linha: eis o seu perfil.
Compare o seu perfil com o de outras pessoas.
Compare estes resultados com os obtidos no exercício 13. Obteve
um perfil similar ou diferente Se obteve um perfil diferente a que se
deverá Serão os questionários pouco apropriados para medir os perfis
comunicacionais das pessoas
Assertividade 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Agressividade 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Passividade 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é professor ou formador e pretende usar o questionário
como instrumento formativo pode proceder do seguinte modo:
Convide cada membro do grupo a preencher o questionário e a
proceder à respetiva autoavaliação.
Solicite a cada aluno ou formando anonimamente a respetiva
pontuação em cada estilo.
Some então as pontuações de todos os membros calcule a
média da turma para cada estilo e escreva as três médias em
local visível para todos.
Convide cada membro a comparar-se com as médias do grupo.
Ou suscite a discussão em grupo.
Fomente a discussão convidando os alunos ou formandos a refleti-
rem sobre as cotações obtidas neste questionário e no anterior.
Incite-os a procurar explicações para as eventuais semelhanças
e/ou as diferenças entre os perfis obtidos nos dois questionários.
Pode ainda atuar do modo que foi sugerido para o exercício anterior:
Antes de convidar as pessoas a responderem ao questionário soli-
cite a algumas que façam uma pequena apresentação perante o
grupo ou turma. Convide a turma a fazer perguntas a esses orado-
res sobre o tema apresentado.
Realize depois o exercício com este questionário.
Após todos calcularem as respetivas cotações nos três estilos
focalize-se nas pessoas que fizeram a apresentação anterior. Pro-
cure compreender em colaboração com a turma/grupo se há
alguma relação entre os estilos comunicacionais e os modos como
as apresentações foram feitas. Por exemplo: a a pessoa com
estilo mais agressivo foi mais agressiva nas respostas às pergun-
tas da turma b a pessoa com estilo mais assertivo fez melhor
apresentação apresentou melhor os seus argumentos e respon-
deu de modo mais assertivo às questões c a pessoa com estilo
mais passivo fez uma apresentação mais «apagada» e «sub-
missa»
slide 60: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
60
Exercício 15
Os estilos de comunicação
do modelo VIP
O questionário a que respondeu mede as suas tendências nos esti-
los comunicacionais do modelo VIP consulte a secção específica no
Capítulo 5. Proceda do seguinte modo:
1. Coloque as suas respostas nas três tabelas seguintes.
2. Some as pontuações e divida o resultado por 6. Assim obtém a sua
pontuação nos três estilos básicos.
Nobre Socrático Reflexivo
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
3
7
5
4
10
8
6
12
11
9
14
15
13
16
18
17
19
20
21
Some
Some
Some
Divida por 6
Divida por 6
Divida por 6
3. Na figura seguinte em cada braço da estrela de três pontos assinale
com um círculo a sua pontuação.
4. Ligue os três círculos através de uma linha. Obtém assim um triân-
gulo que representa o seu estilo.
Os estilos do modelo VIP
Nobre
Reflexivo Socrático
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
5
4
3
2
1
6
6 6
Magistrado Nobre Socrático
Reflexivo Candidato Senador
5. Com qual das seis configurações mais se aproxima o seu perfil
slide 61: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
61
6. Para compreender melhor qual é o seu perfil tenha em atenção o
seguinte:
Se a sua pontuação no estilo Nobre for superior às outras duas o
leitor é um Nobre.
Se a sua pontuação no estilo Socrático for superior às outras duas
o leitor é um Socrático.
Se a sua pontuação no estilo Reflexivo for superior às outras duas
o leitor é um Reflexivo.
Se as suas pontuações nos estilos Nobre e Socrático forem eleva-
das e superiores à pontuação no estilo Reflexivo o leitor é um
Magistrado.
Se as suas pontuações nos estilos Socrático e Reflexivo forem ele-
vadas e superiores à pontuação obtida no estilo Nobre o leitor é
um Candidato.
Se as suas pontuações nos estilos Nobre e Reflexivo forem eleva-
das e superiores à pontuação no estilo Socrático o leitor é um
Senador.
Se as suas pontuações nos três estilos básicos forem muito próxi-
mas entre si pode suceder que não tenha consciência clara do
seu estilo comunicacional. Talvez seja preferível nesse caso vol-
tar a responder às questões. No entanto isso também pode signi-
ficar que usa de alguma flexibilidade no modo como comunica com
as outras pessoas.
Procure responder às seguintes questões
O estilo que resulta das suas pontuações coincide com a perceção
que tinha de si próprio
Como se comporta quando comunica com pessoas que têm estilos
diferentes do seu
Pensa que a sua eficácia comunicacional poderá aumentar se alte-
rar o seu estilo habitual
Como se compara o seu estilo com o das pessoas com as quais
mais frequentemente se relaciona
Quais as pessoas com as quais tem mais conflitos
Quais as pessoas com as quais se relaciona melhor Essas pessoas
têm estilos iguais ou diferentes do seu
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é professor ou formador e pretende usar o questionário
como instrumento formativo pode proceder do seguinte modo:
Convide cada membro do grupo a preencher o questionário e a
calcular o respetivo estilo.
Após todas as pessoas terem identificado os seus estilos consti-
tua alguns grupos com indivíduos detentores de estilos similares.
Por exemplo junte três pessoas com estilo socrático outras três
com estilo reflexivo outras três com estilo nobre e assim por
diante.
Constitua também grupos compostos por indivíduos com estilos
muito diferentes. Por exemplo constitua um grupo com um socrá-
tico um nobre e um reflexivo outro grupo com um magistrado um
senador e um candidato outro com um candidato um nobre e um
senador e assim por diante.
Encoraje os membros do grupo a refletirem em conjunto sobre os
perfis de cada pessoa.
Analise o que sucede nas discussões. Procure levar o grupo a
compreender se os contributos de cada membro para a discussão
se relacionam com os respetivos perfis.
Pode ainda fomentar a discussão colocando uma questão aos gru-
pos sobre uma matéria específica. Pode ser um tema relacionado
ou não com o programa formativo que está a lecionar. Se não
tiver qualquer ideia sugerimos-lhe temas como o ataque às torres
gémeas em Nova Iorque os comportamentos dos condutores
automóveis em Portugal o insucesso escolar Analise de novo o
que sucede nas discussões. Procure levar o grupo a compreender
se os contributos de cada pessoa para a discussão se relacionam
com os respetivos perfis.
slide 62: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
62
Exercício 16
Estilos comunicacionais do modelo PAPI
O questionário a que respondeu procura medir as suas propensões
nos quatro estilos do modelo PAPI: processos ação pessoas e ideias.
Para calcular a suas pontuações nos quatro estilos proceda do seguinte
modo:
1. Assinale as suas respostas nas tabelas seguintes. Por exemplo se
escolheu a afirmação 2 no primeiro par coloque um círculo à volta do
número 2. Se escolheu a afirmação 3 no segundo par coloque um cír-
culo em torno do número 3. E assim sucessivamente.
1 – 4 – 5 – 7 – 9
12 – 14 – 16 – 18 – 20
22 – 24 – 26 – 28 – 30
Estilo
«Ação»
32 – 34 – 36 – 38 – 40
Quantas respostas assinalou
2 – 3 – 6 – 8 – 10
11 – 41 – 43 – 45 – 47
49 – 51 – 53 – 55 – 57
Estilo
«Processo»
60 – 62 – 64 – 66 – 68
Quantas respostas assinalou
13 – 15 – 17 – 19 – 21
23 – 25 – 42 – 44 – 46
48 – 50 – 52 – 54 – 69
Estilo
«Pessoas»
72 – 73 – 75 – 78 – 80
Quantas respostas assinalou
27 – 29 – 31 – 33 – 35
37 – 39 – 56 – 58 – 59
61 – 63 – 65 – 67 – 70
Estilo
«Ideias»
71 – 74 – 76 – 77 – 79
Quantas respostas assinalou
2. Para cada estilo calcule a quantidade de respostas assinalada ou
seja a quantidade de círculos em cada uma das quatro áreas.
