slide 1: 1
NOTAS SOBRE REDAÇÃO E EDIÇÃO
Vittorio Pastelli
O conceito de texto definitivo não corresponde senão à religião ou ao cansaço.
Jorge Luis Borges
O que motivou a produção dos verbetes que seguem foi a prática diária do contato entre
redatores autores tradutores e pessoal ligado à edição do material. Com o tempo nota-se
que os atritos são mais ou menos os mesmos independentemente do conteúdo produzido e
que alguns poucos cuidados podem reduzi-los drasticamente.
ABREVIATURA
Se uma expressão for muito usada em um texto crie para ela uma abreviatura indicando-a
entre parênteses depois da primeira ocorrência. Desse ponto em diante use apenas a
abreviatura. De resto nunca espere que o leitor saiba a que uma abreviatura se refere.
Assim órgãos públicos e outros conhecidos por abreviaturas devem ter seus nomes escritos
por extenso em sua primeira ocorrência no texto.
Por exemplo:
Nunca escreva: O Iphan tombou o monumento x.
Escreva: O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Iphan tombou...
ADJETIVO
Evidentemente é parte essencial de qualquer texto. A advertência aqui é sobre os adjetivos
que formam frases feitas e de baixo valor informativo:
carreira brilhante
críticas duras
vaia estrepitosa
trabalho excepcional
consequência imprevisível
experiência inaudita
fonte inesgotável
efeito interessante
resultado surpreendente
velocidade vertiginosa
doação vultosa
Cuidado com eles: esticam o texto afugentam o leitor nada informam e trivializam o
estilo. Em lugar desses termos vagos prefira sempre informação. Por exemplo é melhor
slide 2: 2
escrever que a escultura de fulano foi vendida por dois milhões de reais que dizer que ela
foi vendida por uma quantia vultosa.
Outra sugestão é evitar pendurar muitos adjetivos em um mesmo substantivo o que torna o
texto arrastado e aumenta o risco de ocorrência de frases feitas. Sempre que a
caracterização de um objeto exigir mais de dois adjetivos procure criar uma nova frase que
a complete.
ASPAS
Muitas vezes o uso de aspas é um meio fácil de o autor escapar de uma explicação difícil
ou demorada. Mais interessante e informativo é desenvolver o conceito e usar metáforas
explicativas.
Aspas são comuns em títulos de matérias de jornal porque o pessoal de edição tem pouco
espaço para escrever. Isso rende frases como
Autor "tortura" espectador Brasil "se rende" a novo filme de fulano
No corpo do texto você não tem problema de falta de espaço. Procure assim a palavra ou
expressão que explica exatamente o que você quer dizer e não recorra às aproximações
fáceis usando termos entre aspas.
Outra coisa: não use do recurso das aspas para expressar ironia. Prefira sempre dar
informação mais objetiva.
Por exemplo:
Em lugar de: Fulano fez então uma exposição "individual" em...
Prefira: Apesar de chamada individual a exposição de fulano foi compartilhada...
Isso informa melhor o leitor e cria a oportunidade de crítica objetiva sem entrelinhas e
comentários que só poderiam ser compreendidos por um grupo de pessoas muito restrito.
CLAREZA
Falta de clareza em um texto deriva de uso de palavras inexistentes de palavras com várias
acepções sem indicação da acepção pretendida de neologismos não explicados de
metáforas obscuras de expressões apresentadas em ordem invertida sem contar é claro da
ignorância do assunto por parte do autor. Neologismos metáforas e ordem de expressões
são tratados em verbetes separados. Aqui damos um exemplo no qual tudo isso acontece.
O traço mnêmico insignificante e significante a um só tempo traça itinerários no quiasma
de figura e figural: associativamente a figura surgente pende do traço assim do figural
que saltando a hiância necessária à sua própria constituição vai e volta pelo campo da
visão.
Note que
hiância - não existe em português
mnêmico - é o mesmo que mnemônico
surgente - é o mesmo que nascente consignado no Michaelis não consignado no Aurélio
figural - é "simbólico" Michaelis é "que serve de figura" Aurélio
quiasma - tem vários sentidos cruzamento cruz em "x" construção sintática anormal
Ou seja "quiasma" e "figural" podem ser coisas bem diferentes e não há indicação da
acepção pretendida pelo autor "mnêmico" e "surgente" poderiam ser trocadas por palavras
slide 3: 3
mais correntes sem perda de significado e "hiância" não existe na língua culta. Essas
dificuldades geram outras. Por exemplo: o que significa "pender" com relação a "figural"
Tudo isso torna a frase muito difícil de entender e impossível de traduzir.
