Slide 1: Pai Nosso
Slide 2: A Liturgia convida-nos
a reflectir sobre um dos elementos essenciais da vida cristã e do seguimento de Cristo:
a ORAÇÃO.
Mas o que é Oração?
Como fazê-la?
As leituras dão-nos dois exemplos concretos: Abraão e Jesus.
Na 1ª Leitura, ABRAÃO reza, intercedendo por Sodoma e Gomorra.
(Gn 18,20-32)
Slide 3: É a primeira vez na Bíblia que um homem inicia uma conversa com Deus. É um DIÁLOGO com Deus, humilde, reverente, respeitoso,
mas também cheio de confiança, de ousadia e de esperança.
Não foi a repetição de fórmulas decoradas ou lidas, mastigadas à pressa,
mas um diálogo no qual apresenta a Deus as suas inquietações, dúvidas, anseios
e tenta perceber os projectos de Deus para o mundo e para os homens.
Slide 4: A 2ª Leitura convida-nos a viver de forma renovada, pois fomos libertados
pela obra redentora de Cristo na Cruz. (Cl 2,12-14)
No Evangelho, JESUS reza e ensina a rezar.
(Lc 11,1-13)
Lucas é o evangelista da oração de Jesus.
O texto não quer ensinar uma nova fórmula fixa,
mas propor o espírito que deve estar presente em todas as orações.
Uma conversa de filho para Pai.
Slide 5: 1. A Introdução apresenta o contexto em que Jesus ensinou o Pai Nosso.
- Jesus estava rezando...
- Os Apóstolos, impressionados, pedem: "Ensina-nos a rezar..."
- Jesus responde: "Quando rezardes, dizei: PAI NOSSO..."
2. A Oração:
- "Pai nosso..."
- Que imagem temos de Deus?
De um patrão exigente, um juiz severo, do qual se deve ter medo?
= Deus é PAI... é Nosso
Slide 6: - "Santificado seja o vosso nome..."
"Glorificado seja o vosso Santo nome" seria mais exacto...
Quando? Quando é ovacionado com salva de palmas?
ou quando a Salvação alcança o coração de todos?
- "Venha a nós o vosso Reino.."
- Reino de Justiça, de Amor, Paz, de Liberdade...
Slide 7: - "Dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento..."
- Todos precisamos do pão... e as coisas necessárias para uma vida digna.
Isso não dispensa o nosso esforço e o nosso trabalho.
- "Nosso" = "de todos..."
- "Perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos..."
- Não é possível rezar o Pai Nosso, tendo ódio no coração...
Muitas vezes, o amor e a união só são possíveis pelo caminho do perdão...
Slide 8: Sobretudo o abandono da fé... dos projectos de Deus...
para abraçar o espírito do mundo...
3. Duas Parábolas completam:
- A 1ª salienta a eficácia da Oração perseverante:
O "Amigo inoportuno" é atendido: "Pedi e recebereis..."
- A 2ª convida à Confiança em Deus: lembra o amor de pai...
"Se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos,
quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que O pedirem..." - "Não nos deixeis cair em tentação...":
Slide 9: + Não basta rezar... devemos rezar como convém...
A Oração deve unificar a vida de um homem com Deus...
deve impregnar a vida de cada dia... não é uma "gaveta"...
- Que dizer de orações "milagrosas", "orações de poder?"
- Das orações comerciais: "dou, se me deres?"
- Dos decepcionados, quando não são atendidos?
Slide 10: + O Valor da Oração não está condicionado:
- Ao tamanho da vela...
- Ao número de vezes...
- Ao comprimento da fita...
- Ao número de nós...
- À fórmula milagrosa
- Ao lugar...
- Ao Santo que invocamos.
Mas ao espírito
de FÉ e AMOR com que a fazemos...
REZAR: É um DIÁLOGO familiar com Deus,
que brota de um acto de fé e de um acto de amor e
que nos leva a entrar no Plano de Deus: "Seja feita a vossa vontade..."
Slide 11: REZAR: Não é apenas orar com os lábios, mas também com a inteligência, com o coração
e com toda a nossa vida...
* Temos tempo para rezar?
Só nos momentos de apuro, como um pronto-socorro?
E Você, Pai (ou mãe) reza devotamente com Deus,
a ponto provocar o pedido:
"Ensina-me a rezar?"
A Oração está marcando de facto a nossa vida, de modo a impressionar também os que aqui não vêm,
percebendo em nós a alegria de alguém se encontrou com Deus na oração? Se ainda não o conseguimos...
repitamos a oração dos apóstolos:
"Senhor, ensina-nos a rezar..."
Slide 12: Devemos programar as normas de piedade que são encontros de amor mercados com Deus e a Virgem Maria.
Elas são o suporte para que a nossa vida seja uma oração contínua. Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS
Adaptado por P. Alex 25.07.2010