3. Obtém assim quatro pontuações que correspondem às suas prefe-
rências por cada estilo. Assinale-as com um círculo na figura seguinte.
Ligue os 4 círculos de modo sequencial – esse é o seu perfil
4. Compreenda o significado de cada estilo na secção respetiva no
Capítulo 5.
5. Compare o seu estilo com os de outras pessoas. Tente compreender
com quem se relaciona e comunica melhor – com as pessoas com esti-
los similares ou diferentes do seu
Pontuação fraca Pontuação intermédia Pontuação forte
Ação 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20
Processo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20
Pessoas 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20
Ideias 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20
Tome em atenção o seguinte
Uma fraca pontuação entre 0 e 7 num estilo significa que o leitor
poderá ter dificuldade em comunicar com alguém que tem uma
forte pontuação nesse mesmo estilo.
Uma pontuação intermédia entre 8 e 15 significará um certo grau
de flexibilidade e adaptabilidade. As pessoas com pontuações
equilibradas do tipo 10 10 10 10 tendem a ajustar-se bem às
diferentes pessoas estilos e situações. O problema reside em que
podem ser consideradas imprevisíveis.
Uma pontuação elevada acima de 16 pode refletir uma necessi-
dade de impor aos outros as próprias crenças valores e assun-
ções. Pessoas com tal perfil tendem a olhar para as coisas de uma
única maneira a ser rígidas e a ter dificuldades em praticar a
empatia.
slide 63: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
63
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar o questionário para um
exercício prático atuando do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo/turma que preencha o questioná-
rio e se autoavalie.
Solicite anonimamente de preferência a cada membro a res-
petiva pontuação em cada estilo. Para cada estilo calcule a média
da turma/grupo.
Afixe as médias do grupo/turma nos quatro estilos em lugar visí-
vel. Cada membro pode então comparar o seu perfil com o perfil
do grupo/turma.
Constitua vários grupos de discussão. Alguns grupos podem ser
compostos por pessoas com estilos similares. Outros grupos
podem abarcar indivíduos com estilos muito distintos.
Procure encorajar a discussão entre as pessoas de cada grupo
sobre um dado tema à sua escolha. Se não lhe surgirem ideias
abra um jornal e convite os grupos a discutirem uma dada notícia
Observe os comportamentos dos grupos e dos seus membros
nessa discussão. Encontra diferenças entre os modos de discus-
são de cada grupo Em que medida essas eventuais diferenças se
devem aos estilos dos seus membros
Procure conduzir os alunos/formandos a refletir sobre essa mesma
matéria.
Exercício 17
Estilos comunicacionais do modelo SARA
O questionário procura medir qual o grau em que a pessoa por si
descrita se orienta para os quatro estilos comunicacionais do modelo
SARA. Proceda do seguinte modo:
1. Comece por inverter as cotações das afirmações nºs 2 3 4 7 11
12 13 14. Para o efeito sirva-se da escala de correspondências
seguinte. No questionário a que respondeu substitua as antigas cota-
ções pelas novas. Mas faço-o apenas para estas afirmações. Nas res-
tantes mantenha as antigas cotações
Pontuação original 1 2 3 4 5 6 7
Pontuação nova 7 6 5 4 3 2 1
2. Agora transponha todas as cotações para as duas tabelas seguintes.
Faça as somas e as divisões aí sugeridas.
Orientação social/expressiva
nas emoções
Orientação
direta/indireta
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
3
2
4
5
7
6
11
8
12
9
14
10
13
Some
Some
Divida por 8
Divida por 6
Note que nestas afirmações e apenas nestas deve usar a nova pontuação e não as antigas.
slide 64: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
64
3. A tabela da esquerda mede o grau em que a pessoa descrita pelo
leitor é mais contida versus mais expressiva nas emoções. A tabela da
direita mede o grau em que essa pessoa é mais ou menos direta no
modo como comunica com as outras.
4. Assinale as duas cotações na figura seguinte escrevendo um ponto
no cruzamento de ambas. Para facilitar o trabalho do leitor foi colocada
na figura a posição de uma hipotética pessoa com uma pontuação de 5.5
na orientação expressiva e de 6.5 na orientação direta/indireta.
5. Qual o estilo da pessoa que o leitor descreveu
6. Compreenda o significado dos quatro estilos lendo a secção do
Capítulo 5 dedicada ao modelo PAPI.
Coloque aqui as cotações da pessoa cujos comportamentos descreveu
Socialmente aberto/expressivo
Direto
Indireto
Socialmente autocontido
Administrador/
/diretor
Reflexivo/
/pensador
Afiliativo/
/relacional
Social/
/emotivo
4
5
6
7
3
2
1
5 6 7 3 2 1
Sugestões adicionais ao leitor
O leitor pode usar o questionário para se autoavaliar. Basta que
em vez de pensar nessa outra pessoa pense em si.
Melhor ainda será solicitar a outra pessoa que o descreva a si próprio.
Se obtiver os perfis de várias pessoas para além do seu identifi-
que com quem comunica melhor e pior. Ou seja: o leitor comunica
e relaciona-se melhor com as pessoas detentoras de estilo similar
ao seu Ou ambas as coisas estão pouco relacionadas
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar o questionário num
exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo ou da turma que preencha o
questionário e se autoavalie.
Depois de todas as pessoas terem calculado os respetivos estilos
constitua vários grupos de discussão. Alguns grupos podem ser
compostos por pessoas com estilos similares. Outros grupos
podem abarcar indivíduos com estilos muito distintos.
Procure induzir a discussão entre as pessoas de cada grupo sobre
um dado tema à sua escolha. Se não lhe surgir qualquer ideia
solicite aos seus formandos/alunos que sugiram um tema depois
verifique o estilo de quem mais participou nessas sugestões.
Observe os comportamentos dos grupos e dos seus membros
nessa discussão. Encontra diferenças entre os modos de discus-
são de cada grupo Em que medida essas eventuais diferenças se
devem aos estilos dos seus membros
Procure encorajar os alunos/formandos a refletirem sobre essa
mesma matéria.
Na parte final do exercício calcule a quantidade de pessoas situa-
das em cada estilo. É provável mas não necessário que o estilo
afiliativo/relacional seja o mais frequente. Se for o caso procure
relacionar essa tendência com o que foi afirmado no Capítulo 5
sobre a cultura portuguesa.
Pode ainda dividir a turma em função do sexo. Qual a percenta-
gem de homens e de mulheres em cada estilo
Encontra uma maior percentagem de mulheres do que homens no
estilo afiliativo/relacional Se for o caso então reflita sobre o que
foi escrito no Capítulo 5 acerca do caráter feminino da cultura por-
tuguesa.
slide 65: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
65
Exercício 18
Quais são as suas tendências
comunicacionais
O questionário a que respondeu mede as suas tendências comuni-
cacionais nas nove dimensões seguidamente a prever todas veja a sua
explanação na secção «Um modelo com nove dimensões no Capítulo 5.
Para se pontuar proceda do seguinte modo:
1. Altere as pontuações das afirmações nºs 4 17 e 26. Para o efeito
inverta as pontuações de acordo com a escala de equivalências
seguinte. Mas note: altere apenas as cotações nestas afirmações nas
restantes mantenha as pontuações originais.
Pontuação original 1 2 3 4 5 6 7
Nova pontuação 7 6 5 4 3 2 1
2. Transponha todas as cotações para as nove tabelas seguintes. Faça
as somas aí sugeridas.
Dominador Dramático Controverso
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
5
22
2
7
28
10
9
30
13
20
32
37
44
39
41
Some
Some
Some
Animado Impressionador Descontraído
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
6
11
4
21
14
12
24
18
16
34
31
17
42
40
36
Some
Some
Some
Não esqueça: nestes itens inverta as cotações.