Jamais escreva assim.
CRÍTICA OU DIVULGAÇÃO
Todo texto tem um caráter de divulgação é claro pois pretende ser uma peça autônoma
que exponha as ideias de seu autor. Às vezes a palavra "divulgação" é entendida com
sentido pejorativo como "trivialização" "superficialização" ou "vulgarização". Mas nada
exige que se a entenda assim. Um texto pode ser crítico em altíssimo nível e ao mesmo
tempo ser de tal forma bem escrito que é possível usá-lo como peça de divulgação do
assunto em pauta. O objetivo das sugestões coligidas aqui é justamente superar essa falsa
dicotomia entre crítica e divulgação.
DOCUMENTO ELETRÔNICO
A maioria das pessoas escreve hoje em computador e usa predominantemente o programa
Word da Microsoft. O problema é que existem várias versões desse programa e o texto
gerado em Word deverá se publicado em papel ou em meio eletrônico passar por outros
programas e sofrer conversões de formato. Dessa forma siga algumas regras práticas:
1. sempre salve o arquivo em formato RTF Rich Text File. Ele não dá os problemas de
conversão comuns nos arquivos DOC ou DOCX. Outra alternativa é exportá-lo diretamente
do editor de texto para o formato PDF.
2. se notas de rodapé são essenciais numere-as no corpo do texto e no fim deste em um
item "Notas" apresente-as. Não use as notas de rodapé do Word pois em muitas
conversões de formato elas são perdidas ou ficam fora do lugar pretendido.
3. se usar tabelas nunca use o comando "mesclar células" pelo mesmo motivo do item 2.
4. se o texto contiver figuras indique-as no corpo do texto mas não as insira no
documento.
5. faça sempre dois backups de seus arquivos. Melhor ainda se um deles for na Internet.
6. na dúvida consulte o profissional relevante da editora para onde o texto será remetido.
ÊNFASE
Idealmente o texto deve se encarregar da ênfase sem sinais gráficos. Em todo caso se isso
estiver fora de seu alcance use o termo a enfatizar em itálico.
EXPRESSÕES A EVITAR
Aqui está uma pequena lista de expressões que embora consignadas no português apenas
aumentam a extensão de um texto sem lhe acrescentar conteúdo além de prejudicar sua
fluência. São indicadas a expressão e uma alternativa mais fluente e curta.
A fim de.... Use "para"
A partir de.... Só use com valor temporal. Se não use "com base em".
A respeito de.... Use "sobre"
Através de.... Só use com o sentido de "transpassar". Se não use "por" "mediante".
Com o objetivo de.... Use "para"
slide 4: 4
Como todos sabem Como é de esperar Ao contrário do que se supõe Dizem que e
assemelhados.... São expressões que além de criar expectativas que poderão não se
cumprir nada informam de fato e supõem que o autor conhece bem os seus leitores o que é
falso.
Com relação a.... Use "sobre"
Consiste em.... Use "é"
Constitui.... Use "é"
De acordo com.... Use "segundo"
Devido a.... Use "em razão de"
De modo a.... Use "para"
Durante o.... Use "no"
Enquanto.... Evite usá-lo no lugar de "como" Enquanto arte seu trabalho é fraco. Isso
pode gerar ambiguidade como no exemplo "O Brasil tem de se entender enquanto
miscigenado" de Carlinhos Brown.
Fazer com que.... Suprima o "com".
Inclusive.... Só use com o sentido de "incluindo". Se não use "até" ou "também".
No interior de.... Use "em" ou "dentro de"
Possuir.... Quando o sujeito do verbo for uma pessoa use "ter". Se o sujeito do verbo for
um objeto prefira "exibir" ou "apresentar" já que objetos não sendo dotados de vontade
não possuem coisa alguma.
Sendo que... Use apenas "e".
EXPRESSÕES COMUNS MAS ERRADAS
A nível use "em nível".
Ao invés quando usado como "em vez". "Ao invés" é "ao contrário".