Atencioso Aberto Amigável
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
15
1
3
23
25
8
27
26
19
29
33
35
45
38
43
Some
Some
Some
Não esqueça: nestes itens inverta as cotações.
3. Coloque as cotações relativas às nove dimensões no quadro
seguinte. Se desejar comparar-se com outras pessoas entregue-lhes o
questionário. Depois calcule as pontuações de cada uma seguindo as
instruções anteriores. Calcule então a pontuação média dessas pes-
soas em cada dimensão.
slide 66: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
66
Dimensão As suas pontuações
As pontuações de outras
pessoas com as quais
se quer comparar
Dominador
Dramático
Controverso
Animado
Impressionador
Descontraído
Atencioso
Aberto
Amigável
4. Para compreender o patamar em que se situa tome como referência
os três níveis seguintes:
5-15 pontos
16-25 pontos
26-35 pontos Orientação forte
Orientação moderado
Orientação fraco
5. Como é que o leitor relaciona o seu perfil com os aspetos da sua vida
pessoal e profissional Por exemplo: a Quais as orientações das pes-
soas com quem se relaciona melhor e pior b Quais são as orientações
dos seus amigos c Qual a orientação do seu chefe d Se o seu
chefe denota uma orientação diferente da sua o que lhe parece que
deve mudar na relação com ele e Qual a orientação que menos
aprecia nas outras pessoas f Em que medida isso tem afetado a sua
relação com algumas pessoas
Sugestões adicionais ao leitor
Se desejar reformule as afirmações de modo a descrever os estilos
de outras pessoas e não o seu. Por exemplo reformule o item nº 1 deste
modo: «Revela facilmente assuntos pessoais acerca de si próprio» Des-
creva então outras pessoas à sua escolha. Pode ser o seu superior os
seus colaboradores amigos colegas ou até pessoas da sua família.
Depois de descrever essas pessoas compare as respetivas pontuações
com aquelas que o leitor obteve para si próprio.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar o questionário num
exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo ou da turma que preencha o
questionário e se autoavalie.
Recolha as pontuações de todas as pessoas.
Calcule então as médias da turma em cada uma das nove dimen-
sões.
Afixe essas médias em lugar visível de modo que cada pessoa
possa comparar as suas cotações com a tendência geral do grupo/
/turma.
Crie grupos de discussão e convide as pessoas a refletirem sobre
as respetivas tendências.
Verifique em que medida os comportamentos de discussão se
relacionam com os estilos das pessoas. Encoraje os membros do
grupo a refletirem sobre isso.
slide 67: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
67
Exercício 20
Quais são as suas
competências de escuta
O questionário a que respondeu procura avaliar as suas competên-
cias como ouvinte. Não deve considerá-lo como uma ferramenta infalível
de autoavaliação – mas como um elemento indicador do modo como
tende a comportar-se neste domínio tão importante para a comunicação.
Para se pontuar proceda do seguinte modo:
1. Nas afirmações nºs 2 3 11 13 16 17 19 24 25 e 26 e apenas
nessas altere a pontuação. Se respondeu 1 altere para 5 e vice-versa
se respondeu 2 altere para 3 e vice-versa se respondeu 3 mantenha a
pontuação. Sirva-se da tabela seguinte para fazer essas alterações.
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. A partir de agora para essas afirmações utilize esta nova pontuação
e não a original. Mas faça isto apenas para estas afirmações – nas
restantes mantenha as pontuações.
3. Some as pontuações das 26 afirmações.
4. Essa é a sua pontuação na competência em escutar. Avalie-se de
acordo com a tabela seguinte:
Pontuação
As suas competências
na capacidade de escutar são:
Entre 26 e 52 Muito boas
Entre 53 e 78 Boas
Entre 79 e 104 Moderadas
Entre 105 e 130 Pobres
5. Convide várias pessoas suas conhecidas a responderem a este
questionário. Compare essas pontuações com a sua.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar o questionário num
exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo/turma que preencha o questioná-
rio e se autoavalie.
Após recolher as pontuações de todas as pessoas calcule a
média do grupo/turma.
Afixe essa média em lugar visível para que todas as pessoas se
possam posicionar perante ela.
Convide as pessoas a discutirem em grupo as suas cotações e a
importância das competências de escuta na vida social familiar e
profissional.
Verifique se os comportamentos das pessoas na discussão estão
relacionados com as respetivas pontuações.
slide 68: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
68
Exercício 21
As minhas competências
de escuta ativa e empática
O questionário a que respondeu procura medir o grau em que o lei-
tor é um ouvinte ativo e empático. É uma adaptação de um questionário
usado para medir as competências de escuta de vendedores pelo que
sugerimos ao leitor que procure compreender o seu significado nesse
contexto. O questionário mede três dimensões cujo significado pode ser
compreendido no artigo de Drollinger e seus colaboradores
1
assim como
no corpo do Capítulo 6 do livro. Proceda do seguinte modo:
1. Transponha as suas respostas para as três tabelas seguintes.
Depois faça as somas e as divisões aí sugeridas.
Perceber/discernir Processar/avaliar Responder
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Some
Some
Some
Divida por 8
Divida por 6
Divida por 5
2. Some agora as pontuações das três dimensões e divida por três.
Assim obtém a sua pontuação global em escuta ativa/empática.
1
Drollinger et al. 2006.
3. Coloque as suas cotações no quadro seguinte e compare-as com as
obtidas por Drollinger e seus colaboradores num estudo com 200 vende-
dores. Como se posiciona o leitor
4. Compare a sua cotação global aqui obtida com os resultados do
exercício 20. A sua posição relativa mantém-se ou não Porquê
Estudo de Drollinger
e seus colaboradores
2
As suas
pontuações
Menos bons
ouvintes
Excelentes
ouvintes
Perceber/discernir
5.3 5.8
Processar/avaliar
5.5 6.0
Responder
5.7 6.2
Competências de escuta
ativa/empática
5.5 6.0
Média das três pontuações anteriores.
Sugestões adicionais ao leitor
O questionário pode ser usado pelo leitor para medir as competên-
cias de escuta ativa/empática de outras pessoas. Basta que reformule as
afirmações. Por exemplo a afirmação nº 1 passaria a ter a seguinte
redação: «Presta atenção ao que os seus interlocutores não dizem». A
afirmação nº 3 seria reformulada para «Mostra aos seus interlocutores
que está recetivo às respetivas ideias». Proceda do mesmo modo para
as restantes afirmações.
2
Drollinger et al. 2006.
slide 69: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
69
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode também usar este questio-
nário num exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo/turma que responda ao questio-
nário e se autoavalie.
Recolha as pontuações de todas as pessoas.
Calcule a média do grupo/turma para cada uma das três dimen-
sões e para a pontuação global em escuta ativa/empática.
Exiba em lugar visível estas quatro médias do grupo/turma.
Sugira às pessoas que se comparem com essas médias referentes
à turma. Crie grupos e suscite a discussão.
Nessas discussões procure que as pessoas compreendam quais
as áreas em que podem melhorar as suas competências.
Sugestões para gestores
Se o leitor é gestor e pretende fazer uma avaliação geral sobre as
competências de escuta dos seus colaboradores compreenda a impor-
tância da matéria lendo o Capítulo 6 pode aplicar o questionário aos
seus colaboradores. Importa que as respostas sejam anónimas sob
pena de as pessoas não responderem de modo franco. Note que o seu
objetivo não é obter respostas – mas sim respostas francas
Em vez de solicitar a cada pessoa que se autodescreva pode con-
vidá-la a expressar-se sobre as competências de escuta na generalidade
das pessoas da organização. Ou então sobre as competências de
escuta ... do seu delas superior Em qualquer caso o que importa é
que reformule as afirmações de modo ajustado.
Note que pela natureza das matérias em causa pode ser difícil as
pessoas pronunciarem-se sobre outras pessoas. Por conseguinte tome
estes exercícios como fatores de reflexão debate e identificação de pro-
cessos de melhoria desta competência. Note ainda que em qualquer
caso pode ser importante para si como gestor saber como os seus
colaboradores o encaram – mesmo que essas perceções não corres-
pondam à realidade.
Exercício 22
Qual o meu nível de inteligência
emocional
O questionário a que respondeu procura medir o seu grau de inteli-
gência emocional relativamente às oito dimensões a seguir identifica-
das. Os indivíduos emocionalmente inteligentes usam a razão para
compreender as emoções as próprias e as dos outros e lidar com elas
e recorrem às emoções para interpretar a envolvente e tomar decisões
mais racionais. Nesta lógica a emoção torna o pensamento mais
inteligente e a inteligência permite pensar e usar de modo mais apurado
as emoções. Por conseguinte a IE representa a capacidade para
conciliar emoções e razão: usar as emoções para facilitar a razão e
raciocinar inteligentemente acerca das emoções. Para que o leitor se
autopontue proceda do seguinte modo:
Nos itens números 1 3 6 7 10 11 12 15 e 21 inverta as pontua-
ções de acordo com a tabela de equivalências seguinte apenas a pon-
tuação 4 deve ser mantida.
Pontuação antiga 1 2 3 4 5 6 7
Nova pontuação 7 6 5 4 3 2 1
Rego e Fernandes 2005 Rego Sousa Cunha Correia e Saur 2007.
slide 70: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
70
A partir de agora nestas afirmações e apenas nessas passe a
usar as novas pontuações e não as antigas. Transponha todas as pon-
tuações para o quadro seguinte. Faça as somas e as divisões aí sugeri-
das.
Itens
Some
A
Divida
por:
B
A sua cotação
resultante da divisão
de A por B
Atenção
às emoções próprias
1 6 10
3
Sensibilidade
às emoções alheias
7 12 15
3
Maturidade emocional
autocontrolo perante as críticas
3 11 21
3
Empatia e contágio
emocional
4 9 16
3
Compreensão das causas
das emoções próprias
2 14 23
3
Autoencorajamento
uso das emoções
17 20 22
3
Compreensão das emoções
dos outros
18 19
3
Autocontrolo emocional 5 8 13
3
Compare as suas cotações com as obtidas numa investigação reali-
zada em Portugal a seguir referidas.
Coloque aqui as
suas cotações
Geral Homens Mulheres
Atenção às emoções próprias
5.2 4.8 5.4
Sensibilidade às emoções alheias
5.5 5.1 5.8
Maturidade emocional
autocontrolo perante as críticas
5.0 4.8 5.1
Empatia e contágio emocional
5.4 5.2 5.6
Compreensão das causas
das emoções próprias
5.1 5.1 5.1
Autoencorajamento
uso das emoções
5.2 5.3 5.2
Compreensão das emoções
dos outros
4.9 4.8 5.0
Autocontrolo emocional
4.4 4.6 4.2
Reflita sobre as seguintes questões:
1. Quais as dimensões em que o leitor apresenta cotações mais eleva-
das Que consequências daí advêm para o modo como comunica
com os outros
2. Quais as dimensões em que o leitor apresenta cotações mais baixas
Que consequências daí advêm para o modo como comunica com os
outros Como pode fomentar essas competências emocionais de
modo a melhorar o modo como comunica com os outros.
3. Procure preencher a tabela seguinte assinalando as dificuldades e
problemas que as pessoas podem enfrentar se revelarem fracas
cotações nas oito dimensões da IE.
slide 71: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
71
As pessoas com esta característica podem enfrentar
os seguintes problemas e dificuldades na comunicação
com os outros:
Fraca atenção
às emoções próprias.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraca sensibilidade
às emoções alheias.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraca maturidade
emocional autocontrolo
perante as críticas.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraca empatia
e contágio emocional.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraca compreensão
das causas das
emoções próprias.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraco autoencorajamento
uso das emoções.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraca compreensão
das emoções dos outros.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Fraco autocontrolo
emocional.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Exercício 23
Como as pessoas se expressam ou não
na sua organização
O questionário a que respondeu procura medir o grau em que os
colaboradores se expressam abertamente sobre assuntos respeitantes
ao trabalho e às decisões. Proceda do seguinte modo:
1. Inverta a cotação da afirmação nº 5. Para tal socorra-se da tabela de
equivalências seguinte:
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. Após essa inversão some todas as pontuações. Mas note: na afirma-
ção nº 5 deve usar a nova pontuação e não a original.
3. Coloque as suas cotações na tabela seguinte e compare-as com as
obtidas num estudo realizado com 169 empregados de uma empresa de
telecomunicações dos EUA.
4. Encontrou diferenças significativas Em que afirmações A que se
devem essas diferenças Quais as consequências que advêm para a
sua organização desse modo de as pessoas se expressarem
5. Leia a secção «Calar» no Capítulo 6 para melhor compreender a
importância deste assunto.
slide 72: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
72
Coloque
aqui as suas
cotações
Cotações obtidas
no estudo
de Premeaux
e Bedeian
1
1. Em geral os colaboradores da minha
organização pronunciam-se quando
consideram que os acontecimentos
contrariam o que elas pensam
que seria apropriado.
4.04
2. Em geral os colaboradores da minha
organização enfrentam corajosamente
as ações e as ideias dos outros
quando consideram que isso é legítimo.
3.79
3. Em geral os colaboradores da minha
organização não têm receio de dizer
as coisas que necessitam de ser ditas.
3.86
4. Em geral os colaboradores da minha
organização pronunciam-se claramente
quando sentem que um plano ou ideia não
funcionam apropriadamente.
4.03
5. Em geral os colaboradores da minha
organização mantêm-se calados
quando há discussões
sobre assuntos controversos.
3.87
Soma
19.59
Na afirmação nº 5 coloque a pontuação invertida.
Sugestões para gestores
Se o leitor como gestor pretende aferir o grau em que as pessoas
das várias partes da organização se expressam ou não solicite-
-lhes que respondam anonimamente ao questionário.
Se deseja comparar as pontuações obtidas em vários departamen-
tos ou secções inclua uma quantidade significativa de pessoas em
cada departamento ou secção. Caso contrário as poucas pessoas
1
Premeaux e Bedeian 2003.
de uma dada unidade poderão recear que as suas respostas
sejam identificadas – e não responderão francamente.
Use os resultados para avaliar o grau em que as pessoas se sen-
tem mais ou menos propensas a expressar-se. Se os resultados
não forem os que mais deseja procure discutir com os seus cola-
boradores as razões subjacentes.
Pondere sobre os seus eventuais comportamentos de chefia que
inibem as pessoas de se expressarem francamente.
Sugestões para formadores
Se o leitor é formador pode usar este questionário para ajudar os
formandos a refletirem sobre as ocorrências nas respetivas organiza-
ções. Suponha que os formandos provêm de organizações diferentes.
Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada pessoa que responda ao questionário.
Recolha as pontuações de todas as pessoas e calcule a média do
grupo em cada uma das cinco questões.
Afixe essa média em lugar visível para que todos possam posicio-
nar-se relativamente à mesma.
Estimule a discussão para que as pessoas identifiquem as razões
dos resultados referentes às suas organizações.
Se lhe parecer apropriado crie grupos de discussão constituídos
por pessoas cujas cotações são muito diferentes.