Como sendo apenas suprima e não use nada em seu lugar.
Considerar como uma expressão redundante.
Em função de use "em virtude de" "por causa de" "por".
Enquanto que uma expressão redundante.
Face a frente a use "ante" "diante de" "em face de" "em vista de".
Implicar em suprima o "em" já que "implicar" é transitivo direto.
Onde quando usado como "no qual". "Onde" só deve ser usado com referência a lugares.
Sob um ponto de vista use "de um ponto de vista".
Sob um prisma use "por um prisma".
EXPRESSÃO EM OUTROS IDIOMAS
Evite. Use apenas se a língua portuguesa não fornecer nada equivalente e certifique-se de
que a expressão é bem conhecida e não restrita a um pequeno grupo de usuários. Grafe-a
sempre em itálico.
EXTENSÃO DO TEXTO
Em Alice no país das Maravilhas a protagonista Alice chega à casa do Chapeleiro Maluco
e diz a ele que tem algo para contar mas não sabe como. Recebe então a instrução:
"Comece pelo início chegue ao fim e então pare".
Lembre-se de que um texto de catálogo tem como uso principal a divulgação do assunto ou
do artista ou do grupo de artistas para estudantes jornalistas outros artistas e visitantes da
exposição. Portanto quanto mais enxuto o texto quanto mais preciso mais direto melhor
slide 5: 5
para o leitor seja ele um apreciador formado seja ele um neófito nas artes visuais. A
mesma observação vale para textos conceptivos de exposições ou de eventos textos que
acompanham programas etc. Ou seja delimite o assunto deixe claro desde o início qual a
direção em que você o desenvolverá e evite a pretensão de abarcar assuntos demais em uma
mesma peça de texto. Sinteticamente "comece pelo início chegue ao fim e então pare".
Se é necessário um texto mais longo que mostre em detalhe as filiações intelectuais
artísticas históricas ou outras quaisquer do autor ou autores é interessante dividi-lo em
itens reservando o primeiro para uma exposição curta. Essa sugestão é especialmente
importante para os meios eletrônicos dado que o tempo de leitura diante da tela do
computador é muito inferior ao tempo que pode ser gasto diante do papel sem cansaço
visual. Veja também "Laudas" e "Meios eletrônicos"
FRASE CURTA
Frases longas raramente funcionam bem com o leitor pois exigem muita memorização
concordâncias e correlações de verbos difíceis e pontuação complexa. O ideal é escrever
frases diretas sem apostos com poucas subordinadas. Se um longo aposto é necessário o
melhor é colocá-lo em uma nova frase. Se uma sentença precisar de mais de uma
subordinada divida-a em duas. Se essas sugestões são importantes quando o texto vai ser
publicado em um catálogo ou revista em meios eletrônicos elas se tornam absolutamente
essenciais. Tanto na Internet como em mídias físicas os textos devem ser curtos e suas
frases também devem ser curtas.
Por exemplo:
Em vez de escrever:
Fulano desenvolveu a maior parte de seus estudos —aí incluindo universidade e frequência
a ateliês particulares— na cidade de Olinda conhecida por seu meio intelectual
estimulante que desde fins do século 18 atraiu para si nomes importantes da cultura
pernambucana —e não somente dela— que ali desenvolveram trabalhos consistentes e
duráveis que podem hoje ser encontrados em diversas coleções brasileiras.
Escreva:
Fulano cursou a universidade e frequentou ateliês em Olinda conhecida por seu meio
intelectual estimulante. Desde fins do século 18 a cidade atraiu nomes importantes da
cultura tanto pernambucana como de outras localidades. Esses intelectuais desenvolveram
trabalhos que podem hoje ser encontrados em diversas coleções brasileiras.
Veja também "Meios eletrônicos".
JARGÃO
Evite. Se for absolutamente necessário explique-o entre parênteses depois de sua primeira
ocorrência no texto.
LAUDA
A unidade "lauda" é um resquício das máquinas de escrever. Hoje com os computadores é
mais cômodo usar a unidade "toques". O MS-Word da versão 97 para frente dá o número
de toques caracteres + espaços no menu "Ferramentas / Contar palavras".