Encoraje também a discussão sobre as consequências de uma
eventual inibição dos membros organizacionais em expressarem-
-se sobre assuntos organizacionais. Estimule as pessoas a lerem a
secção «Calar» do Capítulo 6.
slide 73: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
73
Exercício 24
Como as pessoas se expressam
e se calam na sua organização
O questionário procura medir o grau em que os membros da sua
organização adotam três comportamentos de silêncio aquiescente
defensivo e pro-social e três de expressão de voz aquiescente defen-
siva e pro-social. Para compreender o seu significado leia a secção
«Calar» do Capítulo 6. Para calcular as pontuações nesses seis aspetos
proceda do seguinte modo:
1. Transponha as cotações para as seis tabelas seguintes.
2. Faça as somas aí sugeridas.
Silêncio aquiescente Voz aquiescente Silêncio defensivo
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
3
7
8
9
13
14
15
19
20
21
Some
Some
Some
Voz defensiva Silêncio pro-social Voz pro-social
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
4
5
6
10
11
12
16
17
18
22
23
24
Some
Some
Some
3. Transponha as seis cotações para a figura seguinte assinalando-as
com um círculo.
4. Ligue os seis círculos sequencialmente com uma linha. Esse é o
perfil da sua organização. Se obtiver o perfil de outras organizações
desenhe-o também na figura do mesmo modo – mas com tinta de cor
diferente. Assim poderá comparar mais facilmente a sua organização
com outras.
Pontuação
baixa
Pontuação
intermédia
Pontuação
elevada
Silêncio aquiescente 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Voz aquiescente 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Silêncio defensivo 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Voz defensiva 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Silêncio pro-social 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Voz pro-social 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
5. Procure identificar as razões subjacentes às cotações da sua organi-
zação. Reflita também sobre as potenciais consequências.
Sugestões para gestores
Se o leitor como gestor pretende aferir o grau em que as pessoas
das várias partes da organização se expressam ou não solicite-
-lhes que respondam anonimamente ao questionário.
Se deseja comparar as pontuações obtidas em vários departamen-
tos ou secções inclua uma quantidade significativa de pessoas em
cada departamento ou secção. Caso contrário as poucas pes-
soas de uma dada unidade poderão recear que as suas respostas
sejam identificadas – e não responderão francamente.
Calcule as médias de cada unidade para cada dimensão.
Use os resultados para avaliar o grau em que as pessoas se sen-
tem mais ou menos propensas a expressar-se. Se os resultados
não forem os que mais deseja procure discutir com os seus cola-
boradores as razões subjacentes.
slide 74: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
74
Procure verificar se o seu comportamento como gestor inibe as
pessoas de se expressarem ou as conduz a falarem de modo
menos franco.
Sugestões para formadores
Se o leitor é formador pode usar este questionário para ajudar os
formandos a refletirem sobre as ocorrências nas respetivas organiza-
ções. Suponha que os formandos provêm de organizações diferentes.
Proceda do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo que responda ao questionário.
Recolha as pontuações de todas as pessoas e calcule a média do
grupo em cada uma das seis dimensões.
Afixe essas médias do grupo em lugar visível para que todos pos-
sam comparar as cotações referentes à sua organização com as
médias do grupo.
Estimule a discussão para que as pessoas identifiquem as razões
dos resultados referentes às suas organizações. Procure também
fomentar a discussão das potenciais consequências
Se lhe parecer apropriado crie grupos de discussão constituídos
por pessoas cujas cotações são muito diferentes.
Exercício 25
Competências de comunicação oral
O questionário a que respondeu mede as suas competências em
três domínios: 1 capacidade para transmitir informação 2 capacidade
de persuasão 3 capacidade de escutar e de compreender. Para se
pontuar proceda do seguinte modo:
1. Altere as pontuações das afirmações nºs 1 2 6 e 7. Para o efeito
inverta as pontuações de acordo com a escala de equivalências
seguinte. Mas note: altere apenas as cotações nestas afirmações nas
restantes mantenha as pontuações originais.
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. Transponha todas as pontuações para as tabelas seguintes. Faça as
somas e as divisões.
Capacidade
para transmitir informação
Capacidade
de persuasão
Capacidade de escutar
e de compreender
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
4
3
2
8
5
6
9
7
Some
Some
Some
Divida por 4
Divida por 3
Divida por 2
Não esqueça: nestas afirmações deve inverter as pontuações.
slide 75: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
75
3. Some as pontuações obtidas nas três dimensões e divida por 3.
Assim obtém a cotação global em capacidade de comunicação oral.
Capacidade de comunicação oral global
Dimensões Pontuação
Capacidade para transmitir informação
Capacidade de persuasão
Capacidade de escutar e de compreender
Some
Divida por 3
4. Compare as suas cotações com as obtidas num estudo realizado com
201 gestores espanhóis veja tabela seguinte. Em que grupo se situa o
leitor
Pontuações obtidas com 201 gestores espanhóis
1
Excelentes
comunicadores
Capacidade para transmitir informação
Capacidade de persuasão
Capacidade de escutar e de compreender
Capacidade de comunicação oral global
4.2
4.6
4.2
4.1
Comunicadores
médios
Capacidade para transmitir informação
Capacidade de persuasão
Capacidade de escutar e de compreender
Capacidade de comunicação oral global
3.7
3.7
3.5
3.9
Fracos
comunicadores
Capacidade para transmitir informação
Capacidade de persuasão
Capacidade de escutar e de compreender
Capacidade de comunicação oral global
3.3
3.4
3.2
3.3
1
Large e Giménez 2006.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é formador ou docente pode usar este questionário num
exercício prático. Pode proceder do seguinte modo:
Solicite a cada membro do grupo/turma que responda ao questio-
nário.
Recolha as pontuações de todas as pessoas e calcule a média do
grupo/turma em cada uma das três dimensões mais a capacidade
de comunicação oral global.
Exponha as médias do grupo/turma em lugar visível para que
cada pessoa se possa posicionar.
Suscite a discussão juntando as pessoas em grupos. Constitua
grupos de pessoas com cotações diferentes. Verifique se o modo
como as pessoas participam na discussão está relacionado com
as respetivas pontuações. Será que por exemplo as pessoas com
menores capacidades de persuasão são menos convincentes e os
seus argumentos menos aceites pelos restantes membros do
grupo
Procure também que as pessoas comparem as suas cotações com
as pontuações obtidas no estudo antes citado realizado com 201
gestores espanhóis.
Convide as pessoas a compreenderem as razões pelas quais
denotam pontuações eventualmente inferiores às desejáveis.
Fomente nas pessoas a discussão acerca do modo como estas
competências podem ser melhoradas.
Nota final
Se o leitor desejar avaliar outra pessoa reformule as afirmações do
modo que a seguir se propõe. Suponha por exemplo que é gestor e
pretende avaliar as capacidades de um seu colaborador.
slide 76: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
76
A afirmação
não se aplica
rigorosamente
nada a esse
colaborador
Em geral
a afirmação
não se aplica
a esse
colaborador
A afirmação
aplica-se
um pouco
a esse
colaborador
A afirmação
aplica-se
a esse
colaborador
A afirmação
aplica-se
completamente
a esse
colaborador
1
2
3
4
5
1. Quando as pessoas lhe colocam uma questão ele tem que responder
várias vezes para que elas fiquem satisfeitas com a sua resposta.
2. Quando fala a outras pessoas de um determinado facto há aspetos
que ficam mal esclarecidos.
3. Quando as outras pessoas lhe sugerem modos de ele melhorar
o seu trabalho ele compreende sempre essas sugestões.
4. Quando faz uma apresentação em público é capaz de persuadir
as pessoas que o ouvem.
5. Quando ouve alguém é capaz de distinguir um facto da opinião pessoal.
6. Quando tenta descrever o ponto de vista de outra pessoa
tem dificuldade em ser claro.
7. Tem dificuldades em saber se as outras pessoas compreenderam
o que ele disse.
8. Quando faz uma apresentação em público fala de modo claro
e faz-se compreender.
9. Quando faz uma apresentação em público expressa e defende bem
os seus pontos de vista e argumentos.
Exercício 26
Apreensão comunicacional
O questionário a que respondeu mede a sua apreensão comunica-
cional em quatro domínios: 1 comunicação interpessoal ou conversas
2 apresentações em público 3 discussões em grupo 4 participação
em reuniões. A apreensão significa o grau em que o leitor fica ansioso e
tenso quando tem que comunicar nessas quatro situações. Proceda de
acordo com as instruções seguintes:
1. Altere as pontuações das afirmações nºs 4 5 6 7 10 12 13 15 19
20 21 e 22. Para o efeito inverta as pontuações de acordo com a escala
de equivalências seguinte. Mas note: altere apenas as cotações nestas
afirmações nas restantes mantenha as pontuações originais.
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. Transponha todas as pontuações para as quatro tabelas seguintes.
Faça as somas.
Apreensão
nas discussões em grupo
Apreensão perante a
participação em reuniões
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
5
6
9
10
13
14
17
18
21
22
Some
Some
Não esqueça: nestas afirmações deve inverter as pontuações.
slide 77: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
77
Apreensão na comunicação
interpessoal
ou nas conversas
Apreensão
nas apresentações
em público
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
3
4
7
8
11
12
15
16
19
20
23
24
Some
Some
Não esqueça: nestas afirmações deve inverter as pontuações.
3. Some as pontuações obtidas nas quatro dimensões. Assim obtém a
cotação em apreensão comunicacional global. Coloque todas as pontua-
ções no quadro seguinte. Compare-as com as obtidas em estudos
realizados com pessoas de vários países. Procure responder às seguin-
tes questões:
4. Como se posiciona o leitor
5. Se encontra diferenças serão elas resultantes da sua profissão Ou
terão outros fundamentos
6. Quais as razões pelas quais os vendedores apresentam cotações
abaixo da média
7. Quais as razões pelas quais as pontuações relativas aos japoneses
são mais elevadas Como encara isso à luz da cultura nipónica Para o
efeito veja o livro de Rego e Cunha sobre gestão transcultural de recur-
sos humanos.
1
Procure também compreender na Caixa 2.6 do Capítulo
2 as diferenças entre culturas de contexto forte e.g. Japão e de con-
texto fraco e.g. EUA.
1
Rego e Cunha 2009.
8. Compare agora as suas pontuações com as cotações de pessoas de
outro sexo. Se é mulher a sua pontuação na apreensão perante as
apresentações em público é superior à dos homens Se for o caso não
se surpreenda pois alguns estudos corroboram essa tendência.
2
Caso
contrário não se surpreenda também: em determinadas matérias algu-
mas mulheres são mais próximas da média dos homens – e vice-versa
Compare as suas cotações com
as obtidas noutros estudos
Pontuações obtidas por Richmond e McCroskey
3
com indivíduos norte-americanos
Pontuações obtidas num estudo de Pribyl e seus
colaboradores
4
abarcando estudantes japoneses
Pontuações obtidas num estudo de Pitt e seus
colaboradores
5
com 113 vendedores industriais
de 6 países da Ásia e da Europa
Pontuações por si obtidas
Dimensões
Apreensão perante as discussões em grupo
12.4 19.4 15.4
Apreensão perante a participação em reuniões
13.6 20.1 16.4
Apreensão perante a comunicação
interpessoal conversas
12.2 17.2 14.5
Apreensão perante as apresentações em público
15.9 20.4 19.3
Apreensão comunicacional global
soma das 4 cotações anteriores
54 76.7 65.6
2
Penley et al. 1991 Pribyl et al. 1998.
3
Richmond e McCroskey 1995 citado em Pribyl et al. 1998.
4
Pribyl et al. 1998.
5
Pitt et al. 2000.
slide 78: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
78
9. Leia na parte inicial do Capítulo 7 algumas considerações sobre esta
matéria.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é formador ou docente pode usar este questionário num
exercício prático complementando-o com outras atividades. Eis uma
possibilidade:
Convide as pessoas a participarem em discussões em grupo e a
fazerem apresentações perante o grupo/turma.
Registe os comportamentos dessas pessoas ou sugira a cada
pessoa que faça registos sobre as outras.
Aplique este questionário a todas as pessoas e ajude-as a calcula-
rem as respetivas cotações.
Calcule a média da turma/grupo nas quatro dimensões e na apreen-
são comunicacional global.
Encontre um modo de relacionar as pontuações das pessoas com
os registos antes feitos sobre os respetivos comportamentos
comunicacionais. Convide-as a relacionarem a sua apreensão com
o modo como se comportaram nas várias atividades comunica-
cionais.
Fomente a discussão entre as pessoas de modo que compreen-
dam as causas dos seus níveis de apreensão e as consequências
para as suas vidas pessoal e profissional.
Exercício 27
Qual o seu grau de dificuldade
em fornecer feedback
O questionário a que respondeu procura medir o grau em que o lei-
tor tem maior ou menor dificuldade em proporcionar feedback aos seus
colaboradores. Este feedback é muito importante pois os seus colabora-
dores só poderão melhorar o seu desempenho se receberem informação
acerca do modo como têm executado o trabalho. Uma das funções de
qualquer chefia é precisamente a de fornecer essa informação veja sec-
ção «Proporcionar feedback» no Capítulo 7. Proceda do seguinte
modo:
1. Some todas as pontuações.
2. Compreenda em que patamar se situa tomando em atenção o
esquema seguinte.
O leitor sente
em proporcionar aos seus colaboradores.
elevado desconforto
feedback
O leitor sente
em proporcionar aos seus colaboradores.
moderado desconforto
feedback
O leitor sente
em proporcionar aos seus colaboradores.
pouco ou nenhum desconforto
feedback
67-90 pontos
43-66 pontos
18-42 pontos
3. Por conseguinte quanto mais baixa a sua pontuação maior é o seu
desconforto. Ou seja: maior será a sua dificuldade em fornecer feedback
negativo aos seus colaboradores.
4. Reflita sobre as razões da sua pontuação.
5. Relacione esta pontuação com as suas cotações nos exercícios nºs
13 e 14 relativos à assertividade. Por exemplo o leitor é assertivo e não
sente desconforto em facultar feedback aos seus colaboradores Ou é
pouco assertivo e também sente tal desconforto
slide 79: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
79
6. Compare-se com outras pessoas para melhor compreender se existe
alguma relação entre a assertividade e esta competência para propor-
cionar feedback.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é formador ou docente pode usar este questionário num
exercício prático complementando-o com outras atividades. Eis uma
possibilidade:
Convide as pessoas a preencherem o questionário e a calcularem
a respetiva cotação.
Recolha as cotações e calcule a média do grupo/turma.
Faculte essa média de modo que as pessoas possam comparar-
-se com a mesma.
Crie grupos de discussão – uns compostos apenas por pessoas
com elevado desconforto outros contendo pessoas com fraco
desconforto. Pode também criar grupos mistos.
Estimule a discussão sobre as razões das pontuações das pes-
soas e as suas potenciais consequências para a atividade de lide-
rança. Encoraje as pessoas a compreenderem a eventual relação
entre as pontuações neste questionário e as cotações obtidas nos
questionários 13 e 14 sobre assertividade.
Exercício 28
Feedback ascendente na sua organização
Se o leitor respondeu ao questionário na qualidade de colaborador
que se pronunciou sobre o superior o questionário mede o grau em que
o seu superior se mostrou aberto nos últimos seis meses ao feedback
provindo dos colaboradores. Se respondeu acerca de si próprio como
gestor o leitor procedeu a uma autoavaliação sobre a sua propensão
para obter feedback dos seus colaboradores. As instruções seguintes
reportam-se ao primeiro caso mas são igualmente aplicáveis ao
segundo.
Sugerimos ao leitor que coloque as suas respostas no quadro
seguinte e as compare com as cotações obtidas num estudo de Smither e
seus colaboradores
1
relativas a cerca de 238 gestores sobre os quais
subordinados se pronunciaram.