Todo o processo de concepção gráfica seja de um catálogo livro ou página na Internet fica
muito mais fácil se o pessoal de edição souber de antemão qual a extensão do texto.
slide 6: 6
Assim quando receber a encomenda de um texto e dela constar sua extensão em toques
respeite o limite dado com uma variação de não mais de 10 para mais ou para menos.
MEIO ELETRÔNICO
Existe uma "regra de ouro" para textos em meios eletrônicos: por mais atraente que seja a
tela sete parágrafos ou aproximadamente dois mil toques é o limite que o leitor tolera.
Depois disso ou abandona o texto ou o imprime. Por isso dado que seu texto poderá ser
usado em vários meios comece-o sempre com um item curto informativo e abrangente
que possa ser usado como peça autônoma de apresentação.
MEIO TRABALHO
Uma coisa que não existe. Assim como não existem "quase-livros" ou "quase-revistas" não
existem trabalhos "quase-entregues".
O pior que pode acontecer para a edição de qualquer peça gráfica ou eletrônica é receber do
autor informações como:
"Está aí uma parte do texto. Vão editando e depois eu entrego o resto".
"Dos quatro capítulos estou entregando os dois do meio. Depois eu termino o trabalho".
"Podem deixar que eu trago as fotos mas não sei quantas são".
"As fotos eu já tenho mas não tenho certeza quanto às legendas".
"O texto é quase esse".
"Podem editar o material tranquilos pois só falta uma ou outra coisa que eu entregarei
mais tarde sem atrapalhar".
Atrapalha e muito. E não prejudica apenas a edição. Prejudica o autor que fica sem uma
visão de conjunto do trabalho.
É muito melhor atrasar a entrega de material —desde que claro os envolvidos sejam
avisados— que entregar textos e fotos aos poucos ou entregar informações que poderão ser
modificadas.
METÁFORA E ANALOGIA
Não custa lembrar que metáforas são importantes para a compreensão de ideias novas e
que portanto devem sempre partir do menos conhecido para o mais conhecido.
Um perigo da metáfora é o uso de frases feitas isto é de expressões que se desgastaram
pelo uso e que não têm valor informativo e muito menos estilístico. Veja "Adjetivo"
NEOLOGISMO
Como regra evite. Verifique mesmo se a língua não dispõe de uma palavra que
corresponda ao conceito a ser expresso. Se for verificado que a língua absolutamente não
satisfaz as exigências do texto use o neologismo mas só depois de explicá-lo bem.
NOME PRÓPRIO
Checar a grafia de nomes próprios pode ser impossível para o pessoal envolvido na edição
do texto dada a dificuldade de acesso a fontes. Assim certifique-se de que grafia e
acentuação dos nomes citados estão corretas. Se suas fontes indicam grafias discordantes
indique isso em um bilhete ao editor.
NOSSO
slide 7: 7
O Brasil não é o "nosso país" nem a cultura brasileira é a "nossa cultura". Evite esses
possessivos que dão um ar provinciano e militante ao texto e diga apenas "Brasil" e
"cultura brasileira".
NOTA DE RODAPÉ
Evite sempre que possível deixando-a como último recurso de expressão.
Se o texto da nota for longo crie uma oração dentro do texto. Se for curto por exemplo a
explicitação de uma expressão incomum prefira o parêntese dentro do texto pois isso
facilita a leitura e torna a transposição do texto para a Internet mais fácil. Se a nota for
bibliográfica acrescente ao texto uma bibliografia e se refira a itens dela.
ORDEM DIRETA
Um texto autoral pode em casos extremos vindos de uma exigência do próprio conteúdo
que o autor quer expressar pedir uma ordem invertida pedir frases em que a velha fórmula
"sujeito verbo predicado" tenha de ser transgredida. Mas esses casos são muito raros.
Um exemplo canônico disso é o hino nacional brasileiro. Mesmo sabido de cor pela maioria
das pessoas é completamente obscuro. Por exemplo
Brasil de amor eterno seja símbolo o lábaro que ostentas estrelado.
Só a inversão da ordem já ajuda na compreensão do texto.
Brasil que teu lábaro com estrelas seja um símbolo de amor eterno.
Mas ainda existe o problema do "lábaro". O que Osório Duque-Estrada quis dizer
"Bandeira" ou "estandarte do Exército" Provavelmente "bandeira". Assim mais uma
substituição e o texto se torna compreensível para qualquer pessoa sem qualquer esforço.