Pontuações dos gestores seis meses depois
Pontuações dos gestores inquiridos por Smither e seus colaboradores
Coloque aqui as suas pontuações
1. O meu superior permitiu-me participar nas decisões
que me afetam.
3.8 4.0
2. O meu superior encorajou-me e aceitou pontos
de vista diferentes dos seus.
3.6 3.7
3. De bom grado o meu superior partilhou comigo os
seus conhecimentos e competências especializadas.
3.9 4.0
4. O meu superior mostrou-se realmente acessível
quando precisei de discutir com ele um problema
ou assunto particular.
3.8 4.0
5. O meu superior tomou medidas destinadas a resolver
conflitos e desacordos na equipa.
3.4 3.6
1
Smither et al. 1995.
slide 80: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
80
Pontuações dos gestores seis meses depois
Pontuações dos gestores inquiridos por Smither e seus colaboradores
Coloque aqui as suas pontuações
6. O meu superior aproveitou as minhas competências
quando isso se revelou apropriado.
3.9 4.0
7. O meu superior desafiou-me regularmente a melhorar
continuamente a minha eficácia.
3.6 3.7
8. O meu superior encorajou e facilitou o trabalho
de equipa e a cooperação.
3.6 3.7
9. O meu superior proporcionou-me coaching
e orientação sobre o modo como eu poderia melhorar
o meu desempenho.
3.1 3.3
10. O meu superior congregou os membros da minha
equipa em torno de um objetivo comum.
3.4 3.4
11. O meu superior mostrou claramente quais eram as suas
expectativas relativamente ao desempenho da equipa.
3.5 3.6
12. O meu superior proporcionou-me toda a informação
relevante de que eu necessitava para realizar
eficazmente as minhas funções.
3.5 3.6
13. O meu superior proporcionou-me feedback
atempadamente e de modo específico sobre o meu
desempenho.
3.2 3.3
14. O meu superior cumpriu os seus compromissos.
3.7 3.9
15. O meu superior deu-me poderes para eu tomar
decisões por mim próprio.
4.0 4.1
16. O meu superior fez-me sentir como um membro
valioso da equipa.
4.0 4.0
17. O meu superior tratou-me com dignidade e respeito.
4.2 4.2
18. O meu superior tratou os membros da equipa de modo
justo independentemente da raça religião sexo
ou nacionalidade.
4.3 4.4
19. Sempre que fiz um bom trabalho o meu superior
deu-me conta disso mesmo.
3.6 3.8
20. O meu superior cumpriu os mesmos padrões
das exigências que estabeleceu para comigo.
3.9 4.0
Pontuações dos gestores seis meses depois
Pontuações dos gestores inquiridos por Smither e seus colaboradores
Coloque aqui as suas pontuações
21. O meu superior encorajou os membros da minha
equipa a comunicar de modo franco e honesto.
3.9 4.0
22. O meu superior mostrou sensibilidade às minhas
necessidades pessoais não relacionadas com o trabalho.
4.0 4.1
23. O meu superior ajudou-me a obter os recursos
necessários à realização eficaz do meu trabalho.
3.6 3.7
24. O meu superior realizou e mostrou disponibilidade
para reuniões e encontros comigo.
3.9 3.9
25. O meu superior informou-me da existência
de oportunidades de desenvolvimento pessoal
e encorajou-me a aproveitá-las.
3.2 3.3
26. O meu superior valorizou os contributos de todas
as pessoas independentemente do nível hierárquico
em que se situam.
3.9 4.0
27. O meu superior referiu frequentemente a importância
da qualidade e da melhoria contínua.
3.8 3.9
28. O meu superior solicitou-me feedback acerca
do seu dele desempenho e agiu em conformidade.
3.2 3.3
29. O meu superior encorajou-me a fazer sugestões
e utilizou-as para definir os objetivos do meu trabalho.
3.6 3.8
30. O meu superior utilizou os conhecimentos competências
e capacidades dos membros da minha equipa.
3.8 3.9
A escala usada por Smither e seus colaboradores é ligeiramente diferente da usada aqui.
Por conseguinte importa que o leitor tome as médias apenas como uma referência genérica.
slide 81: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
81
As várias questões podem ser agrupadas de acordo com nove
dimensões.
1
Coloque as pontuações nas nove tabelas seguintes depois
realize as somas e as divisões sugeridas.
Coaching/
/apoio
Comunicação
Criação do espírito
de equipa
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
3
11
8
9
12
10
Some
Some
Some
Divida por 2
Divida por 2
Divida por 2
Justiça
Integridade
e respeito
Participação/
/empowerment
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
17
14
1
18
22
15
Some
Some
Some
Divida por 2
Divida por 2
Divida por 2
Feedback facultado
aos colaboradores
Valorização
dos colaboradores
Empenhamento na qualidade
e na melhoria contínua
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
13
2
7
19
6
28
Some
Some
Some
Divida por 2
Divida por 2
Divida por 2
1
Usaram-se com algumas adaptações apenas dois itens para cada dimensão
embora o questionário contenha maior quantidade.
Transponha as nove cotações para o quadro seguinte. Compare-as
com as obtidas no estudo de Smither e seus colaboradores já referido.
Encontrou diferenças significativas Quais A que se devem Haverá
razões culturais Serão os gestores portugueses menos/mais abertos ao
feedback dos seus colaboradores do que os da amostra norte-americana
de Smither e seus colaboradores
Pontuações dos gestores seis meses depois
Pontuações dos gestores inquiridos por Smither e seus colaboradores
Coloque aqui as suas pontuações
Coaching/apoio
3.5 3.7
Comunicação
3.5 3.6
Criação do espírito de equipa
3.5 3.6
Justiça
4.3 4.3
Integridade e respeito
3.9 4.0
Participação/empowerment
3.9 4.0
Feedback facultado aos colaboradores
3.4 3.6
Valorização dos colaboradores
3.8 3.9
Empenhamento na qualidade e na melhoria contínua
3.4 3.5
Sugestões para gestores
Se o leitor é gestor e pretende saber como os seus colaboradores
o interpretam entregue-lhes o questionário.
Obtenha as respostas mas assegurando o anonimato – sob pena
de eles não responderem francamente.
Calcule as pontuações médias dos colaboradores.
Compare os resultados com os do estudo de Smither e colegas já
referido.
Em que áreas o leitor é melhor ou pior pontuado pelos seus cola-
boradores
slide 82: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
82
Quais as razões pelas quais isso ocorre
Quais as atuações em que pode melhorar
Se o leitor respondeu ao questionário na sua forma de autoavalia-
ção compare essa autoavaliação com a maneira como os seus
colaboradores o avaliam. Em que áreas encontra diferenças A
que se deverão O leitor tem uma imagem de si próprio melhor ou
pior do que a imagem que os seus colaboradores formam acerca
de si
Sugestões para formadores
Se o leitor é formador pode usar este questionário num exercício
prático. Eis uma possibilidade:
Convide as pessoas a preencherem o questionário de autoavalia-
ção e a calcularem a respetiva cotação de acordo com as instru-
ções antes apontadas.
Recolha as cotações e calcule as médias do grupo.
Faculte essas médias de modo que os formandos se possam
posicionar perante elas.
Crie grupos e fomente a discussão sobre as pontuações as suas
causas e as consequências.
Se os formandos forem gestores convide-os a entregarem o ques-
tionário aos respetivos colaboradores e a recolherem as respostas
de modo anónimo.
Procure que os formandos comparem as autoavaliações com as
avaliações facultadas pelos respetivos colaboradores.
Exercício 29
Nível de apreensão
na comunicação escrita
O questionário a que respondeu mede o seu nível de apreensão na
comunicação escrita. A apreensão é o grau de nervosismo e ansiedade
que uma pessoa experimenta quando tem que escrever ou pensa que
terá que fazê-lo. Para se pontuar proceda do seguinte modo:
1. Altere as pontuações das afirmações nºs 1 2 3 5 9 10 14 15 e 16.
Para o efeito inverta as pontuações de acordo com a escala de equiva-
lências seguinte. Mas note: altere apenas as cotações nestas afirma-
ções nas restantes mantenha as pontuações originais.
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. Transponha todas as pontuações para a tabela seguinte. Faça a
soma. Assim calcula a sua apreensão em comunicação escrita.
Afirmações Cotação Afirmações Cotação
1
9
2
10
3
11
4
12
5
13
6
14
7
15
8
16
Some
Não esqueça: nestas afirmações deve inverter as pontuações.
slide 83: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
83
3. Veja na figura seguinte qual o seu nível de apreensão. Em que
patamar se situa
4. Note que as pessoas com elevada apreensão podem sentir-se nervo-
sas e receosas da avaliação que outros poderão fazer da sua escrita.
Tendem também a evitar funções que requeiram essa competência
comunicacional.
5. No extremo oposto estão as pessoas com uma fraca apreensão.
Contrariamente ao que seria presumível uma tal tendência pode não ser
desejável do ponto de vista da melhoria das competências de escrita.
Estas pessoas poderão a não estar motivadas para ouvir ou ler cuida-
dosamente as incumbências de escrita que lhes são atribuídas b não
prestar a devida atenção a datas de conclusão de documentos c
prestar menor atenção aos critérios de avaliação do material que escre-
vem e d negligenciar sugestões de melhoria que possam ser-lhes diri-
gidas.
6. O desejável parece ser pois um nível moderado de apreensão.
59-80 pontos
38-59 pontos
16-37 pontos
Elevada apreensão
Moderada apreensão
Baixa apreensão
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar este questionário num
exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Convide as pessoas a escreverem durante dez minutos um texto
sobre um dado tema.
Decorridos os dez minutos convide as pessoas a preencherem o
questionário.
Faculte-lhes as instruções para que possam calcular a cotação em
apreensão na escrita.
Recolha as cotações individuais e calcule a pontuação média do
grupo/turma.
Exiba essa média de modo que as pessoas possam posicionar-se
perante ela.
Crie grupos de discussão e encoraje as pessoas a discutirem a
relação entre a cotação obtida no questionário e os sentimentos
experimentados quando foram convidadas a escrever o texto
durante aqueles dez minutos.
Convide as pessoas a refletirem sobre as causas e as consequên-
cias da apreensão na comunicação escrita.
slide 84: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
84
Exercício 30
Bloqueios perante a comunicação escrita
O questionário a que o leitor respondeu mede cinco categorias de
bloqueio na escrita:
1. O bloqueio nas atitudes representa o modo como sente e encara
a sua escrita.
2. O bloqueio perante a complexidade mede a sua maior ou menor
capacidade para lidar com material complexo.
3. O bloqueio na redação revela a tendência para não redigir pre-
maturamente o texto.
4. O atraso representa a incapacidade para cumprir prazos.
5. O bloqueio puro significa a incapacidade de escrever.
Para calcular as suas cotações nestas cinco dimensões proceda do
seguinte modo:
1. Altere as pontuações das afirmações nºs 6 18 e 20. Para o efeito
inverta as pontuações de acordo com a escala de equivalências
seguinte. Mas note: altere apenas as cotações nestas afirmações nas
restantes mantenha as pontuações originais.
Pontuação original 1 2 3 4 5
Pontuação nova 5 4 3 2 1
2. Transponha todas as pontuações para as cinco tabelas seguintes.
Faça as somas e as divisões.
Bloqueio
nas atitudes
Bloqueio
da complexidade
Bloqueio
da redação
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
1
2
4
6
7
9
15
12
13
18
16
19
20
Some
Some
Some
Divida por 5
Divida por 4
Divida por 4
Não esqueça: nestas afirmações deve inverter as pontuações.
Atraso/
/adiamento
Bloqueio puro
incapacidade de escrever
Afirmação nº Pontuação Afirmação nº Pontuação
3
5
8
10
11
14
17
Some
Some
Divida por 2
Divida por 5
slide 85: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
85
3. Insira as cinco pontuações no quadro seguinte. Some-as assim
obtendo a sua cotação global em bloqueio na escrita. Note que quanto
mais elevadas são as suas cotações maiores são os seus bloqueios na
escrita e mais dificuldade terá em levar a cabo essa tarefa comunicacio-
nal.
Bloqueio global
Dimensões Pontuação
Bloqueio nas atitudes
Bloqueio perante a complexidade
Bloqueio na redação
Atraso
Bloqueio puro
Some
Divida por 5
4. Compare as suas cotações com as de outras pessoas. Qual a dimen-
são em que denota maior bloqueio
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar este questionário num
exercício prático. Proceda de acordo com as sugestões apresentadas
para o exercício 26. Ajude as pessoas a compreenderem a relação entre
a apreensão exercício 26 e os bloqueios identificados neste exercício.
Exercício 31
A utilização do correio eletrónico
Compare as suas respostas com as médias obtidas num estudo rea-
lizado por Dawley e Anthony
1
veja quadro seguinte. Reflita sobre as
eventuais diferenças e as razões das mesmas. Pode também comparar
as suas respostas com as de outras pessoas. Em que áreas sente mais
dificuldades Como poderão ser ultrapassadas
Médias obtidas no estudo realizado por Dawley e Anthony
Coloque aqui as suas respostas
1. Sinto-me sobrecarregado com a quantidade de correio
eletrónico que recebo por dia.
4.22
2. O correio eletrónico pode reduzir a quantidade de reuniões
e de conversas telefónicas.
3.97
3. Sinto que sou capaz de comunicar eficazmente através do correio
eletrónico.
3.87
4. O correio eletrónico é uma boa ferramenta de gestão
do tempo.
3.71
5. O correio eletrónico ajuda-me a ser mais eficiente.
3.53
6. Sinto que recebo demasiado correio eletrónico.
3.51
7. Os outros colaboradores da minha organização necessitam
de mais formação para usarem melhor o correio eletrónico.
3.41
8. Na minha organização o correio eletrónico deveria ser usado
mais frequentemente.
3.23
9. Necessito de mais formação para usar melhor o correio
eletrónico.
2.68
1
Para tornarmos o questionário mais ajustado à língua portuguesa usamos escalas
cujos conteúdos semânticos nem sempre foram os mesmos que os usados por
Dawley e Anthony 2003. Por conseguinte sugere-se ao leitor que tome as médias
obtidas nesse estudo como meramente ilustrativo e como factor de discussão e
reflexão.
slide 86: Comunicação Pessoal e Organizacional – Manual de Exercícios www.silabo.pt
86
Sugestões para gestores
Se como gestor o leitor pretende compreender com as pessoas
encaram o correio eletrónico na sua organização pode proceder do
seguinte modo:
Aplique o questionário aos membros da sua organização.
Assegure o anonimato das respostas.
Recolha as respostas e calcule as médias para a globalidade da
organização assim como as médias em cada uma das unidades
ou departamentos da organização.
Compare os resultados com os do estudo de Dawley e Anthony.
Identifique as unidades organizacionais em que há mais problemas
na utilização do correio eletrónico.
Identifique os modos de lidar com esses problemas.
Sugestões para docentes e formadores
Se o leitor é docente ou formador pode usar este questionário num
exercício prático. Proceda do seguinte modo:
Convide as pessoas a responderem ao questionário.
Recolha as respostas e calcule as médias do grupo/turma.
Faculte essas médias às pessoas.
Crie grupos de trabalho combinando em cada grupo pessoas com
diferentes pontuações.
Convide as pessoas que sentem mais problemas na utilização do
correio eletrónico a compreenderem as razões pelas quais outras
pessoas não sentem os mesmos problemas. Ou seja: procure que
uns aprendam com os outros.
FIM