Brasil que tua bandeira com estrelas seja um símbolo de amor eterno.
PARA QUEM ESCREVO
Não se deve fazer suposições especiais sobre o leitor. Supor que quem vai ler o texto do
catálogo do folheto da página na Internet tem esta ou aquela formação tem tal ou qual
interesse é um exercício inútil. O mais seguro para seguir uma política de inclusão de
leitores é não supor nada especial e considerar o potencial leitor uma pessoa interessada
em arte mas que nada entenda do assunto e que disponha de formação em nível de segundo
grau. Esse leitor não se ofenderá se você acrescentar a "Marcel Duchamp" um parêntese ou
nota com uma breve informação biográfica: "Artista visual francês 1887-1968". Se ele
conhecer Duchamp não se incomodará com a observação. Se não o conhecer a notinha o
incluirá na esfera dos que podem ao menos situar o artista e portanto das pessoas que
poderão se beneficiar do texto. Tais observações valem em especial quando se tratar de
suportes em artes visuais contemporâneas. Nesse caso tudo deve ser explicado pois você
não deve esperar que um neófito na apreciação de artes entenda expressões como por
exemplo "instalação multimidiática interativa".
PRIMEIRA PESSOA
Evite. A primeira pessoa só deve ser usada em relatos pessoais de grande interesse para o
leitor nos quais o autor do texto se torna mais importante que o assunto abordado. Isso
raramente é o caso.
SUGESTÕES DE EDIÇÃO
slide 8: 8
Todas sem exceção são bem-vindas. Sugira alternativas para título passagens de texto
que no limite poderão ser cortadas e mesmo disposição de texto e ilustração nas páginas.
Suas sugestões poderão nortear decisões agilizando o processo de produção e evitando
consultas constantes entre pessoal de edição e autor.
Lembre-se no entanto de duas coisas:
Primeiro sugestões podem ou não ser seguidas pois tudo depende de detalhes de
produção orçamento tempo etc. que não podem ser previstos. Assim uma relação de
confiança entre autor e pessoal de edição é essencial para um trabalho satisfatório.
Segundo jamais mande instruções no corpo do texto pois isso pode ter como infeliz
resultado a publicação delas.
TRADUÇÃO
Cada vez mais um mesmo texto serve de base para diferentes tipos de publicações. Assim
um texto originalmente pensado para catálogo ou para folheto que acompanha um
espetáculo poderá ser incorporado a um banco de dados ou usado na Internet. Quando se
trata de Internet poderá acontecer de o texto ou parte dele pelo menos sua apresentação
veja "Extensão do texto" vir a ser vertido para um idioma estrangeiro. Nesse caso a
presença de neologismos de construções complexas e de palavras e expressões pouco
usuais pode tornar uma versão completamente inviável. Tendo a possibilidade de versão em
mente use um estilo que possa também em outro idioma expressar perfeitamente suas
ideias. Veja "Adjetivos" "Clareza" "Neologismos" e "Ordem direta".
OBRAS CONSULTADAS
Borges Jorge Luis - Discussão tradução de Claudio Fornari Difel São Paulo 1985.
Ferreira Aurélio Buarque de Holanda - Dicionário eletrônico versão 2.0. Editora Nova
Fronteira Rio de Janeiro 1996.
Folha de S. Paulo - Novo Manual da Redação São Paulo 1992.
Kossovitch Leon - Hélio Cabral coleção Artistas Brasileiros Edusp São Paulo 1995.
Michaelis Português - Moderno Dicionário da Língua - Versão 1.0 DTS Software
Brasil 1998.
Universidade Estadual Paulista Coordenadoria Geral de Bibliotecas Editora Unesp -
Normas para publicações na Unesp volume 1- Artigos de publicações periódicas 5a.
reimpressão. Editora Unesp São Paulo 1994.
Universidade Estadual Paulista Coordenadoria Geral de Bibliotecas Editora Unesp -
Normas para publicações na Unesp volume 3 - Preparação e revisão de textos 5a.
reimpressão. Editora Unesp São Paulo 1994.
Vieira Cássio Leite - Manual de divulgação científica Dicas para cientistas e
divulgadores de ciência Coordenadoria de Comunicação Social da USP São Paulo 1998.